Atual tricampeão do NBB, o Flamengo começou a temporada 2015/ 2016
com mudanças significativas. Vítor Benite, Walter Hermann e Nicolas
Laprovittola foram as principais saídas do elenco, que contou com as
chegadas de Rafa Luz, Rafael Mineiro, JP Batista e Jason Robson. Com
tantas alterações, o início de competição foi complicado, mas o
Rubro-Negro já está na terceira posição, com os mesmos 23 pontos do
Bauru, segundo colocado. Apesar de estar satisfeito o desempenho dos
seus jogadores, o técnico José Neto diz que o time não está pronto e
projeta o ápice nos playoffs do campeonato nacional e na Liga das
Américas.
- Estamos num processo de adaptação e evolução da equipe,
apesar de que isso aconteceu de uma forma rápida até pela qualidade dos jogadores.
Esses jogadores que vieram estavam jogando na Europa, em alto nível, que já têm
essa experiência de jogo coletivo que é o que a gente tem como objetivo também
aqui na nossa equipe. Então foi fácil essa adaptação. Como equipe, a gente
ainda precisa evoluir mais e isso vem acontecendo. Que o pico do nosso time seja
nos playoffs e na Liga das Américas.
José Neto diz que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro motivam os seus jogadores (Foto: Reprodução SporTV)
Após
nove dias de folga, o Rubro-Negro voltou aos treinos e na sexta-feira
enfrenta o Macaé, na Gávea, no primeiro jogo da equipe em 2016, pelo
NBB. Um triunfo representará o quinto seguido na competição. O treinador
destacou o estilo coletivo de jogo da equipe e a forte defesa como
pontos fortes na competição.
- Olhando aqui essa primeira fase
da competição, mostra que temos sido uma equipe bem homogênea. Uma
coisa interessante de ver é que temos nove jogadores que jogaram mais de
15 minutos de média. Isso mostra que a gente tem uma rotatividade
grande de jogadores, um elenco forte. Isso faz com que a gente jogue com
uma intensidade alta. Uma das coisas que não aparece muito aqui e que é
interessante são os pontos que sofremos, ou seja, a defesa. A nossa
equipe tem a melhor defesa do campeonato. Por isso, conseguimos jogar
numa intensidade muito alta, colocando jogadores em outras posições
bastante versáteis. Isso faz com que a gente tenha certo êxito até esse
momento na competição. Espero que a gente consiga ter esse sucesso daqui
para frente também.
Auxiliar de Rubén Magnano na seleção
brasileira, ele vê os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, com o
mais um elemento para motivar os seus jogadores, que buscam o quarto
título seguido do NBB, o quinto do clube. Da equipe que conquistou o
título dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, cinco atletas
vestem o uniforme rubro-negro. São eles: Marquinhos, Rafael Luz, JP
Batista, Olivinha e Rafael Mineiro.
- Sem dúvida isso é uma coisa que motiva os jogadores. O que sempre falo para eles: "Você ter a oportunidade de jogar uma
Olimpíada no seu país é um momento único, dificilmente vão ter outra
oportunidade em breve". Eles têm que usar isso da melhor forma possível. O
(técnico) Rubén (Magnano) é uma pessoa que fala muito bem sobre isso: "Todo
mundo que é brasileiro e tem a oportunidade de jogar pela seleção brasileira,
tem chance". Uso isso também para que eles possam se motivar, além disso,
jogadores que já tiveram passagem pela seleção e que querem continuar na
seleção e ter uma vaga nos Jogos Olímpicos.
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