Martelo, enfim, batido. Na tarde desta quarta-feira, a CBF informou em
seu site oficial que o Fla-Flu da 30ª rodada do Brasileirão será
disputado em Volta Redonda, no estádio Raulino de Oliveira. O clássico
será no dia 13, às 21h (de Brasília), com mando tricolor. Em nota, a
entidade informou que a impossibilidade de o estádio Luso Brasileiro
(Arena Botafogo) ser utilizado motivou a alteração. Desta forma, está
encerrada a polêmica sobre o local do clássico, que rendeu assunto e
atritos entre Flamengo, Fluminense e Botafogo.
A carga de ingressos deve ser dividida da seguinte forma: 90% para o Fluminense e 10% para o Flamengo, com a renda sendo dividida igualitariamente. O Rubro-Negro poderá contar com o goleiro Alex Muralha e com o atacante Paolo Guerrero, que retornarão das seleções brasileira e peruana, respectivamente.
Confira o comunicado da CBF:
Diante da impossibilidade de utilização do Estádio Luso Brasileiro (Arena Botafogo) e pela ausência de estádios no município do Rio de Janeiro que atendam às exigências regulamentares da competição e dos órgãos de segurança pública para o jogo em questão, em respeito ao Art. 13 do Regulamento Geral das Competições e os prazos ali estipulados, a partida está sendo programada para o Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda/RJ.
Raulino de Oliveira será o palco do Fla-Flu da semana que vem (Foto: Gustavo Rotstein)
Polêmica entre Fla, Flu e Bota
Uma enorme polêmica envolveu o Fla-Flu. Na segunda-feira, já estava tudo verbalmente acertado entre Fluminense, mandante do duelo, e o Botafogo para que o Tricolor mandasse o clássico na Ilha: o aluguel sairia por R$ 180 mil, com os envolvidos se responsabilizando sobre despesas operacionais e eventuais danos. Na terça, porém, tudo mudou.
O Alvinegro enviou um documento para a Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj) alegando que o estádio na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro, não poderia receber o clássico. A justificativa dada ao Fluminense, mandante, foi de problemas na tubulação de esgoto perto da arquibancada Sul, destinada aos visitantes. Só que a questão é muito mais política e aflora crises antigas entre os três presidentes: o alvinegro Carlos Eduardo Pereira, o tricolor Peter Siemsen e o rubro-negro Eduardo Bandeira de Mello. Na tarde desta quarta, o Botafogo publicou um comunicado em que sequer cita o suposto problema na tubulação. Diz apenas que não houve acordo comercial satisfatório com o Fluminense e que há a preocupação em não descartar o gramado da Arena.
A briga entre Botafogo e Fluminense começou em 2015, durante o Carioca. Em entrevista ao jornal "Extra", Peter criticou o Alvinegro pela aproximação com a Ferj e disse: "Não sei o que eles querem com isso. Talvez uma conta bancária mais alta". CEP respondeu em nota oficial que as declarações foram "ofensivas e descabidas", e depois Anderson Simões, ex-vice-presidente administrativo e hoje vice de estádios, fechou as portas do Nilton Santos – como a diretoria rebatizou o Engenhão – para o rival enquanto não houvesse retratação, o que nunca aconteceu.
O racha entre Botafogo e Flamengo também é antigo e vem desde o polêmico vídeo do grupo "Porta dos Fundos", que ironizava a quantidade de patrocínios pontuais do Alvinegro. O caso Willian Arão no fim do ano passado, no entanto, acabou com qualquer cordialidade entre as duas diretorias. Desde então, CEP se nega a negociar com o Rubro-Negro até que a situação seja definida.
A carga de ingressos deve ser dividida da seguinte forma: 90% para o Fluminense e 10% para o Flamengo, com a renda sendo dividida igualitariamente. O Rubro-Negro poderá contar com o goleiro Alex Muralha e com o atacante Paolo Guerrero, que retornarão das seleções brasileira e peruana, respectivamente.
Confira o comunicado da CBF:
Diante da impossibilidade de utilização do Estádio Luso Brasileiro (Arena Botafogo) e pela ausência de estádios no município do Rio de Janeiro que atendam às exigências regulamentares da competição e dos órgãos de segurança pública para o jogo em questão, em respeito ao Art. 13 do Regulamento Geral das Competições e os prazos ali estipulados, a partida está sendo programada para o Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda/RJ.
Raulino de Oliveira será o palco do Fla-Flu da semana que vem (Foto: Gustavo Rotstein)
Polêmica entre Fla, Flu e Bota
Uma enorme polêmica envolveu o Fla-Flu. Na segunda-feira, já estava tudo verbalmente acertado entre Fluminense, mandante do duelo, e o Botafogo para que o Tricolor mandasse o clássico na Ilha: o aluguel sairia por R$ 180 mil, com os envolvidos se responsabilizando sobre despesas operacionais e eventuais danos. Na terça, porém, tudo mudou.
O Alvinegro enviou um documento para a Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj) alegando que o estádio na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro, não poderia receber o clássico. A justificativa dada ao Fluminense, mandante, foi de problemas na tubulação de esgoto perto da arquibancada Sul, destinada aos visitantes. Só que a questão é muito mais política e aflora crises antigas entre os três presidentes: o alvinegro Carlos Eduardo Pereira, o tricolor Peter Siemsen e o rubro-negro Eduardo Bandeira de Mello. Na tarde desta quarta, o Botafogo publicou um comunicado em que sequer cita o suposto problema na tubulação. Diz apenas que não houve acordo comercial satisfatório com o Fluminense e que há a preocupação em não descartar o gramado da Arena.
A briga entre Botafogo e Fluminense começou em 2015, durante o Carioca. Em entrevista ao jornal "Extra", Peter criticou o Alvinegro pela aproximação com a Ferj e disse: "Não sei o que eles querem com isso. Talvez uma conta bancária mais alta". CEP respondeu em nota oficial que as declarações foram "ofensivas e descabidas", e depois Anderson Simões, ex-vice-presidente administrativo e hoje vice de estádios, fechou as portas do Nilton Santos – como a diretoria rebatizou o Engenhão – para o rival enquanto não houvesse retratação, o que nunca aconteceu.
O racha entre Botafogo e Flamengo também é antigo e vem desde o polêmico vídeo do grupo "Porta dos Fundos", que ironizava a quantidade de patrocínios pontuais do Alvinegro. O caso Willian Arão no fim do ano passado, no entanto, acabou com qualquer cordialidade entre as duas diretorias. Desde então, CEP se nega a negociar com o Rubro-Negro até que a situação seja definida.
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