O Flamengo vai voltar ao Maracanã para a estreia na Copa Libertadores, em 8 de março, diante do argentino San Lorenzo. O retorno tem seu custo. O clube costurou acordo com a Odebrecht, a concessionária, e concordou em pagar por todos os reparos que precisam ser feitos para que o estádio, abandonado desde o fim da Olimpíada, fique em condições para receber um jogo de futebol profissional. Isso inclui até o pagamento das contas de luz atrasadas.
A
Odebrecht, que não quer mais a arena que administraria por 35 anos, não
havia pagado as contas referentes a outubro, novembro, dezembro e
janeiro. O valor devido pela empreiteira à Light, a fornecedora de
energia elétrica carioca, chegou a R$ 1,35 milhão. O pagamento era
determinante para que o estádio pudesse ser recuperado, motivo pelo qual
o Flamengo topou desembolsar a grana. Sem luz não havia como irrigar o
gramado, por exemplo.
Não é a primeira vez que o ônus do abandono do Maracanã sobra para os
clubes. Na fase final do Campeonato Brasileiro, em novembro de 2016, Flamengo e Fluminense também toparam arcar com custos que não eram de suas competências
para poder usar o estádio. A diretoria rubro-negra, por dois jogos,
desembolsou R$ 570 mil em reparos que cabiam à Odebrecht. Em 2017 o
preço para jogar no estádio será consideravelmente maior para os times
cariocas.
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