Em uma operação inédita, a Receita Federal prepara uma força-tarefa
para esmiuçar a situação fiscal dos clubes brasileiros tão logo termine o
processo legislativo de discussão da Medida Provisória (MP) do Profut.
Na mira estão os clubes que não aderirem ao programa de refinanciamento
proposto pelo Governo. A começar pelos que hoje atuam na Série A –
Atlético Mineiro, Corinthians, vasco sanitário e Fluminense – e o
Botafogo(série B). Pela ordem, eles estão entre os maiores devedores do Leão.
Tolerância zero
Nessa iniciativa da Receita, a ordem é não deixar barato: as dívidas fiscais vão ser cobradas pelos critérios normais, com as mesmas condições impostas a qualquer contribuinte, terminando com a tolerância que, por décadas, tem marcado a relação da Receita com os clubes. Incluindo as parcelas devidas ao Timemania, a dívida total dos clubes junto à União gira em torno de R$ 2,7 bilhões.
Nessa iniciativa da Receita, a ordem é não deixar barato: as dívidas fiscais vão ser cobradas pelos critérios normais, com as mesmas condições impostas a qualquer contribuinte, terminando com a tolerância que, por décadas, tem marcado a relação da Receita com os clubes. Incluindo as parcelas devidas ao Timemania, a dívida total dos clubes junto à União gira em torno de R$ 2,7 bilhões.
Não foi fácil
A reunião que o relator da MP do Profut, o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), fez com dirigentes dos clubes de futebol antes da apresentação do relatório final da proposta foi descrita de “a maior quebradeira” por quem acompanhou o debate de perto. Já Leite afirmou à coluna que “não foi fácil segurar a onda” dos cartolas que estiveram em Brasília para discutir o relatório.
A reunião que o relator da MP do Profut, o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), fez com dirigentes dos clubes de futebol antes da apresentação do relatório final da proposta foi descrita de “a maior quebradeira” por quem acompanhou o debate de perto. Já Leite afirmou à coluna que “não foi fácil segurar a onda” dos cartolas que estiveram em Brasília para discutir o relatório.
De longe
Apesar da preocupação dos dirigentes em relação ao conteúdo do relatório da MP do Profut, poucos permaneceram em Brasília para acompanhar sua apresentação. Quando o relator Otávio Leite iniciou a leitura do texto, o presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno, já estava em Belo Horizonte para participar de sessão na Câmara de Vereadores, e o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, desembarcava no Rio.
Apesar da preocupação dos dirigentes em relação ao conteúdo do relatório da MP do Profut, poucos permaneceram em Brasília para acompanhar sua apresentação. Quando o relator Otávio Leite iniciou a leitura do texto, o presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno, já estava em Belo Horizonte para participar de sessão na Câmara de Vereadores, e o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, desembarcava no Rio.
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