Após três meses de trabalho, as obras na Arena da Ilha estão na reta final. E, mais do que nunca, o local está nos planos do Flamengo para o primeiro semestre. Apesar de ter batalhado para realizar a estreia na Libertadores, diante do San Lorenzo, no Maracanã, o estádio recém-reformado aparece, no momento, como principal palco para receber a próxima rodada do torneio continental. Internamente, a opção ganhou força. O Fla recebe o Atlético-PR, dia 12 de abril, pela terceira rodada da fase de grupos.
Apesar de não ter considerado ideal o gasto do aluguel da semana passada, mandar o jogo novamente no Maracanã ainda não é descartado pelo clube. No entanto, a tendência é de que o novo investimento seja utilizado assim que possível. Jogar a Libertadores na Ilha - que terá capacidade para cerca de 20 mil pessoas - sempre esteve nos planos da diretoria rubro-negra.
Para viabilizar o jogo diante do San Lorenzo no Maracanã, o Flamengo investiu alto: cerca de R$2 milhões entre gramado, recolocação de cadeiras e contas de energia. Profissionais envolvidos nas obras da Arena da Ilha chegaram a ser deslocados, atrasando um pouco mais o processo. Após a partida com lotação máxima, houve lucro de 20%. O valor considerado pouco substancial pela diretoria. Em campo, a equipe do técnico Zé Ricardo goleou os argentinos por 4 a 0.
No fim do ano passado, Flamengo e Portuguesa-RJ firmaram acordo por três anos (renováveis por mais três) de utilização do Luso-Brasileiro - também chamado de Arena da Ilha. Em 2016, o estádio foi administrado pelo Botafogo. Ao fim do contrato, o Alvinegro desmontou a estrutura utilizada.
Nas obras realizadas pelo Flamengo, cadeiras vermelhas e pretas já estão sendo colocadas há semanas na Arena da Ilha. Painéis decorativos com o escudo do clube também. A reforma na iluminação e no vestiário também está à todo vapor. Ainda não foi divulgada a data de inauguração do estádio.
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