A
fala mansa e o discurso sereno para tratar de vitórias ou derrotas do
Flamengo compõem um comportamento praticamente imutável de Cristóvão
Borges. Mas abordar a opção por três volantes realmente faz o técnico
franzir a testa e torcer o nariz. Não por ter de explicar a escolha, algo que já havia feito detalhadamente no último dia 31, mas em função de se julgar perseguido por uma pessoa que, em sua visão, o critica premeditadamente.
- Fala-se nos três volantes como se fosse o grande câncer, o mal do futebol. A gente vê grandes equipes jogando assim. Antes de eu estar aqui, o Flamengo jogou 12 partidas dessa forma. Não sei por que bate-se tanto de forma estranha e fala-se tanto nisso. A mim causa um pouco de estranheza. Quando cheguei, perdi mais do que ganhei. Não estou ganhando, não falei nada. O time começou a ganhar e não mudou nada. Estou falando especificamente de algumas críticas. Continua uma coisa que parece pessoal, diária - desabafou.
- Fala-se nos três volantes como se fosse o grande câncer, o mal do futebol. A gente vê grandes equipes jogando assim. Antes de eu estar aqui, o Flamengo jogou 12 partidas dessa forma. Não sei por que bate-se tanto de forma estranha e fala-se tanto nisso. A mim causa um pouco de estranheza. Quando cheguei, perdi mais do que ganhei. Não estou ganhando, não falei nada. O time começou a ganhar e não mudou nada. Estou falando especificamente de algumas críticas. Continua uma coisa que parece pessoal, diária - desabafou.
O técnico foi muito
vaiado após o empate por 2 a 2 com o Santos, no último sábado. O ápice
dos protestos deu-se quando Everton pediu para sair aos 48 minutos do
segundo tempo, após perder chance que poderia ter dado a vitória ao
Flamengo. Logo surgiram os gritos de "burro".
- Tenho certeza que vocês acharam estranho (os gritos). São críticas sistemáticas, e há a preparação de um ambiente para isso. A torcida do Flamengo está lá, cobra e quer que ganhe. O jogador pede pra sair faltando um minuto e eu que sou burro? É ambiente que está sendo preparado faz tempo. É real e estranho.
Apesar de toda a celeuma diante do fato, as estatísticas provam que jogar com três volantes não é uma obsessão de Cristóvão. Em seus dois primeiros jogos, contra Fluminense e Cruzeiro, utilizou apenas dois. São 14 partidas à frente do Flamengo, e a divisão é igualitária: sete com três meio-campistas defensivos e outros sete com dois. Saiu-se melhor com equipe mais fechada: cinco vitórias e duas derrotas (aproveitamento de 71,4%). Ao subtrair um de seus cães de guarda, o retrospecto cai drasticamente: duas vitórias, quatro derrotas e um empate (33,33%). Confira tabela abaixo:
- Tenho certeza que vocês acharam estranho (os gritos). São críticas sistemáticas, e há a preparação de um ambiente para isso. A torcida do Flamengo está lá, cobra e quer que ganhe. O jogador pede pra sair faltando um minuto e eu que sou burro? É ambiente que está sendo preparado faz tempo. É real e estranho.
Apesar de toda a celeuma diante do fato, as estatísticas provam que jogar com três volantes não é uma obsessão de Cristóvão. Em seus dois primeiros jogos, contra Fluminense e Cruzeiro, utilizou apenas dois. São 14 partidas à frente do Flamengo, e a divisão é igualitária: sete com três meio-campistas defensivos e outros sete com dois. Saiu-se melhor com equipe mais fechada: cinco vitórias e duas derrotas (aproveitamento de 71,4%). Ao subtrair um de seus cães de guarda, o retrospecto cai drasticamente: duas vitórias, quatro derrotas e um empate (33,33%). Confira tabela abaixo:
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