Em
guerra com a atual gestão da Federação de Futebol do Estado do Rio de
Janeiro (Ferj), o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello,
questionou nesta quinta-feira, em Brasília, o sistema de distribuição de
votos dos clubes nas federações estaduais. Em audiência pública
realizada na Câmara dos Deputados para tratar de medidas de modernização
do futebol, o dirigente pediu um aumento no peso dos clubes grandes nas
eleições das entidades.
- A situação que vivemos hoje no futebol carioca é absolutamente insustentável. A distribuição dos votos hoje faz com que as nossas federações, ou boa parte delas, não seja absolutamente representativa dos seus filiados, dos torcedores e das populações dos estados que deveriam representar.
Bandeira explicou que a regra atual, regida pela Lei Pelé, determina que a diferença entre os pesos dos votos dentro das federações não tenha uma proporção maior que seis para um. Na Ferj, por exemplo, a divisão é a seguinte: seis votos para times de série A, quatro para times de série B, dois para times de série C e um para os demais times amadores e ligas.
- Em nome de uma regra teoricamente democrática, se estabeleceu uma situação em que hoje um clube como o Flamengo, que tem 40 mil torcedores, mais de 40% da torcida dentro do Rio de Janeiro, tem seis votos na federação. São seis votos a mais que o clube do Piscinão de Ramos, que amador esportivo da Colônia Juliano Moreira e que a Liga Varre-Saiense de Desportos. Do total de 264 votos na assembleia geral da Ferj, Flamengo, Fluminense, vasco sanitário e Botafogo têm seis cada. Ou seja, juntando os quatro clubes grandes do Rio, que possuem 100% dos torcedores, não dá 10% dos votos da assembleia geral. É isso que nos leva a ter um campeonato como o que acabamos de ter no Rio - argumentou Bandeira.
Diante de um auditório repleto de parlamentares, o presidente do Flamengo pediu que a regra de proporção seja alterada dentro da Medida Provisória 671, assinada em março pela presidência e em tramitação no Congresso Nacional. Conhecida como MP do Futebol ou Profut, a medida prevê a renegociação das dívidas dos clubes e uma série de novas regras de transparência e gestão para o futebol.
- Isso precisa ser mudado urgentemente e tenho certeza que podemos fazer a correção dessa injustiça. Tenho certeza que essa comissão vai reconhecer a pertinência dessa reivindicação que estou fazendo. É absolutamente urgente que isso seja incluído na MP - concluiu Bandeira.
- A situação que vivemos hoje no futebol carioca é absolutamente insustentável. A distribuição dos votos hoje faz com que as nossas federações, ou boa parte delas, não seja absolutamente representativa dos seus filiados, dos torcedores e das populações dos estados que deveriam representar.
Bandeira de Mello durante audiência pública em Brasília (Foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados)
Bandeira explicou que a regra atual, regida pela Lei Pelé, determina que a diferença entre os pesos dos votos dentro das federações não tenha uma proporção maior que seis para um. Na Ferj, por exemplo, a divisão é a seguinte: seis votos para times de série A, quatro para times de série B, dois para times de série C e um para os demais times amadores e ligas.
- Em nome de uma regra teoricamente democrática, se estabeleceu uma situação em que hoje um clube como o Flamengo, que tem 40 mil torcedores, mais de 40% da torcida dentro do Rio de Janeiro, tem seis votos na federação. São seis votos a mais que o clube do Piscinão de Ramos, que amador esportivo da Colônia Juliano Moreira e que a Liga Varre-Saiense de Desportos. Do total de 264 votos na assembleia geral da Ferj, Flamengo, Fluminense, vasco sanitário e Botafogo têm seis cada. Ou seja, juntando os quatro clubes grandes do Rio, que possuem 100% dos torcedores, não dá 10% dos votos da assembleia geral. É isso que nos leva a ter um campeonato como o que acabamos de ter no Rio - argumentou Bandeira.
Diante de um auditório repleto de parlamentares, o presidente do Flamengo pediu que a regra de proporção seja alterada dentro da Medida Provisória 671, assinada em março pela presidência e em tramitação no Congresso Nacional. Conhecida como MP do Futebol ou Profut, a medida prevê a renegociação das dívidas dos clubes e uma série de novas regras de transparência e gestão para o futebol.
- Isso precisa ser mudado urgentemente e tenho certeza que podemos fazer a correção dessa injustiça. Tenho certeza que essa comissão vai reconhecer a pertinência dessa reivindicação que estou fazendo. É absolutamente urgente que isso seja incluído na MP - concluiu Bandeira.
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