O goleiro Felipe
e o Flamengo não chegaram a um acordo sobre a Ação Trabalhista que o
jogador move contra o clube na Justiça. O atleta, hoje no Figueirense,
cobra cerca de R$ 4,4 milhões pelo afastamento em agosto de 2014 e a
demissão em janeiro deste ano. O prazo para que as partes chegassem a um
consenso terminou na sexta-feira passada. Sendo assim, o processo terá
prosseguimento.
Felipe reclama multa indenizatória
prevista nas cláusulas extras do contrato de trabalho, férias, danos
morais, recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), o
não pagamento de verbas rescisórias, além de honorários advocatícios. A
cobrança por danos morais chega a R$ 2.380.000,00. Já a multa
indenizatória prevista em contrato é de R$ 1.563.333,33. O valor final
pode ser ainda maior em caso de atualização com juros e correção
monetária.
Procurado pela reportagem do
GloboEsporte.com, o Flamengo ainda não se posicionou sobre o caso, mas o
fará, segundo a assessoria de imprensa da presidência.
Antigo
camisa 1 do Flamengo, Felipe tinha contrato até o fim de 2015, mas
perdeu espaço com a efetivação de Paulo Victor e ficou fora dos planos
do então técnico Vanderlei Luxemburgo, que comanda o Cruzeiro
atualmente.
Na época da demissão, no primeiro
semestre deste ano, o empresário do goleiro, Marcelo Robalinho, disse
que a decisão não significava um litígio entre as partes e que as
consequências jurídicas da demissão do jogador seria tratadas de forma
amigável e com diálogo. Pouco depois, o agente negou que o jogador
entraria com uma ação na Justiça. As tentativas de acordo, até aqui,
falharam.
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