sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Diretoria do Flamengo reúne elenco e diz que brigar por G-4 do Brasileiro é obrigação



A eliminação na Copa do Brasil representa muito mais do que nova derrota para o maior rival e suas consequentes gozações. Para o clube, significa a redução das receitas com bilheteria e premiação, que fariam a diferença no orçamento. Para o time, o adeus ao título mais palpável este ano. O problema é que, a quatro meses do fim do ano, a temporada não pode ser dada por encerrada. Por isso, ontem, em reunião de comissão técnica, diretoria e jogadores, o recado foi dado: o time precisa brigar pelo G-4 no Brasileiro.

— A gente teve conversa com os jogadores no sentido de que temos uma responsabilidade em relação ao ano. Fizemos uma análise do que passou este ano e colocamos para os atletas a importância dos próximos 100 dias para o Flamengo, a responsabilidade com o torcedor e com o sócio — comentou o diretor de futebol Rodrigo Caetano.

Brigar pelo G-4 resolveria dois problemas de uma vez. Evitaria o abatimento típico dos times que não brigam por mais nada no ano e ainda manteria os torcedores no estádio. Sem metas claras no Brasileiro, o Flamengo pode sofrer com bilheteria e amargar prejuízos com os jogos no Maracanã, que tem custos elevados.

— No Flamengo nada é meio. Temos um turno inteiro pela frente e ganhamos o primeiro jogo (contra o São Paulo, no domingo). A gente tem aspirações, sim, de brigar lá em cima e entrar no G4. Tem muita coisa pela frente e a gente tem que ficar alerta com a turma que vem de trás — completou o dirigente.

Os números no Brasileiro até agora, no entanto, não são capazes de animar o torcedor. Após 20 rodadas, o campeonato do Rubro-negro é marcado pela oscilação. Melhorar o baixo aproveitamento (43,3%) será a primeira missão do técnico Oswaldo de Oliveira.

— A gente vem oscilando. Então vamos tentar realmente ter uma campanha muito mais consistente e segura no segundo turno. É para isso que estamos trabalhando. A tristeza e frustração (pela eliminação) pode ter certeza que são iguais às do nosso torcedor. Mas o nosso luto não pode durar mais do que um dia — filosofou Caetano.


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