O
afastamento de Alan Patrick, Everton, Marcelo Cirino, Pará e Paulinho
por terem participado de uma festa na terça-feira, em meio à má fase do
Flamengo, foi o assunto principal da manhã desta quinta no Ninho do
Urubu. E quem encarou a missão de conversar com a imprensa após o treino
foi Paulo Victor,
um dos líderes do elenco. O goleiro lamentou o afastamento do quinteto,
mas ressaltou que respeita a decisão tomada pelos dirigentes
rubro-negros.
- Eu não quero falar das pessoas, porque cada um
leva a vida da maneira que pensa. Não vou ficar julgando se é certo ou
errado. Fico triste, gosto de todos eles, queria que estivessem aqui do
nosso lado. Mas, como disse, temos que respeitar as ordens da diretoria -
disse.
Ciente da cobrança da torcida, Paulo Victor relembrou alguns momentos que viveu no Flamengo e a proposta que recebeu do Besiktas-TUR no fim de agosto - e preferiu seguir na Gávea.
-
Já vivi muita coisa nos 10 anos de profissional de Flamengo. Já fui
último colocado e campeão brasileiro. Sabemos que aqui a cobrança é
maior. É preciso sabedoria quando se escolhe o Flamengo. Tive boa
proposta no meio do ano, mas optei por ficar. E receber cobrança faz
parte da vida do jogador. Estamos devendo em campo e por isso que essa
cobrança vem acontecendo - emendou.
Em meio ao turbilhão do
Flamengo, Paulo Victor viveu na quarta-feira a felicidade de ser pai.
Nasceu Antonella, primeira filha do camisa 48.
- Coisa
inexplicável. As pessoas até comentaram, é uma felicidade imensa minha
filha estar nascendo. Acordei três e meia da manhã. Depois vim treinar
às 8h. Tô aqui falando com vocês louco para correr lá, mas quando ela
for para casa eu não estarei aqui, vou estar defendendo o Flamengo.
Minha filha vou ter para o resto da vida, mas a minha carreira é breve.
Com
Paulo Victor, o Flamengo volta a campo neste domingo, às 17h, pelo
Campeonato Brasileiro. O adversário será o Grêmio, em Porto Alegre.
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