sexta-feira, 25 de novembro de 2016

NBB

Temporada 2016/2017

Classificação





Pts. Aprov. Jogos V D Pró Contra Saldo
#01 FLA Flamengo 8 100.0 4 4 0 371 338 33
#01 VIT Vitória 10 100.0 5 5 0 383 355 28
#03 BRA Brasília 9 80.0 5 4 1 434 388 46
#04 MOG Mogi 5 66.7 3 2 1 243 229 14
#05 PIN Pinheiros 8 60.0 5 3 2 419 408 11
#06 LSB L. Sorocabana 6 50.0 4 2 2 298 292 6
#06 CMO Campo Mourão 6 50.0 4 2 2 311 318 -7
#06 FRA Franca 6 50.0 4 2 2 312 324 -12
#06 VAS vasco sanitário 9 50.0 6 3 3 463 478 -15
#10 CEA Basq. Cearense 7 40.0 5 2 3 367 368 -1
#10 MIN Minas 7 40.0 5 2 3 380 365 15
#10 BAU Bauru 7 40.0 5 2 3 400 420 -20
#13 CAP Paulistano 5 25.0 4 1 3 292 318 -26
#14 MAC Macaé 3 0.0 3 0 3 245 262 -17
#14 CAX Caxias do Sul

Primeira Liga divulga fórmula para 2017 com 15 times e final em outubro

A Primeira Liga anunciou na tarde desta quinta-feira as datas e o formato da competição de 2017. Ela começa a ser disputada no dia 22 de janeiro, e a final está marcada para 8 de outubro.

O torneio será disputado por 15 clubes de cinco estados diferentes: Brasil de Pelotas, Grêmio, Internacional, Avaí, Chapecoense, Criciúma, Figueirense, Joinville, Paraná Clube, Londrina, Flamengo, Fluminense, América-MG, Atlético-MG e Cruzeiro.

A Copa da Primeira Liga de 2017 terá três grupos de cinco clubes cada. Os dois primeiros de cada grupo e os dois melhores terceiros colocados passam para as quartas de final. O mata-mata - inclusive a decisão - será disputado em jogo único. As quartas de final está marcada para 30 de agosto (quarta-feira). As semifinais, para 3 de setembro (domingo). E a decisão, para 8 de outubro (domingo). A composição dos grupos será definida através de sorteio.

Brasil de Pelotas, Chapecoense, Joinville, Paraná e Londrina são as caras novas no torneio em relação à edição deste ano, que contava com 12 clubes. Por outro lado, Atlético-PR e Coritiba deixaram a competição após uma reunião na terça-feira por não concordarem com o rateio das cotas de televisão. Essas mudanças, portanto, deixam a Copa com 15 times.

Na Primeira Liga deste ano, Fluminense e Atlético-PR decidiram o título em Juiz de Fora. O time carioca venceu por 1 a 0 e conquistou o título.

Confira a tabela da Copa da Primeira Liga de 2017



Tabela Primeira Liga 2017 (Foto: Reprodução/Primeira Liga)

Flamengo é absolvido, e Corinthians tem pena mantida por tumulto no Maraca


Julgamento Flamengo x Corinthians STJD (Foto: Caio Filho)Em sessão realizada nesta quinta-feira, o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva deu o parecer final em relação aos tumultos dentro do Maracanã na partida entre Flamengo e Corinthians, dia 23 de outubro. Os auditores decidiram absolver o Rubro-Negro da pena aplicada no primeiro julgamento, quando a Quarta Comissão Disciplinar puniu o clube tirando 20% da carga de ingressos por um jogo e multa de R$ 20 mil. Além disso, o tribunal manteve a liminar que impede a presença de organizadas do Corinthians por cinco partidas na Arena (setor Norte fechado). Também são cinco jogos sem corintianos como torcida visitante. A multa, entretanto, foi reduzida de R$ 50 mil para R$ 20 mil.

Apesar de seus torcedores não terem se envolvido em confusão com a PM, o Flamengo foi denunciado por ser mandante da partida, além do fato de um torcedor ter arremessado um copo plástico em campo. A Procuradoria recorreu do primeiro julgamento por entender que o Rubro-Negro se omitiu ao não providenciar a segurança necessária dentro do Maracanã. O Corinthians, por sua vez, foi denunciado pelos distúrbios provocados por integrantes de torcidas organizadas. Após a partida, 31 deles (sendo um menor de idade) foram autuados em flagrante e depois detidos.

Depois ser punido no primeiro julgamento do STJD, o Flamengo entrou com um pedido de efeito suspensivo que foi concedido pelo tribunal. Assim, conseguiu colocar todos os ingressos à disposição da torcida no jogo contra o Coritiba, no último domingo. Como a decisão do Pleno, desta quinta-feira é definitiva, a liberação fica válida para o duelo contra o Santos, o último jogo do time em casa em 2016.

O Corinthians joga na Arena neste sábado, contra o Atlético-PR, portanto ainda com o setor Norte fechado. Na última rodada, contra o Cruzeiro, ainda não serão permitidos torcedores corintianos no Mineirão.


Adeus, Alan Patrick? Meia põe casa à venda, e ciclo no Fla fica perto do fim


Alan Patrick Fla (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
A história de um ano e meio de Alan Patrick no Flamengo está bem próxima do fim. O clube ainda tinha esperança de negociar a terceira renovação de contrato do meia com o Shakthar Donetsk. Mas o meia já está colocando à venda a casa que comprou, em condomínio próximo do Ninho do Urubu, no Recreio dos Bandeirantes, e vai se reapresentar na Ucrânia após as férias. Reserva e pouco utilizado no fim da passagem pelo Rubro-Negro, Alan teve bons momentos no Flamengo em 70 jogos oficiais - e foi titular em 67% das partidas.

Entre os companheiros de elenco, o clima já é de despedida. Os jogadores, que já sabiam da dificuldade na permanência no clube, lamentam o fim do ciclo do companheiro no Flamengo. Em reta final de Campeonato Brasileiro, a diretoria do Flamengo informa que ainda está tentando uma saída para permanecer com o jogador. Há duas semanas, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Flavio Godinho, disse que “se for inviável financeiramente, dificilmente ficará”. 

A ideia do Flamengo era tentar mais um ano de renovação. A compra do jogador – que custou 6 milhões de euros em 2011 aos ucranianos – era um pedido da comissão técnica e desejo da diretoria, mas está descartada pelo alto custo da contratação. A direção do futebol não perde a esperança de conseguir a manutenção do jogador, mesmo após a reapresentação na Ucrânia. A expectativa é de que representantes do meia consigam negociar novo empréstimo para o clube.

Contratado no ano passado, Alan estava emprestado ao Palmeiras e estreou pelo Flamengo em junho do ano passado. Fez 15 gols - veja alguns golaços no vídeo acima - em 75 jogos (70 deles oficiais). No ano passado, foi punido pela diretoria em episódio de indisciplina que ficou conhecido como "Bonde da Stella" - o jogador reagiu foi o porta-voz do quinteto punido e, em entrevista ao GloboEsporte.com este ano, considerou injusta a atitude da diretoria do Flamengo. Neste ano, renovou o empréstimo por uma temporada. O Flamengo é responsável apenas pelo pagamento dos salários do jogador.

Incomum em casos de jogadores contratados por empréstimo, Alan optou por comprar casa no Rio de Janeiro. Adaptado com filha e esposa, mostrava vontade de permanecer na cidade - como disse em entrevista ao GloboEsporte.com este ano. O empresário dele, porém, informou que o novo treinador do clube ucraniano queria observar o jogador para definir seu futuro.

- O Shakhtar pediu o jogador de volta. Quer que ele se reapresente entre 10 e 15 de janeiro. O treinador novo, que é português, quer conhecê-lo. Assim, ou eles buscam a renovação do contrato dele, que é válido até dezembro de 2018, ou partem para uma venda definitiva - afirmou André Cury, em entrevista há duas semanas.

Flamengo derruba Campo Mourão e segue 100% e vasco sanitário perde a terceira


Vencer o Flamengo, tetracampeão em sequência do Novo Basquete Brasil, já é uma tarefa complicada. Conseguir isso diante de uma atuação de gala da dupla Marcelinho e Marquinhos, então, é praticamente impossível. Rival da vez, o Campo Mourão sentiu isso na pele na noite desta quinta-feira. Atual vice-campeão da Liga Ouro - divisão de acesso do NBB - o time do Paraná encarou o Rubro-negro dentro de casa mas não conseguiu evitar a derrota. Marcelinho e Marquinhos, irretocáveis na linha de três pontos, combinaram para 58 pontos, com 13 bolas de fora do perímetro, e garantiram a vitória dos cariocas por 90 a 69.

O triunfo é o quinto na competição e a equipe segue invicta. Já Campo Mourão conheceu seu segundo revés e tem duas vitórias até então. Na próxima rodada, no dia 1º, quinta-feira, o Flamengo começa uma série de três jogos em casa. O primeiro será diante do Liga Sorocabana, às 20h, no Ginásio do Tijuca. Já o Campo Mourão encara o Macaé, novamente em casa, mas neste sábado, 26, às 16h, no Ginásio de Esportes Belin Carolo, no interior do Paraná.

Marcelinho terminou como o cestinha do jogo com 30 pontos. Ele ainda pegou cinco rebotes e fez seis bolas de três pontos. Marquinhos anotou outros 28, com sete bolas de três em oito tentadas. Ele pegou cinco rebotes. Fischer deu oito assistências. Olivinha terminou com 12 pontos e 14 rebotes, um duplo-duplo. Do lado do Campo Mourão, o destaque foi Betinho, com 20 pontos e cinco assistências. Brown fez 13 pontos; Nunes anotou 12; Pastor fez 11.

Dupla resolve para o Flamengo

O primeiro quarto foi de domínio Rubro-negro, que sempre esteve à frente do placar e não deu tempo do Campo Mourão se adequar ao estilo de jogo do pentacampeão: 20 a 14. Contando com a mão calibrada de Marquinhos, que anotou dez pontos na abertura da partida, sendo duas bolas para três, os visitantes venceram por 26 a 15. Olivinha, com sete pontos, também contribuiu. No Campo Mourão, Atílio tentava equilibrar as ações, mas o aproveitamento nas bolas de perímetro era baixo, impossibilitando que o time encostasse no marcador na reta final do quarto.

Com Fischer ganhando mais tempo de quadra, o Flamengo manteve a pegada no segundo quarto. O armador, com quatro assistências, encontrava o caminho para o time da Gávea pontuar. Na metade do período, o Flamengo vencia por 32 a 22. Vindo do banco, Pastor chegou aos seis pontos pelo Campo Mourão, e Betinho, em bola de três, trouxe a diferença para 34 a 25. Ao rodar o banco, o Flamengo descansou Marquinhos, cestinha com 15 pontos, e viu o campo Mourão colar em 34 a 30. JP Batista, com nove pontos, tentava retomar a escalada do Fla, mas Leandro, de três, e Betinho, para dois, fizeram o time da casa virar em 35 a 34. Na última bola, em lance livre, Olivinha levou a partida igual para o intervalo: 35 a 35.

Apagado na primeira etapa, Marcelinho voltou com tudo e anotou sete pontos seguidos para o Flamengo, que voltou a liderar com 42 a 38. Com o time titular em quadra, o Rubro-negro abriu grande vantagem, colocando 50 a 38 com duas bolas de três, de Marquinhos e Marcelinho, e outra bola de dois de Fischer, isso tudo faltando cinco minutos para o fim do período. Após pedido de tempo, Campo Mourão voltou melhor e Nunes cravou para animar o time da casa. Aos poucos, a diferença voltou a cair e faltando três minutos o placar tinha 53 a 48 para o Flamengo. Foi quando Marcelinho voltou a aparecer, chegou aos 25 pontos apenas neste quarto e recolocou a margem de vantagem dos cariocas: 68 a 55.

Em arrancada no começo no último período, Betinho e Nunes recolocaram o Campo Mourão no jogo: 68 a 61. De volta à quadra, Marquinhos fez a diferença de novo e com bola de três recolocou a vantagem do Flamengo. Imparável, o ala parecia disputar com Marcelinho quem tinha a mão mais calibrada e acertou outras duas, abrindo 79 a 64 na metade do último quarto. Juntos, os dois alas do Rubro-negro combinavam para 52 pontos. Quase 20 pontos atrás, Campo Mourão perdia por 84 a 67. Em mais uma bola de três, Marcelinho colocou 88 a 67, praticamente garantindo a vitória dos visitantes. No minuto final, o Fla administrou e fechou em 90 a 69.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Flamengo busca empresas e também quer vender naming rights na Arena da Ilha


Carrossel Playbuzz, Sabe de tudo Flamengo no Maracanã (Foto: GettyImages)
Trabalhando em mais de duas frentes pelo sonho do estádio próprio - já que pleiteia junto à prefeitura ampliação da Gávea -, o Flamengo planeja faturar com a Arena da Ilha. O clube prepara apresentação para o mercado publicitário para buscar patrocinadores e ainda vender os naming rights do estádio.

Em 2005, o estádio Luso-Brasileiro, também conhecido como estádio dos Ventos Uivantes, virou Arena Petrobras. A estatal do petróleo ergueu as arquibancadas para quase 30 mil pessoas assistirem as partidas. Com a possível manutenção das arquibancadas instaladas pelo Botafogo, que negocia com o Flamengo a permanência da estrutura, a ideia agora é faturar com a venda do "nome" do estádio. A diretoria do Flamengo evita colocar valores e lembra a dificuldade de outros rivais com estádios novos e ainda sem sucesso em vender os naming rights de suas arenas. 

- Precisamos ver algumas coisas: quantos jogos vamos fazer lá, qual o apetite do mercado. Não adianta dizer que esperamos um valor X se o mercado não chega nem perto. Não trabalhamos assim - explica o vice-presidente de finanças do Flamengo, Claudio Pracownik, lembrando que a Arena da Ilha também é oportunidade para desenvolver sócio torcedor no Rio. 

A diretoria rubro-negra aguarda os próximos passos da Odebrecht e do governo sobre a solução Maracanã. Na Gávea, a sensação é de conforto com a solução alternativa da Arena da Ilha. A pressão está com o governo, que não terá o Flamengo como usuário do estádio se não fizer nova licitação ou aceitar a proposta da CSM. Mais que uma garantia, o estádio Luso-Brasileiro pode ser uma opção mesmo com um possível acerto com o Maracanã.

- A Ilha na verdade até pode vir a ser um estádio complementar. Mas existem possibilidades que serão definidas de acordo com a definição por parte do Governo do Estado - disse o vice-presidente de patrimônio do clube, Alexandre Wrobel.

O imbróglio do Maracanã vem se estendendo. Após assumir a gestão do estádio em 2013, o consórcio da Oderbrecht pediu rescisão do contrato ano passado. Desde então, o Flamengo ficou irredutível e passou a dizer que não abriria mão de uma administração que colocasse o clube como o protagonista no estádio. O clube tem um pré-contrato nestes moldes com a CSM.

A abertura recente do Botafogo de alugar o Engenhão para outros clubes jogarem no estádio da zona norte também soou bem pelos lados da Gávea. Dependendo da solução que o governo der ao Maracanã, a solução Engenhão para grandes jogos é mais viável financeiramente ao Flamengo. Neste ano, o Alvinegro não topou abrir negociações e chegou a recusar oferta de R$ 3 milhões por 10 jogos no Engenhão - o acordo serviria também para por fim ao imbróglio judicial do caso da transferência de William Arão para o Flamengo. 

Arena Botafogo sub-20  (Foto: Pedro Venancio) 
 
Atual Arena Botafogo vai mudar de cor: preto e vermelho vai predominar na Ilha a partir de janeiro (Foto: Pedro Venancio)

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Botafogo pede R$ 3,5 milhões para Flamengo arrematar a Ilha

A proposta está na mesa. Em reunião nesta quarta-feira, o Botafogo pediu ao Flamengo R$ 3,5 milhões para entregar o Estádio Luso-Brasileiro todo montado e com a infraestrutura mantida. Um novo encontro entre os clubes está marcado para esta quinta, quando o acordo deverá ser firmado.

Caso haja o Flamengo aceite a proposta, o Botafogo deixará de iniciar o desmonte das arquibancadas, por exemplo. Como esta estrutura é alugada, o Rubro-Negro herdaria o pagamento do aluguel (R$ 370 mil mensais) e ficaria com as partes que pertencem ao alvinegro, como rampas e assentos da área social, por exemplo.


Se acordo entre os clubes for firmado, Flamengo vai herdar as arquibancadas do estádio já montadas (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo.)

Outro adianto para o Flamengo seria a possibilidade de manter os refletores. Os postes pertencem ao Botafogo, assim como algumas lâmpadas. Outras foram trazidas do Engenhão, o que faria com que o novo inquilino da Arena precise se entender com a Prefeitura do Rio de Janeiro se não quiser adquirir novos dispositivos de iluminação.

O possível acordo entre os clubes também daria ao Flamengo a possibilidade de administrar o estádio da Portuguesa da Ilha sem precisar instalar novos sistemas de refrigeração, monitoramento por câmeras e cabeamento.

Inicialmente, o Botafogo havia programado para a noite deste sábado, logo após o fim da partida contra a Ponte Preta, o início da retirada das estruturas do estádio. O Alvinegro investiu R$ 5 milhões para transformar o Luso-Brasileiro na Arena Botafogo, que foi usada pelo clube durante quatro meses. A previsão era que apenas o desmonte das arquibancadas tivesse o custo de R$ 1,5 milhão - valor já incluído no contrato com a Portuguesa.

De qualquer maneira, o Flamengo já adiantou que fará uma reforma completa do gramado principal - há um campo anexo recentemente entregue pelo Botafogo, cumprindo contrato - e melhoria nos vestiários. Outras possíveis mudanças estão sendo analisadas pelo clube, que, a princípio, só poderá entrar para fazer suas intervenções a partir de 1º de janeiro de 2017.

O provável entendimento indica que, aos poucos, os dois clubes se entendem nas questões fora de campo. O Botafogo acionou a Justiça para ser reembolsado pela saída de Willian Arão para o rival, no fim de 2015. Além disso, o clube processou o grupo Porta dos Fundos por um vídeo em que um personagem jogador alvinegro é ironizado por um atleta do Alvinegro. Em 2016, o Botafogo descartou a possibilidade de o Flamengo atuar no Engenhão e no Luso-Brasileiro durante o Campeonato Brasileiro.

Parceira de Flamengo e Flu entrega proposta por Maracanã e já se vê como favorita


 A disputa para assumir a administração e gestão do Maracanã ganhou novo capítulo nesta quarta-feira com a oferta do grupo inglês CSM, parceiro de Flamengo e Fluminense, para comprar a concessão da Odebrecht. A informação foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim, do Jornal ''O Globo''. A oferta será levada ao governo do estado do Rio de Janeiro. 

O executivo da CSM, Cadu Ferreira, mostrou otimismo que a oferta da empresa seja vencedora. Lembrou que a filosofia da empresa é similar à dos parceiros e citou o edital que previa a utilização do estádio por dois clubes.

- Vou me surpreender se a nossa proposta não for aceita. Somos a única empresa que tem contrato com Flamengo e Fluminense, independentemente do sócio torcedor que fazemos com eles. Porque nossa filosofia é a mesma dos clubes: a gente entende que os clubes devem ser os protagonistas, não uma empresa qualquer de marketing esportivo. Os clubes são o carro-chefe do estádio, e os colocamos à frente da organização dos jogos. Vai ser outro Maracanã. O clube vai se sentir em casa, diferentemente do modelo em que ele era um mero cliente. Qualquer outra proposta não está alinhada com o edital de licitação vencido pela Odebrecht em 2013. Havia uma cláusula que obrigava o uso do estádio por dois clubes cariocas. 

Antes de fazer a proposta, a gente sentou com governo, Casa Civil e Odebrecht. Não tiramos a proposta da cartola. Ela está feita dentro do reequilíbrio financeiro - afirmou Cadu Ferreira.

Após assumir a gestão do estádio em 2013, o consórcio da Oderbrecht pediu rescisão do contrato. A partir daí, o Flamengo adotou uma postura mais dura e passou a dizer que não abriria mão de uma administração que colocasse o clube como protagonista no Maracanã. O Fluminense, por sua vez, manteve a postura de aguardar definição da questão, afinal, tinha contrato em vigor com o concessionário.

No último mês, o governo do estado do Rio de Janeiro se reuniu com a francesa Lagardère - associada à brasileira BWA - para transferir de forma direta a concessão do Maracanã da Odebrecht. O Rubro-Negro divulgou nota oficial e reforçou que não aceitaria jogar no estádio com outro consórcio. Nesta semana, o Flamengo acertou acordo com a Portuguesa da Ilha para usar o Luso-Brasileiro a partir de janeiro. O contrato é de exclusividade por três anos.

Estudo prevê investimento 80% menor
 
A Fundação Getúlio Vargas concluiu estudo no meio do ano passado que previa reequilíbrio do contrato de concessão. A onda de manifestações em 2013 impediu demolições de estrutura e a construção de estacionamento e shopping center, entre outros empreendimentos que permitiriam exploração comercial dentro do complexo esportivo.

Inicialmente, o edital de licitação citava R$ 594 milhões de investimentos a serem feitos. Este valor seria bem reduzido, para cerca de R$ 120 milhões, segundo o estudo da FGV. Para o executivo da CSM, "nada que o Governo não tenha sinalizado que não possa fazer". 

Acordo por 32 anos também com o Fla
 
O diretor geral do Flamengo, Fred Luz, reforçou que o clube continua querendo a licitação, para assumir diretamente a administração e gestão do estádio - nos moldes atuais, eles só podem participar em contratos de utilização do Maracanã. Mas lembrou que, com a CSM, o clube se sentiria protegido. Recentemente, o presidente Eduardo Bandeira de Mello disse que o Flamengo não cederia a "chantagens" para fechar contrato com a Lagardère e a BWA. 

- Todo mundo sabe que o Flamengo deseja mesmo é que tenha uma nova licitação, onde possa participar e ser protagonista. Na hipótese de isso não ocorrer, não aceitaria que a empresa intermediária viesse prejudicar os interesses do Flamengo. Fizemos um acordo com a CSM e, se esse modelo prevalecer, o Flamengo considera satisfatório - afirmou o dirigente do Flamengo.

Caso a CSM assuma o estádio, o acordo com o Flamengo será de 32 anos. Mesmo período que ainda resta de contrato do Fluminense com a Odebrecht. Procurada, a atual concessionária informou que não iria se manifestar sobre propostas comerciais recebidas para vender a concessão do Maracanã. 

Flu poderá romper acordo por estádio próprio
 
Peter Siemsen, presidente do Flu, confirmou o acordo com a CSM. Nele, a base do contrato com a Odebrecht é mantida, ou seja, não há custo para atuar no estádio. Há mudanças, porém: o Tricolor não tem mais a obrigatoriedade de mandar jogos contra times pequenos no Carioca e os das duas rodadas iniciais da Copa do Brasil no Maraca - o Giulete Coutinho, casa do America-RJ, é a alternativa. Nas demais partidas, o preço dos ingressos parte de R$ 40. 

Além disso, o clube tem o direito de rescindir o contrato ou deixa de ter a obrigação de levar suas partidas ao Maracanã a partir do momento em que construa um estádio próprio. Peter considerou a negociação vantajosa:

-  Antes, o Fluminense tinha obrigatoriedade de jogar no Maracanã. Agora, há a opção de rescindir e a opção de não ter a obrigação de atuar lá, no caso do novo estádio. Isso se o futuro presidente realmente quiser construir, não sou eu que vou decidir. Mesmo assim, os confrontos de grandes públicos podem ser levados ao Maracanã. Então, temos um contrato em vigor interessante, que passará por ajustes que em nada prejudicam o Fluminense. A empresa que é  nossa parceria. É vantajoso ao clube.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Após bate-boca, Paulinho é afastado pelo Santos e deve voltar ao Flamengo


Paulinho - Santos (Foto: Ivan Storti/Divulgação SFC)

O atacante Paulinho foi afastado pelo Santos por causa de uma discussão com um torcedor depois da partida contra o Vitória, na semana passada, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro. O jogador está emprestado pelo Flamengo até o fim do ano, mas não será mais utilizado pelo Peixe. 

Agora, o Alvinegro discute internamente se vai devolver Paulinho ao Rubro-Negro agora ou só no fim do contrato. Caso permaneça no Santos nas duas próximas semanas, até o término do Brasileirão, o atacante deve treinar separado do restante do elenco e não será mais relacionado para os dois próximos jogos, contra Flamengo e América-MG. 

Paulinho se envolveu em uma polêmica com um torcedor após ficar no banco de reservas diante do Vitória. Criticado, o jogador rebateu, mas o episódio foi visto por membros da diretoria santista, que reprovaram. O atacante, inclusive, sequer foi relacionado para o confronto contra o Cruzeiro, no último domingo. 

Paulinho chegou ao Santos no começo do ano, disputou 32 partidas, fez cinco gols e deu duas assistências. Independentemente do episódio recente, o atacante não permaneceria no Peixe em 2017.

Flamengo quer ampliação na Ilha, garante tapete e afirma: ''Maraca é plano A''


diretoria flamengo portuguesa (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
A prioridade era garantir que o Flamengo não ficasse sem estádio por mais uma temporada. Com todo o impasse envolvendo a futura administração do Maracanã, a diretoria rubro-negra correu por fora e garantiu a Arena da Ilha, da Portuguesa, como casa a partir de 2017.

Vice-presidente de patrimônio do clube, Alexandre Wrobel afirmou que contar com o Maracanã ainda é prioridade. Porém, celebrou o acordo com a Portuguesa e garantiu que haverá intervenções significativas na estrutura. Casa do do Botafogo esse ano, o Luso-Brasileiro tem capacidade para 15 mil torcedores, mas um dos planos é de ampliar esse número. 

- Estamos fazendo estudos preliminares. Há intenção de que o estádio passe por uma série de intervenções, benfeitorias, melhorias, inclusive na questão da sua capacidade. Além logicamente da própria reforma do gramado. Devemos ter essas definições nos próximos dias - disse o dirigente, sem especificar ainda o tamanho de uma possível ampliação. 

De acordo com o último regulamento da Copa Libertadores, os jogos da fase de grupos podem ser realizados em estádios com capacidade para 10 mil pessoas. Para as quartas e oitavas, os palcos precisam receber o público mínimo de 20 mil. No caso das semifinais e finais, os números sobem para 30 e 40 mil, respectivamente.

Arena Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo) 
Arena da Ilha foi casa do Botafogo na temporada 2016 (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
 
O gramado do Luso-Brasileiro foi alvo de críticas ao longo do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro também pretende trabalhar a questão e promete uma estrutura renovada e de primeira linha a partir de 2017. Deixar o local com ''a cara do Flamengo'' também está nos planos.

- Com relação ao gramado pode ter certeza que ele será completamente reformado. Vamos ter um tapete. O Flamengo quer transformar a arena na sua casa. Passa pela questão da transformação. Mexendo no próprio layout, cores. Tudo que envolve esse conceito - diz Wrobel. 

Maracanã continua nos planos

Flamengo x Coritiba no Maracanã (Foto: Fred Gomes)No entanto, engana-se quem pensa que a questão Flamengo x Maracanã foi deixada de lado. Assumir a gestão do estádio continua sendo o plano A da diretoria, que reitera não abrir mão do protagonismo na administração. A parceria com a Portuguesa surge muito mais como uma forma da garantia para o time. É sabido internamente que a possibilidade de uma nova temporada com jogos seguidos fora do Rio não agrada o departamento de futebol. 

- Pelo contrário. A questão de estarmos também na Ilha nos dá uma tranquilidade muito grande na condução do processo que envolve o Maracanã e/ou o nosso estádio próprio. O Flamengo vai caminhar definitivamente para resolver a questão do seu estádio. Isso é um fato. É um anseio antigo da nação. Precisa resolver de uma vez por todas. A Ilha nos dá essa tranquilidade, mas o Maracanã continua sendo o plano A.

Paralelamente, o Flamengo ainda estuda duas propostas de terrenos para a construção de um estádio próprio. Os espaços foram apresentados por duas empresas diferentes, oferecidos em troca do Edifício Hilton Santos (sede do Morro da Viúva). A ideia é analisar a viabilidade da construção de uma casa com capacidade para cerca de 50 mil pessoas.

O contrato entre Flamengo e Portuguesa tem prazo de três anos, renováveis por mais três. Com relação aos valores, existe cláusula de confidencialidade.

Flamengo e Portuguesa acertam acordo para utilização da Arena da Ilha em 2017


Enquanto ainda espera o fim do imbróglio com o Maracanã, a diretoria do Flamengo correu por fora para garantir um plano B para a questão de estádio para a próxima temporada. O clube divulgou que fechou um acordo  ''estratégico'' com a Portuguesa para a utilização do estádio da Portuguesa da Ilha do Governador. A partir de de janeiro do ano que vem, o Flamengo vai poder mandar seus jogos na arena. O contrato é de exclusividade, com prazo de três anos, renováveis por mais três. O palco tem capacidade para 15 mil torcedores e, em 2016, foi casa do Botafogo. O Rubro-Negro estuda expandir para 20 mil e prioriza a reforma do gramado. 

- Este foi um movimento muito importante porque garante ao Flamengo um estádio para realizar suas partidas, independente do que vier a acontecer com o Maracanã ou do nosso projeto para ter um estádio próprio de grande porte. Agradeço muito a Portuguesa pela confiança e pela parceria. Tenho certeza de que juntos vamos transformar o estádio em uma importante praça esportiva do Rio de Janeiro - disse o presidente Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo.

Arena Botafogo sub-20  (Foto: Pedro Venancio) 
Arena da Ilha receberá jogos do Flamengo em 2017 (Foto: Pedro Venancio)

O pré-contrato de utilização do estádio Luso-Brasileiro ainda será ratificado pelo Conselho Deliberativo do Clube e foi assinado na Gávea. Além do presidente do Flamengo, a reunião contou com a presença do presidente João Rego, do vice-presidente Jurídico da Portuguesa, Alexandre Ayres, do vice-presidente de Futebol da Portuguesa, Marcelo Barros, do vice-presidente de Finanças do Flamengo, Claudio Pracownik, do vice-presidente de Patrimônio rubro-negro, Alexandre Wrobel, do vice-presidente de Administração do clube, Rafael Strauch, e do diretor-geral do Flamengo, Fred Luz.

- A parceria é muito importante para a Portuguesa. Estamos defendendo nossos interesses e também os do futebol carioca, para que os principais jogos do Estado continuem sendo realizados aqui - disse o presidente João Rego.

De acordo com o último regulamento da Copa Libertadores, os jogos da fase de grupos podem ser realizados em estádios com capacidade para 10 mil pessoas. Para as quartas e oitavas, os palcos precisam receber o público mínimo de 20 mil. No caso das semifinais e finais, os números sobem para 30 e 40 mil, respectivamente. 


domingo, 20 de novembro de 2016

FLAMENGO 2 x 2 CORITIBA


Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Data/Hora: 20/11/2016, às 19h30 (de Brasília)

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo e Pablo Almeida da Costa (Fifa/MG)

Cartões amarelos: Rafael Vaz (FLA); Leandro, Amaral (CTB)

Público: 35.066 pagantes/40.802 presentes 
Renda: R$ 1.567.534,00

Gols: Gabriel, 2'/1ºT (1-0); Diego, 28'/1ºT (2-0); Amaral, 42'/2ºT (2-1); Kleber Gladiador, 42'/2ºT (2-2)

FLAMENGO: Alex Muralha, Pará, Réver, Rafael Vaz e Jorge; Márcio Araújo (Vizeu, 43'/2ºT), Willian Arão, Diego, Everton (Fernandinho, 30'/2ºT) e Gabriel (Mancuello, intervalo); Guerrero.
Técnico: Zé Ricardo.

CORITIBA: Wilson, Walisson Maia, Nery, Juninho e César Benítez (Carlinhos, 32'/2ºT); Amaral, Yan Sasse, Raphael Veiga (Iago Dias, 35'/2ºT); Leandro, Kazim e Kleber.
Técnico: Paulo César Carpegiani.