Balanços parciais, até o terceiro trimestre, mostram flamenguistas e palmeirenses bem à frente dos demais adversários no país
Passados três quartos do ano, Flamengo e Palmeiras são os dois clubes que ainda disputam o status de maior receita do futebol brasileiro. No acumulado de janeiro a setembro, os cariocas arrecadaram R$ 265 milhões. De janeiro a agosto, com um mês a menos, os paulistas faturaram R$ 243 milhões. Ambos os números estão em balanços parciais divulgados pelos times. O que o Flamengo, maior faturamento de 2014, tem a mais pode ser compensado pelo Palmeiras, que não figura como a maior receita pelo menos desde 2003, com bilheterias da final da Copa do Brasil.
O Internacional, também até agosto, aponta R$ 217 milhões em faturamento. O Corinthians, quase campeão nacional, foi prejudicado por destinar todas suas receitas com ingressos para o pagamento da construção da Arena Corinthians. O clube registrou R$ 171,1 milhões em receita de janeiro a agosto. O Fluminense conseguiu R$ 143 milhões de janeiro a setembro. Outros clubes não publicaram balanços para o terceiro trimestre. O Grêmio,
apurou ÉPOCA com um dirigente do clube gaúcho, arrecadou R$ 164,4
milhões de janeiro a setembro. Nenhum aparenta ter potencial para fechar
a temporada acima de Flamengo e Palmeiras nesta lista.
A liderança provisória do Flamengo frustra a torcida. Afinal o clube
convive com o discurso de austeridade desde que Eduardo Bandeira de
Mello assumiu a presidência, em 2013, e os bons resultados financeiros
obtidos em 2014 não foram convertidos em esportivos em 2015 – o time
ocupa o meio da tabela, não joga mais a Copa do Brasil e tem chances
mínimas de classificação para a Copa Libertadores de 2016. O Palmeiras,
se não estivesse na final da Copa do Brasil deste ano, talvez causasse a
mesma frustração aos palmeirenses. O sentimento é compreensível, mas
acabará logo. Leva tempo até que o dinheiro comece a ser convertido em
vitórias. Mas elas vêm.
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