A Lagardère
desistiu da disputa da concessão do Maracanã. Nesta quinta-feira, a
empresa francesa informou à Odebrecht, responsável atual pela
administração do complexo, que não está mais interessada em gerir o
equipamento esportivo. Com a desistência, informada inicialmente por "O Globo", encaminha-se como solução a realização de nova licitação.
A
empresa francesa já tinha assinado o pré-contrato para concretização da
negociação, mas agora vê falta de confiança no Governo do Rio para dar o
passo decisivo e assumir o controle do estádio. A outra concorrente da
Lagardère, a GL Events, também já tinha desistido de ficar com o
estádio.
Para
o Flamengo, a desistência da Lagardère vem a calhar. O clube já tinha
dito diversas vezes que não jogaria no Maraca sob administração da
empresa francesa e quer a realização de nova concorrência.
- Deve ter caído a ficha que a economia desse modelo é inviável. O governo tem uma dificuldade de mudar o edital atual. Foi isso que nos fez, de certa forma, desistir. Nossa conta é que dá prejuízo. Ela tinha uma conta que dava lucro, sem o Flamengo - disse o diretor geral do Flamengo, Fred Luz, que participa de palestra na CBF nesta quinta-feira.
O dirigente rubro-negro reforçou o entendimento que o governo deve tomar algumas precauções no processo licitatório.
- As principais preocupações do governo devem ser a preservação e manutenção do estádio. Quem se comprometer deve ter a responsabilidade de cuidar do estádio o tempo todo porque ele é um bem público. A viabilidade econômica é fundamental no processo. O governo não deve querer ganhar dinheiro com o Maracanã, para deixar quem for dar o lance decidir quanto está disposto a dar de dinheiro, depois de garantida a manutenção e preservação do Maracanã - completou Fred.
E o estádio próprio do Flamengo?
- O Flamengo ainda não desistiu do Maracanã. Mas está analisando profundamente a questão do estádio próprio, até para comparar, quando o edital de licitação for lançado, se continuar interessado pelo Maracanã ou não.
O Fluminense ainda não vai se posicionar sobre o assunto.
A Lagardère chegou a iniciar o processo de "imersão" na gestão do Maracanã, ganhando escritório no estádio para se aprofundar a respeito das contas e do trabalho operacional da concessionária. A Odebrecht, que tenta sair da gestão o mais rápido possível, estava no aguardo do Governo do Rio para formulação do aditivo contratual que mudaria o complexo de dono. Mas isso não aconteceu, mesmo após o prazo de 20 dias contado a partir da assinatura do pré-contrato.
Em audiência pública na Alerj, no fim de abril, um representante da Casa Civil do estado disse que todas as opções estavam sendo analisadas. E isso não caiu bem na França, sendo o estopim para a desistência da Lagardère.
- Deve ter caído a ficha que a economia desse modelo é inviável. O governo tem uma dificuldade de mudar o edital atual. Foi isso que nos fez, de certa forma, desistir. Nossa conta é que dá prejuízo. Ela tinha uma conta que dava lucro, sem o Flamengo - disse o diretor geral do Flamengo, Fred Luz, que participa de palestra na CBF nesta quinta-feira.
O dirigente rubro-negro reforçou o entendimento que o governo deve tomar algumas precauções no processo licitatório.
- As principais preocupações do governo devem ser a preservação e manutenção do estádio. Quem se comprometer deve ter a responsabilidade de cuidar do estádio o tempo todo porque ele é um bem público. A viabilidade econômica é fundamental no processo. O governo não deve querer ganhar dinheiro com o Maracanã, para deixar quem for dar o lance decidir quanto está disposto a dar de dinheiro, depois de garantida a manutenção e preservação do Maracanã - completou Fred.
E o estádio próprio do Flamengo?
- O Flamengo ainda não desistiu do Maracanã. Mas está analisando profundamente a questão do estádio próprio, até para comparar, quando o edital de licitação for lançado, se continuar interessado pelo Maracanã ou não.
O Fluminense ainda não vai se posicionar sobre o assunto.
A Lagardère chegou a iniciar o processo de "imersão" na gestão do Maracanã, ganhando escritório no estádio para se aprofundar a respeito das contas e do trabalho operacional da concessionária. A Odebrecht, que tenta sair da gestão o mais rápido possível, estava no aguardo do Governo do Rio para formulação do aditivo contratual que mudaria o complexo de dono. Mas isso não aconteceu, mesmo após o prazo de 20 dias contado a partir da assinatura do pré-contrato.
Em audiência pública na Alerj, no fim de abril, um representante da Casa Civil do estado disse que todas as opções estavam sendo analisadas. E isso não caiu bem na França, sendo o estopim para a desistência da Lagardère.
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