Quando o partida está encrespada pelo meio, afunilada, a melhor
saída é buscar os lados do campo. Volante de origem, Luiz Antonio já
atuou como lateral, função na qual foi testado pela primeira vez em
2011, com Vanderlei Luxemburgo, e saiu-se bem. Desde as primeiras
experiências, uma dúvida: onde o jovem seria melhor aproveitado? Em
outros tempos, o próprio insistia em seguir na zona central. Após a
vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, no sábado, mudou radicalmente de
opinião. Quer explorar os flancos, não por predileção apenas, mas
principalmente pelo que o momento apresenta. Pará é o único jogador do
setor, todavia é bom destacar: até o ex-gremista iniciou na meiúca.
- Precisava de uma sequência, no último eu jogo (contra o Cruzeiro) eu entrei ali, joguei no segundo tempo. E hoje consegui uma sequência, jogando na lateral o tempo inteiro. Já vinha treinando na lateral desde a época do professor Vanderlei. Cada vez mais que eu tiver sequência, vou ter mais confiança para jogar ali e, se Deus quiser, apostar ali para (ficar lá) até o final da minha carreira - afirmou.
- Precisava de uma sequência, no último eu jogo (contra o Cruzeiro) eu entrei ali, joguei no segundo tempo. E hoje consegui uma sequência, jogando na lateral o tempo inteiro. Já vinha treinando na lateral desde a época do professor Vanderlei. Cada vez mais que eu tiver sequência, vou ter mais confiança para jogar ali e, se Deus quiser, apostar ali para (ficar lá) até o final da minha carreira - afirmou.
Luiz Antonio chuta bola observado por Ananias, da Chapecoense, no Maracanã (Foto: Gilvan de Souza/Fla Imagem)
Luiz
admite que a menor concorrência pela posição é um dos fatores sedutores
para virar lateral-direito, mas o histórico de jogadores cujo o caminho
trilhado foi o mesmo também serve de motivação. Léo Moura, por exemplo,
último a brilhar no setor dentro do clube, era meia na base do Botafogo
e migrou para o canto do campo. Deu-se bem e marcou seu nome na
história rubro-negra.
- Acho que sim (perguntado se encontrou o lugar ideal para ele em campo), é uma posição onde tem menos disputa. No meio está disputado, então ali no lado a gente está tentando. Outros jogadores antigamente que jogavam no meio e passaram para a lateral conseguiram dar sequência à carreira de forma brilhante. Pretendo, sim, continuar ali e ficar cada vez mais seguro.
- Acho que sim (perguntado se encontrou o lugar ideal para ele em campo), é uma posição onde tem menos disputa. No meio está disputado, então ali no lado a gente está tentando. Outros jogadores antigamente que jogavam no meio e passaram para a lateral conseguiram dar sequência à carreira de forma brilhante. Pretendo, sim, continuar ali e ficar cada vez mais seguro.
Usar
a 2 que já foi de Leandro, Jorginho, Toninho Baiano e Léo Moura não
apetece Luiz Antonio. Número é o de menos, garante o próprio, que
objetiva afirmação definitiva dentro do Flamengo.
- Eu vou ficar com a 15 mesmo, que é um número que eu gosto. Vamos esperar para ver se eu consigo manter meu ritmo e virar titular de vez.
- Eu vou ficar com a 15 mesmo, que é um número que eu gosto. Vamos esperar para ver se eu consigo manter meu ritmo e virar titular de vez.
A
volta de Luiz Antonio ao time do Flamengo tem sido conduzida
paulatinamente pela comissão técnica. O auxiliar Jayme de Almeida,
técnico de Luiz no melhor momento do atleta, na reta final da Copa do
Brasil de 2013, disse após o empate com o Náutico, pela Copa do Brasil,
que o jogador merece atenção especial. Ainda agregou que era preciso
readaptá-lo ao time com tranquilidade, sem pressão, pois o considerava
um profissional de "futuro bonito" no futebol.
- O Jayme tem muita importância para mim. Me conhece desde a base, me viu subir, e eu tenho um carinho especial para ele. Ele achou que era melhor me preservar, e o Flamengo sabe o que é melhor para a gente. Acho que isso foi importante. É aos pouquinhos para cada vez eu voltar a ter a confiança que sempre tive para ajudar o Flamengo. Essa importância de ter me preservado de certa forma foi boa para mim.
A preservação pregada por Jayme dizia respeito a problemas enfrentados fora das quatro linhas por Luiz, cujo nome foi associado à principal milícia do Rio de Janeiro no ano passado. Além disso, em dezembro de 2013, após ser destaque na conquista da Copa do Brasil, tentou desvincular-se do clube na Justiça. Durante o processo, antevendo uma derrota, desistiu. Apesar da rejeição inicial, um gol marcado contra a Cabofriense, no Carioca 2014, começou a selar a paz com a torcida. O problema é que posteriormente surgiu o assunto policial. Agora os temas, segundo Luiz, parecem superados.
- Os problemas tive no início, já passaram no ano passado. Desde o ano passado nunca mais tive problema, tenho ficado com a cabeça tranquila, o que é muito importante para eu poder continuar ajudando o Flamengo.
- O Jayme tem muita importância para mim. Me conhece desde a base, me viu subir, e eu tenho um carinho especial para ele. Ele achou que era melhor me preservar, e o Flamengo sabe o que é melhor para a gente. Acho que isso foi importante. É aos pouquinhos para cada vez eu voltar a ter a confiança que sempre tive para ajudar o Flamengo. Essa importância de ter me preservado de certa forma foi boa para mim.
A preservação pregada por Jayme dizia respeito a problemas enfrentados fora das quatro linhas por Luiz, cujo nome foi associado à principal milícia do Rio de Janeiro no ano passado. Além disso, em dezembro de 2013, após ser destaque na conquista da Copa do Brasil, tentou desvincular-se do clube na Justiça. Durante o processo, antevendo uma derrota, desistiu. Apesar da rejeição inicial, um gol marcado contra a Cabofriense, no Carioca 2014, começou a selar a paz com a torcida. O problema é que posteriormente surgiu o assunto policial. Agora os temas, segundo Luiz, parecem superados.
- Os problemas tive no início, já passaram no ano passado. Desde o ano passado nunca mais tive problema, tenho ficado com a cabeça tranquila, o que é muito importante para eu poder continuar ajudando o Flamengo.
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