quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Apesar da crise no país, patrocinadores do Flamengo aceitam negociar renovações


Antes de deixar a vice-presidência de finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes já havia feito ao blog uma previsão de bastante dificuldade para o fim de ano do clube. Isso porque, em meio a uma crise no mercado brasileiro, todos os patrocínios do futebol - à exceção da fornecedora Adidas - se encerrarão. Mas José Sabino, vice de marketing que assumiu em junho, já tem dados para acreditar que o futuro pode não ser tão turbulento. Ele afirmou que as quatro empresas - Jeep, Tim, Viton 44 e Caixa Econômica Federal - já se posicionaram no sentido de discutir renovações, ou seja, nenhuma vetou, de início, a possibilidade de continuar com o patrocínio.

O maior receio é em relação à CEF, já que o governo tem promovido cortes de gastos em tentativa de conter a crise. Mas, até o momento, Sabino garante, a postura da empresa é de negociar. O vice-presidente de marketing revelou ainda já estar tratando com outras três empresas para o caso de alguma das renovações não ir adiante. Mas ressaltou que o clube tem apresentado números robustos de retorno aos parceiros e que a diretoria tem mostrado um trabalho sólido. Portanto, em sua análise, o Flamengo tem fôlego para suportar a possível tempestade. Setembro e outubro são meses decisivos, pois o período é justamente quando as empresas discutem, em geral, o seu orçamento para o próximo ano.

A base do contrato com a CEF hoje gira em torno de R$ 28 milhões por temporada. Por normas da estatal, o acordo renovado em maio só pôde ser feito até dezembro, com valor de R$ 16 milhões - ou seja, cerca de R$ 2,3 milhões por mês. O patrocínio atual da Viton 44 é de R$ 20 milhões por temporada. A Jeep fechou por R$ 4,5 milhões em oito meses de contrato.

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