Uma reunião entre clubes e CBV deixou muito bem encaminhada a entrada do Flamengo na próxima Superliga masculina de vôlei.
O Rubro-Negro voltará ao esporte como parceiro da Universidade
Federal de Juiz de Fora (UFJF). Mas com um detalhe importante. O clube
carioca passará a ser o detentor da vaga, que pertencia aos mineiros
pelo desempenho na temporada passada (nono lugar, posição que evita a
participação no torneio classificatório em busca de vaga na elite). A
mudança de “mãos” foi aprovada ontem pelos demais participantes da
próxima competição nacional.
Segundo o blog apurou, a UFJF cuidará da gestão do time, montagem de
comissão técnica e elenco. Ao Fla caberá a busca por patrocinadores a
partir do uso de sua fortíssima marca. A sede, inicialmente, deverá
continuar sendo em Juiz de Fora, mas com alguns jogos da temporada sendo
realizados no Rio de Janeiro. Não me perguntem ainda sobre reforços,
algo que dependerá do orçamento do projeto neste primeiro ano.
A decisão de trocar a vaga de dono afasta um dos temores do mercado:
como detentor do lugar na elite do vôlei, o Flamengo pode fazer um
projeto mais consistente e de longo prazo. Não seria mais um aventura de
um “clube de camisa”, algo comum durante as duas décadas de Superliga.
Cenário que eu já não acreditava, apoiado pela atual política dos
esportes coletivos rubro-negros, com modalidades autossustentáveis e sem
megalomanias milionárias.
Com a entrada do Flamengo, a próxima Superliga contará com vários
clássicos do futebol. O Sada/Cruzeiro defenderá o título, enquanto o São
Paulo/Funvic, outra parceria já certa para a temporada, se reforçou com
craques da Seleção, como Lucarelli, em busca de quebrar a atual
hegemonia celeste. Certamente os duelos Fla x Cruzeiro, Fla x São Paulo e
Cruzeiro x São Paulo darão um atrativo especial para o vôlei.
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