Mãos na cintura, braços cruzados, mãos para trás. O ritual marcou a volta de Vanderlei Luxemburgo
ao banco de reservas do Flamengo. Depois de cumprir dois jogos de
suspensão por indisciplina, o treinador comandou a equipe na tarde de
domingo, mas não foi capaz de fazê-la vencer o vasco, em clássico pela
primeira partida da semifinal do Campeonato Carioca. Inquieto, o
treinador andou de um lado para o outro, lamentou muito as chances
perdidas e desceu para o vestiário bravo com a arbitragem, que encerrou a
partida durante contra-ataque rubro-negro. Sem gol para comemorar, Luxa
mostrou da beira do campo a intensidade que faltou aos seus comandados
do lado de dentro.
De calça jeans e camisa polo, Vanderlei trocou o uniforme do clube que usou na maioria dos jogos do Estadual e se preparou para comandar a equipe com estilo mais despojado. Ao contrário de Doriva, que permaneceu na área técnica durante os 90 minutos, o rubro-negro até tentou manter a serenidade, alternando gritos na linha lateral e períodos sentado no banco de reservas, mas a postura tranquila não durou muito. Com o preparador físico Antônio Mello quase que como um guarda-costas, demonstrou muita preocupação com o posicionamento defensivo da equipe, principalmente em bolas paradas, e deve ter voltado para o vestiário ciente de que muito tem a ser trabalhado para evitar uma eliminação do Estadual daqui a uma semana.
A partida mal tinha começado e Vanderlei já mudou a estratégia prevista para o clássico. O relógio ainda não apontava 15 minutos quando o treinador sentou ao lado de Everton no banco de reservas e começou a conversar. Voltando de lesão, o atacante foi a opção para o lugar de Jonas, que tinha acabado de receber cartão amarelo, e foi para campo aos 18. Na saída do volante, Luxa fez um afago e justificou a substituição precoce. Dois minutos depois, houve a parada técnica e a intensidade nas orientações mostrava um comandante insatisfeito com o que sua equipe mostrava em campo. Na base do contra-ataquem, o Flamengo até conseguia assustar o Vasco, mas deixava o técnico angustiado com a má pontaria.
De calça jeans e camisa polo, Vanderlei trocou o uniforme do clube que usou na maioria dos jogos do Estadual e se preparou para comandar a equipe com estilo mais despojado. Ao contrário de Doriva, que permaneceu na área técnica durante os 90 minutos, o rubro-negro até tentou manter a serenidade, alternando gritos na linha lateral e períodos sentado no banco de reservas, mas a postura tranquila não durou muito. Com o preparador físico Antônio Mello quase que como um guarda-costas, demonstrou muita preocupação com o posicionamento defensivo da equipe, principalmente em bolas paradas, e deve ter voltado para o vestiário ciente de que muito tem a ser trabalhado para evitar uma eliminação do Estadual daqui a uma semana.
A partida mal tinha começado e Vanderlei já mudou a estratégia prevista para o clássico. O relógio ainda não apontava 15 minutos quando o treinador sentou ao lado de Everton no banco de reservas e começou a conversar. Voltando de lesão, o atacante foi a opção para o lugar de Jonas, que tinha acabado de receber cartão amarelo, e foi para campo aos 18. Na saída do volante, Luxa fez um afago e justificou a substituição precoce. Dois minutos depois, houve a parada técnica e a intensidade nas orientações mostrava um comandante insatisfeito com o que sua equipe mostrava em campo. Na base do contra-ataquem, o Flamengo até conseguia assustar o Vasco, mas deixava o técnico angustiado com a má pontaria.
Com
pouco contato com seus jogadores, Vanderlei extravasava a tensão do
clássico com a arbitragem. Insatisfeito com marcações de João Batista de
Arruda, reclamava com o quarto árbitro e em determinado momento chegou a
segurar a bola com força a atirá-la contra o chão em ato de protesto no
fim do primeiro tempo. Na segunda etapa, o ritual do início do jogo se
repetiu. Ao apito inicial, Luxa bem que tentou ficar no banco de
reservas sentado, mas não conseguiu. Desta vez, porém, tinha quase que
em tempo integral a "escolta" de Antonio Mello.
Com o Vasco atacando em sua direção, o treinador não se privava de indicar as ações do setor defensivo. Atuando próximo do treinador, Pará era um dos alvos principais de orientações e as repassava para os companheiros. Com Paulinho, Everton e Marcelo Cirino em campo, Luxa tentou tornar o time mais ofensivo, mas o Fla não conseguiu se impor ou ter a bola nos pés. De longe, Vanderlei reagia muito mais quando o time era atacado do que nas oportunidades desperdiçadas. No lance derradeiro da partida, não escondeu irritação.
Após escanteio, Everton puxava contra-ataque e viu o árbitro encerrar a partida. Antonio Mello logo mostrou o relógio ao treinador, como se os dois minutos de acréscimos ainda não tivessem esgotado. Incrédulo, Vanderlei ficou olhado para o campo com as mãos na cintura, reclamou com o quarto árbitro e seguiu para o vestiário. Na entrevista coletiva, deixou a irritação de lado, evitou fazer protestos mais fortes, mas deixou clara a preocupação em não deixar que os vascaínos comandassem o jogo na bola e no grito.
Com o Vasco atacando em sua direção, o treinador não se privava de indicar as ações do setor defensivo. Atuando próximo do treinador, Pará era um dos alvos principais de orientações e as repassava para os companheiros. Com Paulinho, Everton e Marcelo Cirino em campo, Luxa tentou tornar o time mais ofensivo, mas o Fla não conseguiu se impor ou ter a bola nos pés. De longe, Vanderlei reagia muito mais quando o time era atacado do que nas oportunidades desperdiçadas. No lance derradeiro da partida, não escondeu irritação.
Após escanteio, Everton puxava contra-ataque e viu o árbitro encerrar a partida. Antonio Mello logo mostrou o relógio ao treinador, como se os dois minutos de acréscimos ainda não tivessem esgotado. Incrédulo, Vanderlei ficou olhado para o campo com as mãos na cintura, reclamou com o quarto árbitro e seguiu para o vestiário. Na entrevista coletiva, deixou a irritação de lado, evitou fazer protestos mais fortes, mas deixou clara a preocupação em não deixar que os vascaínos comandassem o jogo na bola e no grito.
Luxa light
- Ando mais calmo. Não estou pilhado, não. Da última vez que falei porrada, fui suspenso (risos). O Guiñazu começa na cabeça do árbitro e eu fico quietinho. Será que ele vai dar o cartão? Vamos passar para o outro lado. O Alecsandro também vai no árbitro toda hora. São coisas que acontecem para ficarmos atentos. Não gostaria de fazer pressão no árbitro, mas vão o Guiñazu e o Rodrigo toda hora, tenho que ter o Alec, outros. São coisas que fazem parte do futebol brasileiro.
Com o 0 a 0 neste domingo, o Flamengo entra em campo daqui a uma semana com a vantagem do empate para chegar na final do Campeonato Carioca. Vanderlei Luxemburgo deu folga ao elenco rubro-negro nesta segunda-feira, com a representação marcada para tarde de terça, no Ninho do Urubu.
- Ando mais calmo. Não estou pilhado, não. Da última vez que falei porrada, fui suspenso (risos). O Guiñazu começa na cabeça do árbitro e eu fico quietinho. Será que ele vai dar o cartão? Vamos passar para o outro lado. O Alecsandro também vai no árbitro toda hora. São coisas que acontecem para ficarmos atentos. Não gostaria de fazer pressão no árbitro, mas vão o Guiñazu e o Rodrigo toda hora, tenho que ter o Alec, outros. São coisas que fazem parte do futebol brasileiro.
Com o 0 a 0 neste domingo, o Flamengo entra em campo daqui a uma semana com a vantagem do empate para chegar na final do Campeonato Carioca. Vanderlei Luxemburgo deu folga ao elenco rubro-negro nesta segunda-feira, com a representação marcada para tarde de terça, no Ninho do Urubu.
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