O futebol brasileiro foi tema nesta quinta-feira do "The New
York Times", maior jornal dos Estados Unidos. Mas não pela técnica que
outrora encantava o mundo, e sim pelo caos financeiro que atravessam os
clubes brasileiros. Nesse cenário, a administração do Flamengo foi
apontada pela publicação norte-americana como exceção no país, sendo a
única até o momento que anunciou seu balanço de 2014 comprovando que
arrecadou o suficiente para pagar as dívidas e impostos devidos. "Os
problemas dos clubes estão enraizados em anos de gestões temerárias",
diz um trecho da reportagem.
Legenda: Flamengo é um dos poucos times brasileiros com
motivo para comemorar. Deve ser o único capaz de pagar sua dívida e seus
impostos.
O jornal destaca que a exportação de jogadores brasileiros está
acontecendo cada vez mais cedo por questões de necessidade financeira,
só que os destinos estão sendo para países fora dos holofotes do mundo.
Além disso, citou que os clubes estão pegando empréstimos bancários com
altas taxas de júros e que fizeram do governo seu maior credor, com
bilhões de reais em impostos não pagos. A publicação também aborda a
discussão sobre a Medida Provisória número 671, a MP do Futebol que
trata das dívidas dos clubes.
A publicação traz ainda uma declaração de Eduardo Bandeira de Mello,
presidente do Flamengo e favorável à MP do futebol. À reportagem, o
dirigente alega que para chegar ao cenário positivo atual, passou os
primeiros anos de seu mandato equacionando as dívidas: precisou cortar
despesas e sofreu com as consequência no campo.
- Mandamos Vágner Love, nosso melhor jogador, para o exterior, e não
fizemos grandes contratações por dois anos. Comprometeu o nosso
desempenho.
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