Enfim,
a novela Marcelo Cirino terminou. Mas com final infeliz para o Inter.
Depois de o Flamengo inscrever o atacante na Libertadores com a camisa
29, na tarde desta segunda-feira, a direção colorada confirmou a
desistência na contratação do jogador, justamente no momento que o clube
gaúcho se mostrava mais "esperançoso" para um desfecho positivo. Cirino
se reapresenta ao grupo na quarta-feira.
O imbróglio
que envolvia a negociação com Atlético-PR, Flamengo e o grupo de
investidores Doyyen se arrastava desde dezembro. Entre avanços e
retrocessos, os dirigentes colorados adentraram o fim de semana
motivados com novos desdobramentos a seu favor. Em entrevista após o
Gre-Nal de sábado, o vice de futebol Roberto Melo disse estar "mais esperançoso".
Porém,
mais uma reviravolta encerrou as tratativas, e Marcelo deve seguir no
Flamengo, mesmo liberado pelos cariocas para negociar sua saída. Ele
está em Maringá, no interior do Paraná, onde celebrou o nascimento da
filha Flavia ao lado da mulher, Isadora.
O último
entrave na negociação ocorreu entre Inter e
Atlético-PR. Mas envolvia outro jogador. Além de comprar 25% dos
direitos de Cirino, o Colorado cederia por empréstimo o volante Eduardo
Henrique ao Furacão. Os paranaenses desejavam um contrato de dois anos,
mas os gaúchos pretendiam apenas um. O negócio acabou desfeito.
Cirino
seria contratado por empréstimo por dois anos. A direção colorada ainda
exigia que o atacante chegasse ao Beira-Rio já com o valor fixado pelos
50% dos direitos
do Furacão. Tal desejo incomodou os paranaenses, e as conversas
se complicaram. Na Gávea, também havia irritação com a demora na
negociação e constantes reviravoltas do caso.
Antes de
Cirino, o Inter contratou Roberson, Carlos e
William Pottker para o ataque. Este último, um dos artilheiros do último
Brasileirão com 14 gols – junto a Fred, do Atlético-MG, e Diego Souza,
do Sport –, só se apresentará após o término da participação da Ponte
Preta no
Paulistão.
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