Revelado pelo Flamengo na década de 80, Leonardo deixou o
Rubro-Negro para fazer sucesso em clubes como São Paulo, Milan-ITA, Valencia-ESP,
Kashima Antlers-JAP e Paris Saint-Germain-FRA. Campeão mundial com a seleção brasileira
em 1994, ele se aposentou em 2003 para trabalhar como técnico no Milan e
no Inter de Milão, entre 2009 e 2011, e para ser dirigente do PSG até 2013.
Apesar do período longe da Gávea, o ex-jogador não esqueceu de onde iniciou a
sua carreira profissional e revelou estar próximo de pessoas que estão
envolvidas com o processo eleitoral do clube, que será realizado no fim de
2015.
Apesar dos pedidos
dos torcedores para participar das
eleições do Flamengo, Leonardo garantiu que não tem interesse em ser
presidente
do Rubro-Negro, mas hoje se vê mais perto do clube. O ex-jogador
acredita que pode ajudar com sua experiência e mostrando como um clube
de futebol deve ser administrado.
- Não vou negar que nunca
estive tão perto do clube e de uma discussão do que está acontecendo no
Flamengo. Tenho conversado com muitas pessoas. Mas com essas pessoas que
eu converso, que são lideranças dentro do Flamengo e hoje estão em um
momento de eleição outra vez. Eu não acredito nesse sistema que os
nossos clubes são gerenciados, acho ele muito complicado (...). Fica uma
situação mais política do que esportiva. Ou eu viro um político do
futebol, ou viro um cara do esporte. Se eu for diretor de futebol,
preciso de uma estrutura em cima de mim para ter um suporte, algo que
não vejo no Brasil (...) Ser um presidente, nessa política de futebol do
Brasil, eu não acredito. Não me vejo agora. Mas me vejo como uma pessoa
que deve dizer como essa estrutura deve ser formada e um clube deve ser
gerenciado.
Leonardo ainda não se vê como presidente do Flamengo (Foto: Reprodução SporTV)
Para
Leonardo, o grande problema de quem administra os clubes do futebol
brasileiro é a falta de um projeto esportivo. O ex-jogador garantiu que
para assumir o comando de uma equipe basta ser político.
- Não
existe um critério de como escolher (um treinador), nem de mandar
embora ou escolher um projeto. Não existe um projeto esportivo pelos
dirigentes. O cara que entra faz uma política e qual é o projeto
político? Ele não sabe te responder. No Brasil não existe a preparação
para isso. Hoje, eu acho que a Inglaterra é o grande modelo.
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