Shamell
era motivo de preocupação. Fazia o técnico José Neto pedir atenção
redobrada. Mas o cestinha do Mogi não estava em noite inspirada. Apesar
da atuação discreta do ala, o time paulista reagiu no quarto período.
Larry Taylor chamou a responsabilidade, o Mogi chegou a conseguir a
virada e teve a bola do jogo. Ela foi direcionada a Shamell e
caprichosamente morreu no aro. Nesta terça-feira, no último compromisso
de 2015 no ginásio do Tijuca, o Flamengo respirou aliviado e assegurou a
quarta vitória seguida no NBB 8: 79 a 77.
Shamell teve a bola do jogo nas mãos, mas o arremesso de três pontos não entrou (Foto: Bruno Lorenzo/LNB)
Com
o resultado, termina o ano com a mesma campanha do Bauru, mas na
terceira posição na tabela (10 triunfos em 13 partidas). Marcelinho foi o
cestinha, com 18 pontos. Um mais do que Larry Taylor. O campeonato será
retomado no dia 8 de
janeiro. O Rubro-Negro receberá o Macaé. O time mogiano, quarto
colocado, terá
pela frente o São José.
- - Aquela bola (a decisiva) acho que
foi Papai Noel que tirou (risos). A gente pensa que as coisas já estão
resolvidas e ainda tem tempo para jogar. Esse é o problema. Shamell não
fez uma boa partida, mas Mogi tem um grande poderia ofensivo. Larry,
Filipin... Mas conseguimos controlar o ímpeto deles ali no fim e
vencemos um jogo muito importante. Se formos pensar em tudo o que
passamos, desde as alterações do time, adaptação, lesões e cirurgia do
Marcelinho, a gente termina 2015 de maneira satisfatória pela maneira
que estamos jogando. E isso se deve muito ao caráter dos jogadores. No
dia 2 de janeiro voltamos a trabalhar com foco no Macaé e na
continuidade do campeonato - disse Neto.
O jogo
Marcelinho foi o cestinha do jogo contra o Mogi (Foto: Bruno Lorenzo/LNB)
Tyrone partiu para a cesta mostrando o
tamanho do apetite que sua equipe estava. A última vitória sobre o
adversário havia sido na edição 2013/2014. Filipin ia no embalo,
encontrava a linha de três livre e chutava. Cinco a zero. Os anfitriões
tratavam de dar uma resposta rápida. Bem nas antecipações, ligavam os
contra-ataques e passavam a frente (9 a 7). O Mogi apertava a marcação,
levava a melhor nos rebotes defensivos e criava oportunidades. Olivinha
dava lugar a Mineiro. Depois do empate Marcelinho e Gegê também deixavam
o banco. De longe, Jimmy fazia o time paulista retomar o comando do
marcador (14 a 11). Mineiro devolvia na mesma moeda. A defesa paulista dava poucos espaços e evitava que o Flamengo conseguisse
abrir mais do que um ponto de diferença: 18 a 17.
No segundo quarto as ações seguiam equilibradas, até mesmo nos
erros. O pivô Lucas Mariano, que era dúvida para o confronto por conta
de uma febre, era chamado pelo técnico Danilo Padovani. Os visitantes
davam trabalho e voltavam a liderar o jogo (27 a 25). Marcelinho e Gegê,
de três, faziam o Rubro-Negro respirar (30 a 27). Se o Mogi
desperdiçava um contra-ataque, Mineiro aproveitava para enterrar e
levantar a arquibancada. Olivinha e Robinson aumentavam a frente (37 a
29). Shamell, com atuação discreta até então (três pontos em 22 tentativas), deixava uma bola escapar
no fundo da quadra e balançava a cabeça. O Flamengo ganhava nova chance e
aproveitava. Precipitado, o Mogi via seus arremessos pararem no aro. Larry e Shamell
falavam sobre o posicionamento defensivo que não havia funcionado, e os donos da casa iam para o vestiário na liderança: 40 a
34.
O
Mogi precisava reagir. Jogava com intensidade, contava com o
chute de
três de Filipin e uma roubada de bola de Larry, que arrancava em direção
à
cesta e cortava a diferença (44 a 42). O Flamengo voltava aos trilhos,
Marcelinho chutava de longe e fazia 54 a 46. JP Batista também aparecia
bem e ajudava a aumentar a vantagem com dois ataques seguidos bem
sucedidos: 60 a 53.
O Mogi não desistia. Gerson, Filipin procuravam a linha de três. Tyrone aproveitava o bom momento e conseguia mais dois pontos. A virada não demorava a chegar (65 a 63). Mas os donos da casa freavam a reação. De longe, Gegê abria 71 a 65. A pressão da arquibancada aumentava. Larry Taylor dava de ombros. Convertia dois chutes de três seguidos e deixava tudo igual (73 a 73). O Flamengo bobeava, desperdiçava ataques e os rivais tomavam o comando quando restavam 2m21s (75 a 73). Só que Rafael Luz devolvia a gentileza e colocava o time Gávea na frente (76 a 75). Logo depois, Marquinhos sofria falta e convertia os lances livres. Larry corria, passava pela marcação e encostava de novo, a 10s do fim (78 a 77). O lance livre perdido por Marcelinho arrancava aplausos do banco de Mogi. Faltavam 7s e a esperança de vitória seguia viva para a equipe. Mas o arremesso de três de Shamell não caiu e deu ao Flamengo o quarto triunfo seguido na competição.
O Mogi não desistia. Gerson, Filipin procuravam a linha de três. Tyrone aproveitava o bom momento e conseguia mais dois pontos. A virada não demorava a chegar (65 a 63). Mas os donos da casa freavam a reação. De longe, Gegê abria 71 a 65. A pressão da arquibancada aumentava. Larry Taylor dava de ombros. Convertia dois chutes de três seguidos e deixava tudo igual (73 a 73). O Flamengo bobeava, desperdiçava ataques e os rivais tomavam o comando quando restavam 2m21s (75 a 73). Só que Rafael Luz devolvia a gentileza e colocava o time Gávea na frente (76 a 75). Logo depois, Marquinhos sofria falta e convertia os lances livres. Larry corria, passava pela marcação e encostava de novo, a 10s do fim (78 a 77). O lance livre perdido por Marcelinho arrancava aplausos do banco de Mogi. Faltavam 7s e a esperança de vitória seguia viva para a equipe. Mas o arremesso de três de Shamell não caiu e deu ao Flamengo o quarto triunfo seguido na competição.
- Fiz uma das piores partidas da minha vida. Não consegui fazer nada
certo. Mas, com tudo isso, nossa equipe brigou até o último minuto.
Tínhamos a bola para ganhar o jogo, mas infelizmente não caiu - lamentou o ala, que anotou 10 pontos.
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