O péssimo início no Campeonato Brasileiro transforma São
Januário em um barril de pólvora. Depois de protesto da torcida, racha
na comissão técnica, e áudios do atacante Yago criticando torcedores,
agora foi a vez de estourar uma nova polêmica. Na manhã desta
terça-feira, a reportagem do LANCE! teve acesso a um
áudio no qual, supostamente, um integrante da força jovem do vasco,
Anderson da Silva Coelho, o "Cabeça", teria enviado para Eurico Brandão,
o Euriquinho, que é assessor especial da presidência e filho de Eurico.
Na
mensagem, o torcedor, que entrou como sócio em abril de 2013 e estava
na lista de supostos integrantes do Mensalão (nome dado à adesão em
massa de torcedores ao quadro social naquele mês, supostamente
financiados por candidatos à presidência do clube) relembra favores ao
grupo de Eurico durante a campanha. Anderson também pede emprego em São
Januário, ressaltando que outros torcedores que ajudaram na eleição são
funcionários do clube atualmente.
Em
outro ponto, Anderson cita o nome de Ricardo Vasconcellos, outro
assessor especial da presidência, e revela que Eurico Miranda teria
perguntado "qual o preço dele", após um protesto em São Januário.
Irritado com a situação, ele garante que não vai mais pedir ingressos
para a diretoria.
Procurado pela reportagem, Euriquinho revelou
que conhece Anderson Coelho, mas garantiu que sequer reproduziu o áudio,
pois recebe dezenas de mensagens diariamente de torcedores no celular. O
dirigente também afirmou que só ouviu este áudio nesta terça, quando o
mesmo vazou, e lamentou que algumas pessoas que se dizem vasco e
"inteligentes" façam de tudo para prejudicar ainda mais o clube em
momentos conturbados como esse.
O vasco também informou que não dá ingressos para nenhum integrante de torcida organizada. Todavia, segundo o L!
apurou, Anderson Coelho, por ser sócio, paga meia entrada na cadeira
social e costumava pedir alguns ingressos para "seu grupo". A diretoria,
às vezes, concedia.
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