- Eu estou muito feliz com meu momento. Não só com o meu, mas com o do time todo. A gente cresceu junto desde a chegada do professor Oswaldo. Ele mudou nosso estilo, apesar de ter dado continuidade também ao que iniciou o professor Cristóvão. Estamos felizes, jogando para frente. Estou muito feliz com minhas atuações e espero manter isso pro resto do campeonato - disse Pará, com sorriso no rosto.
- Uma das minhas características é de não ter bola perdida. Graças a Deus pude cortar várias jogadas do Cruzeiro. Na última bola, consegui dar abraço no PV. Ele achava que eu não ia chegar na bola. Mas é isso aí: a equipe está em evolução, e, com nossa torcida comparecendo e incentivando, temos tudo para crescer - afirmou.
Será
que a pressão de ser o substituto de Léo Moura ficou para trás
definitivamente? Pará não sabe responder, mas é só elogios ao
ex-companheiro e diz que, "devagarinho", vai se firmando.
- O
Léo me deu total confiança. Quando cheguei, foi um dos primeiros a me
dar apoio, então só tenho que agradecer muito a ele. Claro que se trata
de um grande jogador, com 10 anos de clube e que conquistou tudo o que
conquistou. E eu estava chegando devagarinho, procurando fazer meu
trabalho da melhor maneira possível. Hoje estou colhendo frutos. Procuro
ter sempre cabeça no lugar e pés no chão, porque tenho confiança que
vou dar muitas alegrias à torcida do Flamengo - completou.
Confira outros trechos do bate-papo com Pará:
Você nunca escondeu que é Flamengo desde pequeno. Compartilha da euforia da torcida e acredita na busca pelo hepta?
Penso que a gente tem que galgar degrau a degrau. Conseguimos uma sequência de vitórias muito
importante. É claro que o objetivo do clube é sempre conquistar títulos e o meu não é diferente, mas sabemos
que o Corinthians abriu vantagem muito grande. Mas enquanto tivermos
condições de conquistar esse título, vamos buscar. Se não der, vamos
buscar essa vaguinha no G-4, que vai ser muito importante para nós se conseguirmos.
Que apoio teve para subir de produção: família, psicólogos, companheiros?
A
família é a base de tudo. Meus pais sempre estão me ligando, minha
esposa me dá muita força, e tenho duas filhas que também me dão muita
força. Graças a Deus, a família é minha base.
O momento positivo te faz lembrar das dificuldades do início da carreira, de São João do Araguaia (PA) a Santo André (SP)?
O
início é sempre complicado. Graças a Deus hoje vivo momento
maravilhoso, mas a gente abandona família. Não foi nada fácil, mas, com
fé em Deus e apoio da família, a gente consegue chegar onde quer. Hoje
estou colhendo os frutos do que plantei lá atrás.
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