O 1 a 1 com o Náutico na noite desta quarta-feira, no Maracanã,
pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, fez o Flamengo
acumular mais um tropeço: contando os compromissos pelo Campeonato
Brasileiro, já são quatro partidas sem vitórias em pouco mais de um mês,
sendo duas derrotas fora do Rio de Janeiro e dois empates em casa.
Resultados que iniciaram uma crise que levou à demissão de Vanderlei
Luxemburgo do comando da equipe, e Cristóvão Borges será o novo
treinador a partir desta quinta.
Capitão e autor do único gol rubro-negro, Wallace
elogiou a chegada do novo comandante, mas isentou a antiga comissão
técnica de culpa pelo atual momento da equipe. O defensor atribuiu a
responsabilidade aos jogadores e detectou que o problema é a falta de
confiança. Para ele, característica perdida desde o empate sem gols com o
Nova Iguaçu, pelo Campeonato Carioca, que fez o time perder o título da
Taça Guanabara, primeiro turno do estadual, na última rodada.
- A gente sabe que torcedor sofre muito, mas quando a fase está ruim
tudo conspira contra. É perceptível que o time está sem confiança. Não é
questão de mudança de treinador, é de jogador. Faço minha mea-culpa. O
Cristóvão é capacitado para fazer nosso time jogar, mas é mais questão
de confiança que se perdeu desde o jogo contra o Nova Iguaçu. É pouco a
pouco que vai readquirindo isso - analisou.
Wallace marcou o único gol rubro-negro no empate com o Náutico no Maracanã (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Alecsandro
foi outro que saiu em defesa de Luxemburgo, garantindo que ninguém fez
corpo mole para derrubar o antigo treinador. O atacante, que perdeu
grandes chances na partida, até em lance com goleiro batido (veja no vídeo abaixo),
chamou a responsabilidade para si e blindou os mais jovens. E apesar de
o momento conturbado, afirmou que é gostoso jogar no Fla.
- O mais importante é a satisfação de ver que nenhum aqui está de sacanagem. São palavras dos profissionais que aqui estiveram, o Luxemburgo, o (Antônio) Mello, que viram um grupo forte, de amigos, que tentou a vitória a todo momento. Ninguém ficou de sacanagem, como se diz no futebol, para não ganhar. Às vezes as coisas não acontecem, não adianta se esconder. Todo mundo tem sua contribuição de culpa. Alguns mais, outros menos. Eu não posso perder um gol daqueles, tenho que chamar a responsabilidade. Momento é de blindar os mais jovens e mostrar para eles que o Flamengo é assim, tem que ganhar na quarta e no domingo. A pressão é essa. É difícil mesmo, mas é gostoso.
- O mais importante é a satisfação de ver que nenhum aqui está de sacanagem. São palavras dos profissionais que aqui estiveram, o Luxemburgo, o (Antônio) Mello, que viram um grupo forte, de amigos, que tentou a vitória a todo momento. Ninguém ficou de sacanagem, como se diz no futebol, para não ganhar. Às vezes as coisas não acontecem, não adianta se esconder. Todo mundo tem sua contribuição de culpa. Alguns mais, outros menos. Eu não posso perder um gol daqueles, tenho que chamar a responsabilidade. Momento é de blindar os mais jovens e mostrar para eles que o Flamengo é assim, tem que ganhar na quarta e no domingo. A pressão é essa. É difícil mesmo, mas é gostoso.
O jogo de volta, na Arena Pernambuco, será só depois da Copa América.
Até lá, o Flamengo volta as atenções para o Brasileirão, onde está na
zona de rebaixamento com apenas um ponto. O próximo desafio do
Rubro-Negro, já sob o comando de Cristóvão Borges, será o clássico com o
Fluminense, neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no Maracanã.
Nenhum comentário:
Postar um comentário