Ainda
sem alternativa para substituir a Vitton 44, que deixa as costas e as
mangas da camisa do Flamengo em 2016, a diretoria rubro-negra decidiu
oferecer uma cortesia a um atual parceiro. A Jeep ocupa o espaço da
Guaraviton na estreia do time sub-20 em São Paulo, contra o RB Brasil. A
mudança coloca a fabricante de automóveis, que paga atualmente R$ 4,5
milhões pela barra do uniforme rubro-negro, com maior exposição na
camisa. O clube e a Jeep ainda negociam uma possível ampliação de
contrato.
Com a renovação com a Caixa Econômica Federal
praticamente acertada por mais R$ 25 milhões em 2016, o Flamengo tenta
atrair novas empresas para ocupar o uniforme. Com a crise econômica no
país inibindo investimentos, a previsão da diretoria do Flamengo é de perda de receita de R$ 3 milhões
em relação ao que os patrocinadores pagavam ano passado. Segundo
orçamento de 2016, aprovado no fim do ano passado, as costas cairiam de
R$ 11 milhões para R$ 9 milhões, enquanto as mangas sairiam de R$ 9
milhões para R$ 8 milhões.
A diretoria rubro-negra mostra
otimismo em ter novos parceiros para a camisa. Mesmo se a Jeep não
quiser ocupar o espaço - nem que seja pagando um pouco menos que os R$
20 milhões da fabricante de guaraná -, o departamento de marketing
confia em outra solução para que o Flamengo tenha a "camisa cheia" para a
próxima temporada.
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