Rodrigo Caetano, ao confirmar a contratação de Ederson,
anunciou que o meia chega ao Brasil na próxima sexta-feira, dia para o
qual estão previstos exames e o primeiro treino na condição de jogador
rubro-negro. Mas ele só fica em definitivo no Rio de Janeiro a partir do
próximo dia 30 de julho - no próximo sábado, trabalha novamente e volta
à Itália, onde resolverá detalhes de sua mudança.
Ederson, de
29 anos, começou a carreia na base do RS Futebol, onde trabalhou com
Rodrigo Caetano, à época superintende do clube. Passou por Internacional
e Juventude, até chegar ao futebol francês, com 19 anos. Lá, fez
sucesso com as camisas de Nice e Lyon e em seguida se transferiu para a
Lazio.
O paulista de Parapuã fez apenas quatro jogos e um gol
na temporada passada, mas, de acordo com Rodrigo Caetano, o pouco
aproveitamento do atleta de 29 anos em nada tem a ver com as graves
lesões sofridas nas coxas - em 2010, a esquerda, e 2014, a direita -,
responsáveis por deixá-lo cerca de um ano e meio fora de ação nesse
período. Caetano, aliás, não achou coerente compará-lo a Carlos Eduardo,
contratação mais contestada da atual gestão e que também enfrentou
problemas físicos na Europa.
Ederson durante recuperação de uma de suas lesões na coxa (Foto: Ederson / Arquivo Pessoal)
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Ele teve duas lesões recentes, mas foram em tempo espaçados. Não jogou
ultimamente na Lazio por opção técnica, mas se observar os números quase
na totalidade dos jogos em que esteve à disposição ele foi titular. Ele
tem vigor físico espetacular, se cuida muito e tem perfil
diferenciado. Sempre é bom para o futebol ter bons exemplos e ele se
encaixa nisso. Comparar com quem passou (Carlos Eduardo), para mim não
vale. O Carlos Eduardo é um excelente jogador, mas não dá para se
rotular sucesso ou insucesso por conta problemas clínicos que ele tenha
tido – defendeu Rodrigo Caetano.
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