A
concessionária que administra o Maracanã reassumiu, na tarde desta
quarta-feira, a administração do estádio e do Maracanãzinho em função da
liminar obtida pelo Governo do Rio de Janeiro que o obriga a empresa a
retomar a concessão do Maracanã.
Em nota, a concessionária informou que já restabeleceu o contrato com a empresa responsável pela segurança do estádio e solicitou o aumento no efeito no local. A concessionária também prometeu restabelecer os contratos com as empresas prestadoras se serviços, como as responsáveis pelas manutenções do gramado e da limpeza do Maracanã.
Às vésperas do início do Campeonato Carioca, o Maracanã sofre com furtos e depredação. Antes da liminar, a Odebrecht se recusou a receber de volta a gestão do imóvel após cedê-lo ao Comitê Rio 2016 por conta das condições em que foi devolvido. Iniciou-se então uma briga jurídica, e a Justiça deu uma liminar obrigando a empreiteira a reassumir o complexo, mas a empresa já entrou com recurso para tentar derrubar a decisão.
Confira a nota na íntegra
A Concessionária que administra o Complexo do Maracanã informa que retomou na tarde desta quarta-feira (17/01) a administração do estádio e do ginásio do Maracanãzinho em função do recebimento da liminar obtida pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro que obriga a empresa a reassumir a concessão do Maracanã.
Como responsável provisório pelo complexo, a empresa já restabeleceu o contrato com a empresa responsável pela segurança, inclusive solicitando o aumento do efetivo do Maracanã e Maracanãzinho. O mesmo procedimento será feito com outros prestadores de serviço, como as empresas responsáveis pela manutenção do gramado e limpeza.
A empresa, entretanto, vai recorrer da decisão porque entende que o cumprimento Termo de Autorização de Uso (documento que disciplinou o uso do estádio e do ginásio pelo Comitê Rio 2016 durante os Jogos Olímpicos) é necessário para que seja preservado o bem público e, principalmente, a segurança dos usuários.
- Seria uma verdadeira irresponsabilidade da concessionária reassumir a gestão do Complexo Maracanã, para que as suas atividades voltem à normalidade, colocando em risco o objeto da concessão e, muito mais preocupante, os seus usuários - diz o recurso da concessionária.
De acordo com o contrato firmado entre Casa Civil e Comitê, o Maracanã e o Maracanãzinho só deveriam sair da responsabilidade da Rio 2016 depois de feitos todos os reparos. O próprio Comitê Rio 2016 admite que deixou várias pendências nas instalações.
Entre as pendências apontadas pela vistoria da concessionária estão: a falta de um laudo que ateste que a cobertura não tenha sofrido danos mesmo após uma carga de 189 toneladas usada pela Rio 2016, quando o Manuel de Uso da construção prevê limite de 81 toneladas; falta de cadeiras nas arquibancadas, recolocação de catracas eletrônicas, publicidade do Comitê espalhada por todo o estádio, fechaduras quebradas e laudo que ateste que o sistema de drenagem do gramado não foi afetado pelas intervenções feiras pelo comitê para a cerimônia de encerramento da paraolimpíada.
- Outro significativo exemplo, foi instalada uma nova estrutura de cerca de nove toneladas na cobertura do Maracanãzinho para instalação de um placar, sem que tenham sido fornecidas mínimas informações sobre a intervenção realizada e sobre os riscos que podem ser causados à estrutura do aparelho esportivo - diz o recurso.
Em nota, a concessionária informou que já restabeleceu o contrato com a empresa responsável pela segurança do estádio e solicitou o aumento no efeito no local. A concessionária também prometeu restabelecer os contratos com as empresas prestadoras se serviços, como as responsáveis pelas manutenções do gramado e da limpeza do Maracanã.
Às vésperas do início do Campeonato Carioca, o Maracanã sofre com furtos e depredação. Antes da liminar, a Odebrecht se recusou a receber de volta a gestão do imóvel após cedê-lo ao Comitê Rio 2016 por conta das condições em que foi devolvido. Iniciou-se então uma briga jurídica, e a Justiça deu uma liminar obrigando a empreiteira a reassumir o complexo, mas a empresa já entrou com recurso para tentar derrubar a decisão.
Concessionária informou que irá restabelecer o contrato com a empresa que cuida do gramado (Foto: Reuters)
Confira a nota na íntegra
A Concessionária que administra o Complexo do Maracanã informa que retomou na tarde desta quarta-feira (17/01) a administração do estádio e do ginásio do Maracanãzinho em função do recebimento da liminar obtida pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro que obriga a empresa a reassumir a concessão do Maracanã.
Como responsável provisório pelo complexo, a empresa já restabeleceu o contrato com a empresa responsável pela segurança, inclusive solicitando o aumento do efetivo do Maracanã e Maracanãzinho. O mesmo procedimento será feito com outros prestadores de serviço, como as empresas responsáveis pela manutenção do gramado e limpeza.
A empresa, entretanto, vai recorrer da decisão porque entende que o cumprimento Termo de Autorização de Uso (documento que disciplinou o uso do estádio e do ginásio pelo Comitê Rio 2016 durante os Jogos Olímpicos) é necessário para que seja preservado o bem público e, principalmente, a segurança dos usuários.
- Seria uma verdadeira irresponsabilidade da concessionária reassumir a gestão do Complexo Maracanã, para que as suas atividades voltem à normalidade, colocando em risco o objeto da concessão e, muito mais preocupante, os seus usuários - diz o recurso da concessionária.
De acordo com o contrato firmado entre Casa Civil e Comitê, o Maracanã e o Maracanãzinho só deveriam sair da responsabilidade da Rio 2016 depois de feitos todos os reparos. O próprio Comitê Rio 2016 admite que deixou várias pendências nas instalações.
Entre as pendências apontadas pela vistoria da concessionária estão: a falta de um laudo que ateste que a cobertura não tenha sofrido danos mesmo após uma carga de 189 toneladas usada pela Rio 2016, quando o Manuel de Uso da construção prevê limite de 81 toneladas; falta de cadeiras nas arquibancadas, recolocação de catracas eletrônicas, publicidade do Comitê espalhada por todo o estádio, fechaduras quebradas e laudo que ateste que o sistema de drenagem do gramado não foi afetado pelas intervenções feiras pelo comitê para a cerimônia de encerramento da paraolimpíada.
- Outro significativo exemplo, foi instalada uma nova estrutura de cerca de nove toneladas na cobertura do Maracanãzinho para instalação de um placar, sem que tenham sido fornecidas mínimas informações sobre a intervenção realizada e sobre os riscos que podem ser causados à estrutura do aparelho esportivo - diz o recurso.
Foto aérea do Maracanã do dia 12 de janeiro (Foto: Reuters)
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