segunda-feira, 22 de junho de 2015

Gabriel fala em "vida ou morte" contra o vasco: "Temos que bater neles"


Gabriel em ação contra o Atlético-MG (Foto: Gilvan de Souza/Fla Imagem)
Gabriel tem o hábito de partir para cima dos adversários em campo e buscar sempre o drible. Nas entrevistas é mais discreto, embora tenha sido bem direto ao projetar o clássico do próximo domingo, contra o Vasco, às 18h30, na Arena Pantanal. Cobrou de si e dos companheiros uma vitória e negou estar com o arquirrival entalado na garganta após a eliminação na semifinal do Carioca.

- Jogo de vida ou morte. O clássico Flamengo x Vasco, independentemente da situação, é sempre assim, ainda mais na situação que estamos. Dar a vida nessa semana aí, trabalhar forte e preparar da melhor maneira para fazer uma grande jogo. Engasgado não estamos, até porque ficamos vários clássicos sem perder para eles (três anos, 11 jogos, seis vitórias e cinco empates) e aconteceu ali, infelizmente. Mas, tratando-se de clássico, domingo tem que vencer, não tem jeito. É um campeonato à parte, e temos que bater neles - afirmou.

Perguntado se uma derrota pode pressionar - e muito - o Flamengo novamente na competição, negou-se a tratar um revés como possibilidade:

- Não pode pensar na derrota, não. Tem que jogar para vencer. Pensar em perder nunca, pensar em derrota é ruim. É um clássico, o jogo vai ser muito disputado, mas espero sair com a vitória.

Além de ter participado da maior parte dos jogos em que o Flamengo sustentou boa invencibilidade diante do rival, Gabriel tem um deles guardado na memória com maior carinho, realizado em 16 de fevereiro de 2014. No duelo em que o à época vascaíno Douglas teve um gol mal anulado - a bola ultrapassou a linha após bater no travessão -, o baiano de 25 anos decidiu a virada rubro-negra aos 44 minutos da etapa final.

- Acho que foi o gol mais marcante. Fazer um gol no clássico e no último minuto é marcante.

A última recordação, todavia, é negativa. Mas, em uma análise do que foi a semifinal do Carioca, Gabriel não viu o Vasco como superior no confronto. Criticou o nível técnico do encontro e lembrou o pênalti de Wallace em Serginho, que, para os rubro-negros, não existiu.

- Na verdade, não teve jogo. Não foi só o Flamengo que não jogou, o Vasco também não jogou. Foi um jogo muito pegado, de muito contato. Tanto é que foi decidido em um lance polêmico. Acho que não foi o Vasco que dominou a gente, foi um jogo ruim tecnicamente e espero que no domingo seja melhor.

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