- Tomei muitas pancadas na minha vida. Tem que cair para levantar. Sou um cara forte. Sobre a posição, sobre jogar ou não, vou deixar para o treinador. Vou buscar meu espaço e quero ajudar o Flamengo. Estou preparado - garantiu ele, que vai vestir a camisa 18 e ainda não tem previsão de estreia.
Damião escolheu a camisa 18 e a tratou como "1+8". O ex-jogador Ivan Zamorano foi o pioneiro nesta brincadeira em 1998, quando Ronaldo Fenômeno chegou ao Inter de Milão e o "tomou" a 9. O novo centroavante citou dois colegas de posição que fizeram sucesso na Gávea com o número. Incluiu até Hernane, que na verdade utilizou os números 22 e 9 como rubro-negro.
- É o 1+8 (risos). No Flamengo tem isso, jogador que joga com a 18 tem muita sorte. Hernane, Obina e muitos outros jogadores que passaram pelo Flamengo fizeram sucesso com essa camiseta e venceram aqui.
Confira outros trechos da coletiva de Leandro Damião:
Jogar ao lado de Guerrero
Já vi isso no futebol brasileiro (dois centroavantes juntos) e no futebol internacional também. Tudo se adapta, tem que ser em prol do Flamengo. E, com o Flamengo ganhando, tudo será melhor. Grafite e Dzeko foram campeões juntos no Wolfsburg, com os dois fazendo gols. É um jogador (Guerrero) muito qualificado e tenho uma expectativa muito grande de jogar não só com ele, mas com os outros jogadores também.
Vontade
Sei o respeito que impõe essa camiseta. Venho trabalhando muito e quero mostrar minha capacidade. Sou um jogador de grupo. Estou no ápice da minha forma física e quero treinar bem para voltar aos trilhos e buscar títulos.
Disputa por posição
Queria ser o treinador para ter um elenco desses, com vários jogadores para diversas posições. É bom para o treinador mudar e manter o padrão. Sou um jogador de área que briga muito. Na minha carreira também dei muitas assistências. Quero sempre ajudar a equipe.
Forma física
A
preparação física me deixou fininho e forte. Venho preparado
fisicamente para ajudar quando jogar. Tive lesões que me atrapalharam,
mas hoje vai ser difícil isso acontecer de novo.
Predestinado
Não era nem nascido, e meu pai colocou o nome Leandro por causa do grande lateral, ídolo. Meu pai era muito
fanático por futebol, ele tinha o lateral do Flamengo como ídolo. Meu
pai ficou todo emocionado por eu estar vestindo a camiseta de um time em
que lá atrás ele já havia pensado em tudo. Meu nome era para ser Cosme
Damião.
Possível ida para o vasco sanitário
Teve
muita coisa que falaram, mas elas não aconteceram. As pessoas que
me procuraram me mostraram coisas, e estou muito feliz aqui no Flamengo.
Pela conversa que tivemos, pelo grande elenco que temos e um treinador
bastante capacitado. Isso me deu muito interesse e na hora falei com meu
empresário que queria vir para cá.
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