O
senso de urgência para a recuperação no Campeonato Brasileiro está
batendo na porta do Flamengo, que ocupa a zona de rebaixamento da
competição, e um dos mais empenhados em mudar essa situação é Rodrigo
Caetano. Responsável por montar o elenco desta temporada, o diretor
executivo de futebol do clube teve uma conversa a sós com os jogadores
na segunda-feira, em Joinville-SC, sem a presença da comissão técnica, e
cobrou reação imediata. Assim como fez em entrevista exclusiva
concedida ao GloboEsporte.com, onde mostrou o total desconforto com o momento vivido.
- O que importa, na nossa visão, é que o processo de onde estávamos para aquilo que caminhamos, por mais que o rendimento e os resultados não comprovem isso, a gente acredita que houve evolução. Mas o que nos deixa muito desconfortáveis e indignados é que não estamos transferindo para os resultados e principalmente para o desempenho aquilo que entendemos ter de um bom elenco. A partir de semana que vem teremos todos aqui (Guerrero, Armero e Cáceres). Só que o Flamengo não tem mais tempo para adiar a reação - disse.
Rodrigo ainda busca uma justificativa, mas não sabe precisar ao certo qual o principal motivo da má fase. O diretor tenta entender o que vem primeiro, se a crise técnica, admitida por ele, ou a falta de confiança, e novamente faz questão de ressaltar a obrigatoriedade da reação rápida.
- Não sei te responder hoje se a crise técnica gera essa falta de confiança, ou se a falta de confiança gera a crise técnica. Acredito que, por toda a expectativa gerada que seria um ano... É início? É. Mas não é tão início mais. Temos 25% da competição disputada, e o Flamengo tem que reagir.
Por outro lado, o dirigente defendeu a montagem do elenco, que acredita ter bom nível e um equilíbrio entre as posições. Entre outros pontos discutidos, ele também defendeu os acordos feitos com o Corinthians para que Guerrero e Emerson Sheik não jogassem no dia 12 de julho, apesar de isso ainda não estar definido, e disse que a diretoria segue atenta às oportunidades de mercado para contratar um meio-campista. Rodrigo ainda elogiou os métodos de Cristóvão Borges, mas reconheceu que futebol hoje é feito de resultado - o treinador tem quatro derrotas e duas vitórias à frente do Flamengo, e o próximo desafio é nesta quarta, às 22h, contra o Joinville, na casa do adversário, pela rodada número 10 do Brasileirão.
A seguir, veja a entrevista com Rodrigo Caetano na íntegra:
GloboEsporte.com: Após a primeira sequência negativa do Flamengo no Brasileirão, você disse que o problema do time era psicológico, pois a confiança estava abalada. Quando acharam que o time fosse engrenar após duas vitórias, perdeu as duas partidas seguintes com atuações ainda piores. Afinal, o que está acontecendo?
- O que importa, na nossa visão, é que o processo de onde estávamos para aquilo que caminhamos, por mais que o rendimento e os resultados não comprovem isso, a gente acredita que houve evolução. Mas o que nos deixa muito desconfortáveis e indignados é que não estamos transferindo para os resultados e principalmente para o desempenho aquilo que entendemos ter de um bom elenco. A partir de semana que vem teremos todos aqui (Guerrero, Armero e Cáceres). Só que o Flamengo não tem mais tempo para adiar a reação - disse.
Rodrigo ainda busca uma justificativa, mas não sabe precisar ao certo qual o principal motivo da má fase. O diretor tenta entender o que vem primeiro, se a crise técnica, admitida por ele, ou a falta de confiança, e novamente faz questão de ressaltar a obrigatoriedade da reação rápida.
- Não sei te responder hoje se a crise técnica gera essa falta de confiança, ou se a falta de confiança gera a crise técnica. Acredito que, por toda a expectativa gerada que seria um ano... É início? É. Mas não é tão início mais. Temos 25% da competição disputada, e o Flamengo tem que reagir.
Por outro lado, o dirigente defendeu a montagem do elenco, que acredita ter bom nível e um equilíbrio entre as posições. Entre outros pontos discutidos, ele também defendeu os acordos feitos com o Corinthians para que Guerrero e Emerson Sheik não jogassem no dia 12 de julho, apesar de isso ainda não estar definido, e disse que a diretoria segue atenta às oportunidades de mercado para contratar um meio-campista. Rodrigo ainda elogiou os métodos de Cristóvão Borges, mas reconheceu que futebol hoje é feito de resultado - o treinador tem quatro derrotas e duas vitórias à frente do Flamengo, e o próximo desafio é nesta quarta, às 22h, contra o Joinville, na casa do adversário, pela rodada número 10 do Brasileirão.
A seguir, veja a entrevista com Rodrigo Caetano na íntegra:
GloboEsporte.com: Após a primeira sequência negativa do Flamengo no Brasileirão, você disse que o problema do time era psicológico, pois a confiança estava abalada. Quando acharam que o time fosse engrenar após duas vitórias, perdeu as duas partidas seguintes com atuações ainda piores. Afinal, o que está acontecendo?
Rodrigo Caetano: Se você for observar, claro que não estamos com todos os atletas à disposição. O elenco do Flamengo, se não é o melhor da competição, com a chegada do Guerrero de vez, também do Emerson, e o reforço de Cáceres e Armero, o Flamengo tem elenco. Pode ser que em algum setor não tenhamos... Mas se for observar outras equipes, vão ter setores mais fracos e mais frágeis. O que importa, na nossa visão, é que o processo de onde estávamos para aquilo que caminhamos, por mais que o rendimento e os resultados não comprovem isso, a gente acredita que houve evolução. Mas o que nos deixa muito desconfortáveis e indignados é que não estamos transferindo para os resultados e principalmente para o desempenho aquilo que entendemos ter de um bom elenco. A partir de semana que vem teremos todos aqui. Só que o Flamengo não tem mais tempo para adiar a reação.
Acha que está faltando um comprometimento maior dos jogadores com o clube?
Muito está se falando em relação a cobrança, que não existe cobrança. O que não vou fazer jamais é expor publicamente o que nós fazemos. Nunca fiz isso em clube nenhum, não vou fazer aqui. A nossa forma de atuar é sempre interna. Se tivermos que fazer qualquer tipo de cobrança, vai ser interna. Não vou "jogar para a galera", não faz parte dos meus princípios. Muito pelo contrário, por onde passei sempre fui rotulado por ser chato, que cobra, duro, e agora estão falando o contrário. Então, não entendo como muda tão rapidamente o conceito. Mas quanto a isso estou tranquilo. Estou preocupado, sim, em fazer a equipe reagir. Passou do ponto. O discurso é de que temos um bom elenco, mas isso não está sendo transmitido dentro do campo. Agora, percebo que o grupo está abatido, chateado e também quer essa reação, não resta dúvida. Acredito ainda que pode haver em algum momento algum tipo de deslize, mas eles sabem o tamanho da responsabilidade que é jogar no Flamengo, o tamanho da cobrança.
O senso é de urgência?
Já era para ter acontecido essa reação, porque nosso desempenho no campeonato está muito abaixo do planejado. Mesmo que não tivéssemos todos à disposição neste momento, nossa ideia era estar ali entre os oito primeiros para poder ter uma arrancada no momento certo, quando estivéssemos com todos os atletas à disposição. Não é isso que a gente está tendo. Todos nós estamos buscando soluções, explicações e, além de tudo, procurando atuar de uma forma que isso também possa trazer resultados no campo.
O Flamengo passa por uma crise técnica.
É verdade. Só não sei o que vem antes, se é a parte psicológica da cobrança, da responsabilidade, que é inerente a jogar no Flamengo. Não sei se essa parte vem antes da crise técnica ou não. Não sei te responder hoje se a crise técnica gera essa falta de confiança, ou se a falta de confiança gera a crise técnica. Acredito que, por toda a expectativa gerada que seria um ano... É início? É. Mas não é tão início mais. Temos 25% da competição disputada, e o Flamengo tem que reagir.
Reagir como?
A gente está conversando e trabalhando internamente para que isso ocorra. O clube fez investimentos, e não foram poucos. Investimentos em jogadores que não tem contestação. Como falei, por causa da Copa América não tivemos a possibilidade de ter todos juntos. Vamos ver a partir de agora, porque trazem também experiência. Não me refiro somente ao Guerrero, mas também aos outros (Armero e Cáceres). Jogar uma competição sul-americana também te agrega experiência. São jogadores de seleção. Depois vamos ter datas Fifa, mas espero que até lá a equipe esteja encaixada e que eles não façam tanta falta como estão fazendo agora num momento delicado como é.
Com as vindas de Guerrero e Sheik, você tinha dito que o clube iria correr atrás só de um jogador de meio-campo para fechar o elenco. Esses resultados recentes te fizeram mudar um pouco esse planejamento?
O "correr atrás" é estarmos atentos às oportunidades. Se formos depender só da nossa boa vontade e de um investimento, já teríamos mais esse meia armador. É porque realmente o mercado não tem. Os que na nossa visão poderiam ajudar têm vínculo com clube, e a negociação fica inviável. Mas não é por falta de tentativa. Quando a gente considerou, após a chegada do Emerson, que ficaríamos na busca ou realmente atentos a mais um meia armador é o que permanece. O elenco até certo ponto é equilibrado, no nosso entendimento. Não é que seja o melhor, volto a dizer, pois temos as nossas fragilidades. Como também temos os nossos pontos fortes. A nível de opções, acho que a gente está mais equilibrado do que estava anteriormente.
Muito está se falando em relação a cobrança, que não existe cobrança. O que não vou fazer jamais é expor publicamente o que nós fazemos. Nunca fiz isso em clube nenhum, não vou fazer aqui. A nossa forma de atuar é sempre interna. Se tivermos que fazer qualquer tipo de cobrança, vai ser interna. Não vou "jogar para a galera", não faz parte dos meus princípios. Muito pelo contrário, por onde passei sempre fui rotulado por ser chato, que cobra, duro, e agora estão falando o contrário. Então, não entendo como muda tão rapidamente o conceito. Mas quanto a isso estou tranquilo. Estou preocupado, sim, em fazer a equipe reagir. Passou do ponto. O discurso é de que temos um bom elenco, mas isso não está sendo transmitido dentro do campo. Agora, percebo que o grupo está abatido, chateado e também quer essa reação, não resta dúvida. Acredito ainda que pode haver em algum momento algum tipo de deslize, mas eles sabem o tamanho da responsabilidade que é jogar no Flamengo, o tamanho da cobrança.
O senso é de urgência?
Já era para ter acontecido essa reação, porque nosso desempenho no campeonato está muito abaixo do planejado. Mesmo que não tivéssemos todos à disposição neste momento, nossa ideia era estar ali entre os oito primeiros para poder ter uma arrancada no momento certo, quando estivéssemos com todos os atletas à disposição. Não é isso que a gente está tendo. Todos nós estamos buscando soluções, explicações e, além de tudo, procurando atuar de uma forma que isso também possa trazer resultados no campo.
O Flamengo passa por uma crise técnica.
É verdade. Só não sei o que vem antes, se é a parte psicológica da cobrança, da responsabilidade, que é inerente a jogar no Flamengo. Não sei se essa parte vem antes da crise técnica ou não. Não sei te responder hoje se a crise técnica gera essa falta de confiança, ou se a falta de confiança gera a crise técnica. Acredito que, por toda a expectativa gerada que seria um ano... É início? É. Mas não é tão início mais. Temos 25% da competição disputada, e o Flamengo tem que reagir.
Reagir como?
A gente está conversando e trabalhando internamente para que isso ocorra. O clube fez investimentos, e não foram poucos. Investimentos em jogadores que não tem contestação. Como falei, por causa da Copa América não tivemos a possibilidade de ter todos juntos. Vamos ver a partir de agora, porque trazem também experiência. Não me refiro somente ao Guerrero, mas também aos outros (Armero e Cáceres). Jogar uma competição sul-americana também te agrega experiência. São jogadores de seleção. Depois vamos ter datas Fifa, mas espero que até lá a equipe esteja encaixada e que eles não façam tanta falta como estão fazendo agora num momento delicado como é.
Com as vindas de Guerrero e Sheik, você tinha dito que o clube iria correr atrás só de um jogador de meio-campo para fechar o elenco. Esses resultados recentes te fizeram mudar um pouco esse planejamento?
O "correr atrás" é estarmos atentos às oportunidades. Se formos depender só da nossa boa vontade e de um investimento, já teríamos mais esse meia armador. É porque realmente o mercado não tem. Os que na nossa visão poderiam ajudar têm vínculo com clube, e a negociação fica inviável. Mas não é por falta de tentativa. Quando a gente considerou, após a chegada do Emerson, que ficaríamos na busca ou realmente atentos a mais um meia armador é o que permanece. O elenco até certo ponto é equilibrado, no nosso entendimento. Não é que seja o melhor, volto a dizer, pois temos as nossas fragilidades. Como também temos os nossos pontos fortes. A nível de opções, acho que a gente está mais equilibrado do que estava anteriormente.
Cristóvão conversa com jogadores na Arena Joinville; duelo decisivo na quarta (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Elias é o nome que mais interessa a vocês. Não é novidade. Como está essa situação?
Não tem negociação em curso, não tem. Porque ele tem vínculo. Naquele momento ele falou que não teria o interesse de sair. Teve uma competição que acabou agora (Copa América). Se algo mudar, certamente a gente vai voltar a conversar, mas até o presente momento, nada.
Acha que a crise financeira do Corinthians pode ajudar a fazê-lo vir para o Flamengo?
Não vejo dessa forma, até pela boa relação com o Corinthians. Caso haja possibilidade, certamente vai ter conversa, mas não existe essa conversa neste momento. Não por falta de interesse nosso. Não tivemos como avançar naquele momento e respeitamos tanto o Corinthians como o atleta.
Aproveitando o gancho de Corinthians, em que pé estão as negociações para que Guerrero e Sheik joguem no dia 12 de julho, no Maracanã? Os dois foram liberados pelos paulistas antes do término do contrato que tinham com o clube e acabaram assinando com o Flamengo.
Essa situação do Guerrero está sendo conduzida pelo presidente. No caso do Sheik nunca ficou algo sacramentado, mas, por conta também dessa boa relação, isso vai ser definido em conjunto. Que fique claro que em ambos os casos os jogadores tinham vínculo com o Corinthians. Tenho ouvido muitas críticas em relação a isso. O que acontece? Naquele momento, a condição do negócio era a seguinte: vou liberar os atletas, vou reconhecer o teu contrato, mas vou remunerar para você jogar contra? Deu-se uma espécie de empréstimo, como todo mundo faz. Você cede um jogador, mas como você paga alguma coisa ou ele tem vínculo, acaba não atuando contra seu clube detentor. Então, foi sob esse conceito. Mas com o Flamengo, a nível de documento, não tem nada. Existe a palavra do nosso presidente. Estou falando isso para fazer a seguinte pergunta: caso os atletas cumprissem o contrato até o final com o Corinthians... Vamos no caso do Emerson (contrato terminaria em 31 de julho). Quantas partidas ele teria deixado de jogar pelo Flamengo? Várias. E o caso do Guerrero (contrato terminaria em 15 de julho): se a gente fosse esperar o término da competição para assinar com ele, qual a possibilidade de sair para o exterior ou de a atual negociação ter se precificado muito mais? Ele não deixou de se valorizar na Copa América e não deixou de mostrar que tem qualidade. Ou seja, as pessoas, ao criticarem, muitas vezes não conseguem entender. Não estou cobrando que entendam, porque não é papel entender. Mas no meio de uma negociação você tenta minimizar o risco de perder o atleta. No caso do Emerson a meta era contar com ele muito antes, e no caso do Guerrero é você garantir um jogador extraclasse sem abrir para a concorrência. E se o Guerrero tivesse ido mal na Copa América? Já estaria aqui jogando. Nos dois casos, acho que o Flamengo fez a opção correta, garantiu os dois atletas contratualmente. E os acordos, segundo expressão que nosso presidente usou, estão aí para serem cumpridos.
Não tem negociação em curso, não tem. Porque ele tem vínculo. Naquele momento ele falou que não teria o interesse de sair. Teve uma competição que acabou agora (Copa América). Se algo mudar, certamente a gente vai voltar a conversar, mas até o presente momento, nada.
Acha que a crise financeira do Corinthians pode ajudar a fazê-lo vir para o Flamengo?
Não vejo dessa forma, até pela boa relação com o Corinthians. Caso haja possibilidade, certamente vai ter conversa, mas não existe essa conversa neste momento. Não por falta de interesse nosso. Não tivemos como avançar naquele momento e respeitamos tanto o Corinthians como o atleta.
Aproveitando o gancho de Corinthians, em que pé estão as negociações para que Guerrero e Sheik joguem no dia 12 de julho, no Maracanã? Os dois foram liberados pelos paulistas antes do término do contrato que tinham com o clube e acabaram assinando com o Flamengo.
Essa situação do Guerrero está sendo conduzida pelo presidente. No caso do Sheik nunca ficou algo sacramentado, mas, por conta também dessa boa relação, isso vai ser definido em conjunto. Que fique claro que em ambos os casos os jogadores tinham vínculo com o Corinthians. Tenho ouvido muitas críticas em relação a isso. O que acontece? Naquele momento, a condição do negócio era a seguinte: vou liberar os atletas, vou reconhecer o teu contrato, mas vou remunerar para você jogar contra? Deu-se uma espécie de empréstimo, como todo mundo faz. Você cede um jogador, mas como você paga alguma coisa ou ele tem vínculo, acaba não atuando contra seu clube detentor. Então, foi sob esse conceito. Mas com o Flamengo, a nível de documento, não tem nada. Existe a palavra do nosso presidente. Estou falando isso para fazer a seguinte pergunta: caso os atletas cumprissem o contrato até o final com o Corinthians... Vamos no caso do Emerson (contrato terminaria em 31 de julho). Quantas partidas ele teria deixado de jogar pelo Flamengo? Várias. E o caso do Guerrero (contrato terminaria em 15 de julho): se a gente fosse esperar o término da competição para assinar com ele, qual a possibilidade de sair para o exterior ou de a atual negociação ter se precificado muito mais? Ele não deixou de se valorizar na Copa América e não deixou de mostrar que tem qualidade. Ou seja, as pessoas, ao criticarem, muitas vezes não conseguem entender. Não estou cobrando que entendam, porque não é papel entender. Mas no meio de uma negociação você tenta minimizar o risco de perder o atleta. No caso do Emerson a meta era contar com ele muito antes, e no caso do Guerrero é você garantir um jogador extraclasse sem abrir para a concorrência. E se o Guerrero tivesse ido mal na Copa América? Já estaria aqui jogando. Nos dois casos, acho que o Flamengo fez a opção correta, garantiu os dois atletas contratualmente. E os acordos, segundo expressão que nosso presidente usou, estão aí para serem cumpridos.
Existe um otimismo por parte de vocês para que os dois joguem?
Vamos esperar, vamos esperar.
Como você avalia o trabalho do Cristóvão até agora, com duas vitórias e quatro derrotas?
O problema é que, no futebol brasileiro em geral, a avaliação é em cima do resultado. E ainda não existe um medidor diferente que não seja o resultado. Pode estar fazendo uma ótima gestão, preparando o clube para o futuro, melhorando seu elenco com o passar dos anos, garantindo jovens contratualmente, revelando jogadores, mas se o resultado final do jogo não acontecer, nada disso prevalece. Acredito que o método de trabalho dele é excelente, a forma como conduz os treinos também, mas lamentavelmente os resultados não vieram até agora. Nós esperávamos, sim, que tivéssemos resultados melhores até aqui. Não queria fazer uma avaliação nesse momento baseada apenas nos resultados.
Na coletiva de imprensa após a derrota para o Vasco, o Cristóvão criticou o fato de o time ainda estar sendo formado. Segundo ele, é muito difícil montar um time e ao mesmo tempo ter que jogar por resultado. Como você vê essa declaração?
Não vou dizer formando um time, mas melhorando um time. E essa necessidade da busca de reforços lá atrás talvez seja pelo fato de que imaginávamos ter tido um primeiro semestre melhor. Talvez a equipe estivesse mais ajustada. Mas isso não é um ônus só do Flamengo. Muitas vezes, essa busca por reforços é quase uma imposição pela imprensa e pelos torcedores. A gente contratou reforços, principalmente para o ataque, que clube nenhum tem. Então, isso é uma necessidade que é imposta. Se for no discurso de ir com calma, de trabalhar, às vezes é acusado de omisso. É difícil agradar a todos. Mas não vejo nossa equipe em formação. Teve um processo de melhora, da entrada de novos jogadores. É natural que não tenha a equipe pronta por conta disso também. A entrada desses jogadores é para elevar o nível, e não prejuízo. Tem equipes aí que têm perdido atletas e não têm conseguido repor, aí sim seria uma situação diferente da do Flamengo. Resumo: a gente tem que reverter os resultados, porque o investimento foi importante, o trabalho vem sendo feito para isso, e os resultados dentro de campo não têm acontecido. Não tem outra história diferente dessa.
Vamos esperar, vamos esperar.
Como você avalia o trabalho do Cristóvão até agora, com duas vitórias e quatro derrotas?
O problema é que, no futebol brasileiro em geral, a avaliação é em cima do resultado. E ainda não existe um medidor diferente que não seja o resultado. Pode estar fazendo uma ótima gestão, preparando o clube para o futuro, melhorando seu elenco com o passar dos anos, garantindo jovens contratualmente, revelando jogadores, mas se o resultado final do jogo não acontecer, nada disso prevalece. Acredito que o método de trabalho dele é excelente, a forma como conduz os treinos também, mas lamentavelmente os resultados não vieram até agora. Nós esperávamos, sim, que tivéssemos resultados melhores até aqui. Não queria fazer uma avaliação nesse momento baseada apenas nos resultados.
Na coletiva de imprensa após a derrota para o Vasco, o Cristóvão criticou o fato de o time ainda estar sendo formado. Segundo ele, é muito difícil montar um time e ao mesmo tempo ter que jogar por resultado. Como você vê essa declaração?
Não vou dizer formando um time, mas melhorando um time. E essa necessidade da busca de reforços lá atrás talvez seja pelo fato de que imaginávamos ter tido um primeiro semestre melhor. Talvez a equipe estivesse mais ajustada. Mas isso não é um ônus só do Flamengo. Muitas vezes, essa busca por reforços é quase uma imposição pela imprensa e pelos torcedores. A gente contratou reforços, principalmente para o ataque, que clube nenhum tem. Então, isso é uma necessidade que é imposta. Se for no discurso de ir com calma, de trabalhar, às vezes é acusado de omisso. É difícil agradar a todos. Mas não vejo nossa equipe em formação. Teve um processo de melhora, da entrada de novos jogadores. É natural que não tenha a equipe pronta por conta disso também. A entrada desses jogadores é para elevar o nível, e não prejuízo. Tem equipes aí que têm perdido atletas e não têm conseguido repor, aí sim seria uma situação diferente da do Flamengo. Resumo: a gente tem que reverter os resultados, porque o investimento foi importante, o trabalho vem sendo feito para isso, e os resultados dentro de campo não têm acontecido. Não tem outra história diferente dessa.
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