Assim
que o ano começou, o Flamengo deu largada em um de seus principais
projetos da temporada com operários trabalhando no projeto rubro-negro
para a Arena da Ilha. A nova grama do estádio está em processo de
preparação - em uma fazenda em
Tremembé (no Interior de SP), e a expectativa de entrega é para início
de fevereiro. Para valorizar ainda mais o conceito de uma ''casa do
time'' nos próximos anos, o mesmo tipo de gramado será colocado no campo
5 do módulo profissional do CT do Ninho do Urubu. A previsão é que o
estádio esteja pronto para a estreia da Libertadores, em março.
- Vai
ser exatamente a mesma grama usada no Maracanã (chamada Bermudas
Celebration). E também estamos colocando no mesmo momento no campo 5 do
CT, que está sendo revestido. Vai ser colocado ao mesmo tempo que a da
Ilha. Pouca diferença, para ser exatamente o mesmo tipo de dureza,
umidade. Estamos querendo que seja muito similar o que o jogador treina e
o que ele vai jogar - disse o vice-presidente de administração do
Flamengo, Rafael Strauch.
Estrutura da arquibancada começou a ser montada. Será bem próxima ao gramado (Foto: Arquivo pessoal)
No ano passado, antes mesmo do início das obras, o Flamengo havia deixado claro que um dos objetivos no projeto da Ilha era que se tornasse um ''caldeirão'' para a equipe mandar seus jogos. O conceito foi aprimorado e levará a ideia ao pé da letra. A proximidade entre a arquibancada e o gramado deve ser uma das menores entre os clubes da série A: mais ou menos seis metros entre a linha do campo e o primeiro torcedor.
-
É muito perto. Vamos usar o limite máximo que a Fifa permite. (..) A
gente quer cercar bem o campo com a nossa torcida. A ideia é aproximar
ao máximo - diz Strauch.
O
projeto em andamento também prevê que a torcida do Flamengo fique
posicionada atrás dos dois gols. Os visitantes serão um pouco
''isolados'' da área, tudo dentro da ideia de se fazer ''mais pressão''
nos jogos como mandante.
Além da arquibancada e do gramado,
outras mudanças mostram diferenças significativas entre o projeto do
Botafogo e o do Flamengo. Outra novidade será o tamanho dos postes de
iluminação. De olho nas questões das transmissões de seus jogos na Ilha,
serão feitos postes maiores, com cerca de 35m de altura.
Diante
do impasse do Maracanã, o Flamengo não descarta e tem planos para
também busca um estádio próprio. A Ilha se tornou casa garantida por
três anos (renováveis por mais três) por conta do acordo firmado com a
Portuguesa, no fim do ano passado. A capacidade prevista para o estádio -
que vai depender de vistoria de autoridades - é de 20.500 espectadores.
Projeto da arquibancada do Estádio Luso-Brasileiro, onde o Flamengo mandará seus jogos (Foto: Reprodução)
Gramado do Estádio Luso-Brasileiro(Botafogo) sofreu fortes críticas em 2016 e será melhorado
Além
de oferecer aos jogadores condições idênticas em nos gramados do CT e
do estádio onde jogará, o Flamengo pretende dar um salto em relação à
qualidade do campo no Luso-Brasileiro, principalmente se o ano de 2016
for referência. Na temporada passada, a Arena Botafogo foi duramente
criticada por rivais e até pelos próprios jogadores do Botafogo.
Robinho,
do Atlético-MG; Cícero, à época no Fluminense e hoje jogador do São
Paulo; e Romildo Bolzan, presidente do Grêmio, foram os autores das
frases mais pesadas.
- Este estádio tem estrutura de interior
do Gauchão. Têm alguns clubes no Rio Grande do Sul, inclusive, com
estrutura melhor que esta - disse Romildo.
- A gente queria ter ganhado o jogo. Campo muito ruim, o gramado é horroroso pra jogar. A bola toda hora vem na canela, no joelho - afirmou Robinho.
- Sem querer desmerecer, mas jogar Brasileiro de Série A num campo deste nível é uma vergonha - detonou Cícero.
- A gente queria ter ganhado o jogo. Campo muito ruim, o gramado é horroroso pra jogar. A bola toda hora vem na canela, no joelho - afirmou Robinho.
- Sem querer desmerecer, mas jogar Brasileiro de Série A num campo deste nível é uma vergonha - detonou Cícero.
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