Zico tem condições de concorrer à presidência da Fifa e ser
um dos possíveis nomes a substituir o suíço Joseph Blatter, que anunciou sua
saída nesta terça-feira do cargo. É o que afirma o advogado especialista em
direito esportivo Eduardo Carlezzo. Em participação no “Redação SporTV”, Carlezzo
apontou que o ídolo do Flamengo, que já revelou o interesse em disputar o
pleito, precisa apenas do apoio de cinco federações nacionais, já que se
enquadra nos requisitos da entidade.
- Podia (concorrer). Tenho a sensação de que sim, imagino
que nos últimos cinco anos, em pelo menos dois anos se envolveu de forma
profissional no que a Fifa chama de futebol organizado. Se recebesse o endosso de
cinco federações nacionais, a meu ver, estaria qualificado para concorrer - disse.
Carlezzo explicou que são três os requisitos para que um
indivíduo concorra ao cargo de presidente da Fifa. Além do apoio de federações
de futebol de cinco países, o Galinho já pode ser considerado atuante no mundo
do futebol profissional e não teria problemas em ser aprovado no conselho de
ética da organização.
- Infelizmente, a candidatura não é
aberta a qualquer um.
Existem cláusulas de barreira no sentido de diminuir o número de
indivíduos
qualificáveis para uma eleição. Basicamente, os requisitos são três. O
primeiro
é que a pessoa receba o apoio de cinco federações. Segundo, essa pessoa
tem que pelo menos em dois anos, nos últimos cinco, ter exercido uma
função no
futebol. Tanto poder função como jogador, como dirigente. Terceiro,
passar por
o que se chama de verificação de passado. Uma lista de itens que a
pessoa tem
que preencher para se qualificar no comitê de ética.
Em
meio à crise da Fifa, que teve sete dirigentes ligados à
entidade presos na semana passada acusados de corrupção, Joseph Blatter
anunciou
que deixará o cargo que ocupa desde 1998. O suíço foi reeleito na última
sexta-feira para seu quinto mandado dois dias após o estouro do
escândalo
investigado pela justiça dos Estados Unidos. Com a saída do mandatário,
nomes
como o de Michel Platini, presidente da Uefa, Ali Bin Al-Hussein,
príncipe jordaniano e último a desafiar Blatter, assim como os
ex-jogadores Luís Figo, de Portugal, e David Ginola, da França, aparecem
como possíveis candidatos.
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