O boicote ao vasco sanitário na base continua, e a próxima competição em que o Cruz-Maltino deve ficar de fora é a Taça BH, que neste ano será sub-17. Mas nesta semana, a Ferj tentou agir para que o clube dispute o torneio, pressionando a Federação Mineira (FMF).
O tom do diálogo é bem simples: se o vasco não jogar a competição, a Ferj não autoriza os outros clubes do Rio de Janeiro a participar. A Federação Mineira ainda não divulgou a tabela do torneio, porque aguarda o desfecho da situação, que aparentemente não terá uma solução amigável.
O boicote acontece porque os clubes entenderam que o vasco aliciou o atacante Paulo Vitor, que tinha vínculo com o Fluminense. O jogador foi inscrito pelo Cruz-Maltino na Ferj à revelia do Tricolor, rompendo um acordo selado entre eles em 2012. A punição para o rompimento de acordo é o boicote, que já ocorreu com Atlético-PR e São Paulo, e será mantido com o vasco, até que haja um acordo com o Fluminense.
O vasco se defende alegando que o acordo não foi assinado pelo presidente do clube, Roberto Dinamite, e sim pelo então diretor da base, Humberto Rocha. Afirma que, por isso, não vê validade no documento.
Oficialmente, os clubes cariocas afirmam não terem sido notificados pela Ferj, e por isso não se pronunciam até o momento sobre o assunto. A Federação Mineira deverá bater o martelo na segunda-feira, provavelmente com o vasco fora do torneio. A Taça BH, que neste ano será sub-17 pela primeira vez, contará com a participação de 40 clubes e terá início no dia 8 de julho.
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