sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Apesar dos problemas, fisiologista do Flamengo vê Ederson perto da forma ideal


ederson treino flamengo (Foto: Gilvan de Souza/ Flamengo)
Ederson chegou ao Flamengo com status de titular e ganhando a famosa camisa 10. A expectativa da torcida era - e ainda é - grande em cima dele, mas a realidade é um pouco diferente disso. O meia-atacante vem tendo dificuldade de readaptação ao futebol brasileiro, após anos na Europa, e voltou a sofrer, mesmo que em proporção bem menor, com os problemas físicos que o atormentaram principalmente na última temporada.

Em 2014/15, pelo Lazio-ITA, Ederson fez apenas cinco jogos, quatro saindo do banco de reservas. Mesmo com pouco tempo de Rubro-Negro, já fez mais do que isso. Foram nove partidas, quatro como titular. Mas ele teve um estiramento na coxa esquerda e, no último jogo, uma contusão joelho direito por conta de pancada do adversário. Como ainda não treinou com o grupo nesta semana, a chance de ser relacionado para enfrentar o Joinville no domingo é remota.

Ainda assim, pelo que o atleta apresentou até agora, o fisiologista do Flamengo, Cláudio Pavanelli, acredita que Ederson está perto da forma física que considera ideal.

- Ele está com uma musculatura bem equilibrada em relação a quando chegou. Isso me dá uma segurança maior, então fica mais fácil de atuar. A gente fica atento pelo passado dele, e não porque está demonstrando característica diferente. Até agora só posso falar que tem coisa boa - disse o fisiologista, em entrevista ao GloboEsporte.com.

O técnico Oswaldo de Oliveira já disse que imagina Ederson como titular em seu time ideal, desde que ele esteja 100% fisicamente. Mas Pavanelli prefere não dar previsão para o jogador estar em sua condição plena.

O trabalho que o fisiologista tem realizado com o jogador é de prevenção. Como Ederson já tem no Flamengo uma sequência de jogos superior à da última temporada, Pavanelli considera que esse tratamento preventivo está sendo efetivo e o resultado, satisfatório.

- Quando ele chegou, fizemos uma bateria de avaliações e vimos o que ele precisava, que era um reforço específico para uma questão preventiva. Não é uma questão curativa, pois ele já chegou treinando. O objetivo era fazer um trabalho preventivo e preparativo para que ele tivesse condições de ser submetido aos jogos e minimizar esses problemas que eram de rotina dele.

Perguntado se considera Ederson um caso à parte, Pavanelli disse que todo atleta é um caso à parte, pois cada um tem sua necessidade específica. E ele fez uma análise específica do 10.

- É um atleta que passou muito tempo lá fora, com característica de treinamento e de jogos muito diferentes das que a gente encontra no Brasil. E ele teve um número de lesões lá muito grande. Não é um atleta recém-formado. Então, a gente precisa colocar tudo isso no nosso planejamento.

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