O evento de inauguração teve placas de homenagem, entrega de faixas pretas para atletas laureados e vermelhas e bancas para Betão, Rosicleia Campos e Ricardo Campos, que são graduados no 6º Dan, e luta de exibição de veteranos. A cerimônia contou com a presença do presidente Eduardo Bandeira de Mello, do vice-presidente de esportes olímpicos Alexandre Póvoa, ao lado do diretor da pasta, Marcelo Vido, além dos vice-presidentes de Comunicação, Fla-Gávea, Patrimônio e Secretaria Geral - Gustavo Oliveira, Rafael Strauch, Wallim Vasconcelos e Pedro Iooty.
Carlos Alberto Monteiro de Farias, o Betão, foi o grande homenageado do evento: a sala do Dojô Tua Glória É Lutar passou a levar seu nome. Hoje coordenador técnico do judô do Flamengo, chegou à Gávea quase simultaneamente ao nascimento do esporte no clube. O ex-atleta e ex-treinador foi um dos primeiros judocas do Rio de Janeiro. Sua importância é tamanha que, além de seus inúmeros títulos, ele foi o pioneiro da preparação física do esporte no estado.
"Aos meus atletas, digo que hoje vocês têm um dojô à altura do que vocês representam no universo judoísta. Certa vez, me perguntaram qual era minha maior emoção e eu disse que talvez fosse pódio em alguma competição. Hoje, posso dizer, sem sombra de dúvida, que é estar aqui, na inauguração desse espaço para o nosso judô", declarou o emocionado Betão.
Também esteve presente na cerimônia o filho de Silvio Abreu Neto, vice-presidente de esportes olímpicos do clube na década de 1980. O dirigente dava nome à sala. "Quero agradecer principalmente ao judô do Flamengo e ao Betão, que foi o primeiro sensei do meu pai, e agradecer ao clube desde o mais novo até o mais experiente judoca. Em nome do meu pai, quero demonstrar a minha alegria de reinaugurar essa sala e estamos muito felizes por tudo isso. Uma vez Flamengo, sempre Flamengo", discursou.
Atletas laureados homenageados
Após a
inauguração do espaço de treino, houve o descerramento das placas que
homenageiam atletas rubro-negros que foram às Olimpíadas, Jogos
Paralímpicos e Mundial. Foram eles: Ezequiel Paraguassu (Olimpíadas de
88 a 92), Frederico Flexa (Olimpíadas de 88, 92 e 96), Sergio Sano
(Olimpíadas de 84), Rosicleia Campos (como atleta, Olimpíadas de 92 e
96; como treinadora da Seleção Brasileira, Olimpíadas de 2000, 2004,
2008 e 2012), Luiz Onmura (Olimpíadas de 88), Ricardo Sampaio
(Olimpíadas de 88), Sergio Pessoa (Olimpíadas de 88), Walter Carmona
(Olimpíadas de 88), Sebastian Raphael (Olimpíadas de 2000), Henrique
Guimarães (Olimpíadas de 2000), Flávio Canto (Olimpíadas de 2000), Karla
Cardoso (Jogos Paralímpicos de 2008), Érika Miranda (Olimpíadas de
2012) e Bárbara Timo (Mundial de 2013).
O judoca rubro-negro Breno Viola foi um dos atletas que descerrou as placas de homenagem. Primeiro portador de Síndrome de Down na modalidade a conquistar a faixa preta nas Américas, Breno chegou aos segundo e terceiro graus na categoria. Além disso, foi pioneiro em competições internacionais e o primeiro a conquistar uma medalha fora do país e a vencer a Special Olympics. Fora do tatame, Breno estrelou o filme "Colegas", em 2012, e é defensor de causas do Movimento Down. "Existem muitas histórias e muitas conquistas aqui. Dedico ao meu irmão, também formado aqui, e ao meu pai, que Deus o tenha", disse.
Estrutura de primeira linha
O judoca rubro-negro Breno Viola foi um dos atletas que descerrou as placas de homenagem. Primeiro portador de Síndrome de Down na modalidade a conquistar a faixa preta nas Américas, Breno chegou aos segundo e terceiro graus na categoria. Além disso, foi pioneiro em competições internacionais e o primeiro a conquistar uma medalha fora do país e a vencer a Special Olympics. Fora do tatame, Breno estrelou o filme "Colegas", em 2012, e é defensor de causas do Movimento Down. "Existem muitas histórias e muitas conquistas aqui. Dedico ao meu irmão, também formado aqui, e ao meu pai, que Deus o tenha", disse.
Estrutura de primeira linha
Após três meses de obras, o local recebeu tatame sintético olímpico importado, aprovado pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e doado pela Confederação Brasileira de Clubes (CBC), acima de uma base de tablado específica para o esporte, o que é uma inovação na indústria esportiva. O ambiente climatizado e com proteções acolchoadas nas paredes, visando a maior segurança dos atletas, também fazem do novo centro de treinamento um dos melhores do Brasil. O Centro de Lutas da Gávea passa a ser referência, com estrutura utilizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de Jogos Pan-americanos e Campeonato Mundial de 2007 e edições dos Jogos Olímpicos.
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