A
dois dias da estreia no Campeonato Brasileiro de 2016, Muricy Ramalho
prefere não revelar qual a formação do Flamengo para o jogo contra o
Sport. Pode ser no 4-3-3, como atuou na maior parte do ano, ou no 4-2-2,
nos quais a equipe mostrou mais consistência, o treinador saiu em
defesa das duas alternativas para a disputa da competição.
- Para o Brasileiro, se você joga com um esquema só, é porque você é
previsível. Se você joga com duas variações, é porque tem variações. A
gente joga com o que temos para jogar. Temos que respeitar as características dos nossos jogadores, temos os
4-3-3, temos também o 4-4-2. Temos que ter variações. A semana de
trabalho é pra você botar em prática. Aqui no microfone e no quadro
negro, somos invictos. Na prática é diferente - explicou.
Confira outros trechos da coletiva de Muricy Ramalho nesta quinta-feira
Ajuste no meio-campo
Jogar mais junto, não tão separado. Trabalhar mais a bola no setor do
meio-campo. Jogamos muito abertos, mas é a característica do nosso time. Com certeza temos que corrigir um pouco o meio-campo.
Mancuello nos dois esquemas táticos
No 4-3-3 ele tem mais liberdade porque Cuéllar joga atrás dele e do
Arão. Sem a bola, passa a ser um dos três volantes. No outro esquema,
ele fica um pouco mais atrás na linha de quatro para organizar um pouco
mais o time.
Estrear no Brasileiro com vitória
É sempre importante. Campeonato Brasileiro é sempre importante estrear.
Por isso é importante o apoio da nossa torcida, e o nosso campo vai ser
Volta Redonda, onde pode se fazer uma pressão.
Busca por zagueiro
César não fica... O Benfica não autorizou, então só temos três
zagueiros. Temos que ter no mínimo cinco, porque vêm cartões e
contusões. Estamos há muito tempo buscando, claro que a gente não faz
para justificar, vamos trazer só se valer a pena. Com Léo, Wallace e
Juan está bom para começar.
Incentivo para lotar o Raulino de Oliveira
Dei
ideia pra diretoria, não sou de dar palpite, mas falei do ingresso
mais barato, de promoções. A gente sabe que a vida não está fácil para o
torcedor, porque é caro o ingresso. O clube tem que se sacrificar, e
nós temos que melhorar para chamar o torcedor de volta. Espero que vão,
que o pessoal de Volta Redonda e o pessoal daqui do Rio, que não é
longe, nos apoiem bastante.
Planejamento da competição
Cada jogo é uma decisão. Se você sai mal, vem a desconfiança. Conta é um
pouquinho mais para frente. Se você consegue a primeira colocação, tem
que ver onde joga o adversário mais próximo. Tem que ver se pode empatar,
ou não, fora. Começar com plano é muito difícil. Não é um mata-mata, que em um dia você está bem ou que o árbitro erra e
define o jogo. É competição de competência, você tem que acertar na
logística. Tem que ter um plantel para revezar bastante. Sair de cara
com um plano é muito difícil.
Preparação para jogo contra o Sport
Tivemos tempo para treinar, tivemos só o jogo com o Fortaleza. A
competição é dura, e para o nosso plantel falta pouca coisa para a
competição. Resolvemos fazer o rodízio por conta de viagens e estamos
chegando bem preparados.
Análise do adversário deste sábado
Sport é um bom time. Apesar de não ter vencido o Pernambucano, é bom.
Adversário perigoso, temos que tomar cuidado. No Brasileiro, não tem
jogo fácil, é o campeonato mais difícil do mundo.
Oswaldo de Oliveira, ex-técnico do Fla e atual treinador do Sport
Hoje temos obrigação de conhecer adversários, temos muitas ferramentas,
têm pessoas que vão assistir o adversário. Claro que se você trabalha
com um jogador ou outro, você sabe alguma coisa a mais.
Impeachment de Dilma Rousseff
O povo brasileiro está muito triste com a situação. Eu não tenho
partido, para mim interessam as pessoas que vão lá e trabalham para o
povo. Não estão fazendo isso. Veja que são 11 milhões de desempregados,
no mês passado três da minha família perderam emprego. Está na hora de
trabalhar para o povo. A gente espera que não pensem neles, nos amigos
deles e que pensem no povo. A gente espera que não pensem neles, nos amigos deles e que pensem no
povo. A coisa está muito feia e não sei se eles sabem. Não sei vão às
ruas. Chegou na hora de pensar no país.
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