É costume da torcida dizer que o Maracanã é a casa do
Flamengo. Mas atualmente o clube trabalha para que isto ocorra de forma
efetiva. Em meio às especulações de que o consórcio que atualmente administra o
estádio deve devolvê-lo ao governo do estado em fevereiro, a diretoria rubro-negra
acompanha o processo com atenção. E o presidente Eduardo Bandeira de Mello
deixa claro que o clube está interessado na administração.
- O Maracanã é uma das nossas prioridades. Estamos
aguardando os desdobramentos dessa nova situação que vai levar a uma mudança no
marco regulatório da concessão. O Flamengo com certeza terá papel de
protagonista nesse novo desenho, seja qual for - explicou.
Flamengo estuda assumir a administração do Maracanã
Em conjunto com a empresa CSM, especializada em marketing
esportivo, Flamengo e Fluminense negociam a aquisição da operação do estádio –
em condições de igualdade. Tratativa que envolve a construtora Odebrecht e o
governo do estado do Rio de Janeiro. A
ideia surgiu durante a aproximação das gestões de Eduardo Bandeira de Melo e
Peter Siemsen. E se baseia na possibilidade de lucrar mais com os jogos -
atualmente, os clubes têm acordos individuais para a exploração de bilheteria.
Passou a ganhar corpo, porém, após a Odebrecht, comandante do consórcio, não
conseguir renegociar o contrato de exploração com a administração do governador
Luiz Fernando Pezão.
- Temos que esperar como o governo do estado vai definir
essa questão. Mas seja de que maneira for, a certeza é de que o Maracanã jamais
será um bom negócio sem o Flamengo - disse Bandeira de Mello, ao falar sobre a
possível parceria com o Fluminense.
As possibilidades da nova administração do Maracanã foram
discutidas por todas as partes no fim de novembro, em encontro com Pezão no
Palácio Guanabara para tratar da reforma do Estádio Luso-Brasileiro, a
alternativa ao fechamento de Maracanã e Nilton Santos para as Olimpíadas de
2016. Na ocasião, representantes de Flamengo e Fluminense trocaram informações.
O estado deverá dar o aval à negociação, afinal, a Odebrecht teria
investimentos a serem feitos no parque aquático Júlio Delamare e do estádio de
atletismo Célio de Barros, mantidos no complexo em detrimento à construção de
estacionamento e de shopping.
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