Em
reunião do início da tarde até a noite desta sexta-feira, a diretoria
discutiu o futuro do Flamengo e projetou estratégias de crescimento a
médio e longo prazo. A construção de estádio particular esteve na pauta,
mais fria do que era esperado, depois de semana tumultuada com
protestos no desembarque do time na chegada ao Rio e derrota para o
Santos.
Na quinta colocação do Brasileiro, o Flamengo busca a paz para não
desgarrar do pelotão de cima da tabela. Neste domingo, às 11h, o time
enfrenta o Vitória sem Paolo Guerrero. O atacante peruano tem
estiramento grau 2 na coxa direita e vai parar por pelo menos 15 dias.
Há esperança de tê-lo contra o Botafogo, no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil, dia 16.
No encontro, realizado num hotel no Centro do Rio, a diretoria definiu a
readequação orçamentária, que será levada aos conselhos do clube na
próxima terça-feira. A venda de Vinicius Junior e outros dividendos
fazem o clube projetar receita em 2017 superior a R$ 600 milhões,
recorde na Gávea.
Uma consultoria contratada pelo Flamengo acompanha os trabalhos e vai
preparar relatório com sugestões de melhorias de procedimentos e
metodologia no clube, que vão do patrimônio, passam pelos esportes
olímpicos até o futebol, carro-chefe.
Apesar da apreensão com a queda de rendimento no ano, o futebol esteve
alheio à discussão central da reunião. O diretor de futebol Rodrigo
Caetano participou do encontro com os vice-presidentes e outros
diretores do clube. A mensagem que o departamento de futebol tenta
passar é que não há motivo para maiores preocupações e que o time vai
voltar aos trilhos.
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