Titular
em 11 dos 15 jogos realizados pelo Fla, Jonas chegou dando a impressão
de que se firmaria rapidamente na equipe, principalmente após belo gol
na vitória por 3 a 0 sobre o Fluminense, pela Taça Guanabara.
Schweinsteiger do Maranhão para a torcida do Sampaio Corrêa, seu
ex-clube, ele confirmava as credenciais com que chegara ao Rio: de fato
chutava bem e era aplicado na marcação. Os questionamentos começaram a
partir da primeira semifinal com o Vasco, no Carioca. Aos 10 minutos,
deu entrada violentíssima em Gilberto, acertando o peito e o rosto do
cruz-maltino, mas levou apenas o amarelo. Acabou substituído pouco
depois. Novos cartões vieram diante de Salgueiro e Sport. Ficou fora
contra Avaí e Fluminense, e uma nova chance se apresenta nesta
quarta-feira, contra o Cruzeiro, no Mineirão. A saída do paraguaio
Cáceres para a disputa da Copa América abriu a porta, e o piauiense de
23 anos promete cabeça fria em busca de reconquistar seu espaço.
- Tenho que estar sempre preparado para as oportunidades, pois sabemos que uma hora elas chegam. Agora é ter tranquilidade. Às vezes, o excesso de dedicação faz com que a gente faça mais faltas, tome amarelos. Mas já melhorei muito. Vanderlei conversou comigo, pediu para ir devagar, que assim consigo recuperar a bola sem fazer falta - explicou Jonas, que antes de iniciar a coletiva fez questão de agradecer a Luxemburgo por tê-lo levado para o Flamengo.
- Tenho que estar sempre preparado para as oportunidades, pois sabemos que uma hora elas chegam. Agora é ter tranquilidade. Às vezes, o excesso de dedicação faz com que a gente faça mais faltas, tome amarelos. Mas já melhorei muito. Vanderlei conversou comigo, pediu para ir devagar, que assim consigo recuperar a bola sem fazer falta - explicou Jonas, que antes de iniciar a coletiva fez questão de agradecer a Luxemburgo por tê-lo levado para o Flamengo.
É
bom ter calma, como o próprio disse, pois já são cinco amarelos em 15
jogos pelo Flamengo (média de um a cada três partidas). A serenidade
agora pregada pelo próprio volante não se refere apenas à forma como
deve entrar nas divididas, mas também em relação ao tratamento dado a si
próprio. Deixa no passado a analogia feita com o tetracampeão mundial
pela Alemanha, colocando-se bem distante do astro internacional.
-
É folclore. A torcida do Sampaio tinha muito carinho por mim, mas isso
não tem nada a ver. Schweinsteiger é um grande jogador. Quero estar
sempre bem, num nível acima, mas ainda não estou no nível dele. Tenho
muito que aprender, mas com empenho a gente sabe que consegue as coisas.
É
com simplicidade que Jonas espera retomar um lugar ao sol. Chegou como
Schweisnteiger, hoje é apenas Sarará, apelido dado por Vanderlei
Luxemburgo e que é ouvido constantemente da boca dos companheiros
durante os treinos. Para o jogo desta quarta-feira, contra o Cruzeiro,
em Belo Horizonte, a palavra de ordem direcionada à equipe é a mesma que
pretende aplicar no seu proceder dentro de campo: tranquilidade. No
discurso pré-jogo, o lugar comum foi muito utilizado, contudo também foi
revelada uma boa dose de confiança em busca do triunfo.
- É ter
tranquilidade. A gente sabe que no Brasileiro cada jogo é uma decisão.
Às vezes, a gente precipita um passe, mas cada um quer dar o seu melhor.
O gol vai sair naturalmente. É ficar tranquilo, deixar a pressão de
lado, porque a gente vai sair com um resultado positivo do Mineirão.
Sabemos que um clube da grandeza do Flamengo não pode errar da maneira
que vem errando, mas vamos dar a volta por cima na quarta-feira -
encerrou, assertivamente.
Empatados em números de pontos - apenas
um - e no saldo de gols (-3), Cruzeiro e Flamengo duelam nesta
quarta-feira, às 22h, no Mineirão. O número de gols marcados faz do Fla
18º colocado, uma posição à frente de seu rival.
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