Quarta-feira, fim de jogo em
Volta Redonda. O Fluminense conseguiu no fim do segundo tempo a vaga na
semifinal. Ao Madureira, restaram a eliminação, e a frustração por ter
estado tão perto de um lugar na fase mais rentável da competição. Elias
Duba, presidente do Tricolor suburbano, não resistiu. Foi até o
vestiário da arbitragem e vociferou contra o trio, batendo na porta.
Reclamava de um pênalti não marcado e impedimento em um dos gols
tricolores. Cercado de seguranças, ele deixou o local minutos depois.
Repórteres do GloboEsporte.com que presenciaram a cena narraram que Duba
chegou a chamar o árbitro Péricles Bassols para uma briga, com frases
como "eu te pego" e "você vai ver, seu babaca".
O juiz da partida, de acordo com relatos de pessoas que acompanharam a confusão, fez questão da presença do delegado do jogo para entregar a súmula. Questionada sobre o documento, a assessoria da Ferj informou que o presidente da entidade não sabe onde está. O Estatuto do Torcedor determina que seja entregue até quatro horas depois do apito final, exceto em casos excepcionais, nos quais se aceita a súmula até 24 horas depois da partida. A divulgação, porém, tem prazo maior para ser feita. Normalmente, todas são publicadas no dia seguinte ao jogo. A rotina do site oficial não foi alterada na última rodada da Taça Guanabara, exceto por uma das súmulas: a da partida entre Fluminense e Madureira.
Elias Duba é notório aliado de Rubens Lopes desde que este assumiu o poder em 2007. Durante a semana, provocou o Fluminense de Peter Siemsen, principal desafeto de Lopes entre os clubes e que, ao lado de Eduardo Bandeira de Mello, do Flamengo, declarou um racha político com a entidade. As críticas de Duba foram mais direcionadas a Mário Bittencourt, vice de futebol tricolor, que depois da partida se envolveu em discussão com funcionários do Madureira. Duba deu sua versão:
- Esse bate-boca foi do Mário Bittencourt com os meus funcionários, supervisores e o coordenador de futebol do Madureira, que saíram da tribuna, dos camarotes e viram o Mário Bittencourt dizendo que o Fluminense era time grande, não era time do mercadão, não era timeco do mercadão. Aí o pessoal se defendeu e com razão. Você sabe que quem fala o que quer escuta o que não quer. A mim, ninguém intimida. Ontem mesmo, depois do jogo, quando eu estava passando na porta da arbitragem, pego um funcionário meu com uma bandeja de frutas servindo a arbitragem. Larguei o pau! Esse árbitro é um pilantra, veio na porta do vestiário falar desaforos e aí escutou o que não quis. Não tem esse negócio, não tenho medo de tribunal, não tenho medo de nada. Se mexer comigo, vai receber o troco.
Duba faz parte do grupo mais próximo do presidente da Ferj, ao lado de alguns outros nomes como Eurico Miranda e José Luiz Martinelli que, em 2007 era dirigente da Cabofriense e retirou sua chapa para que Lopes pudesse ser eleito por aclamação. Isso porque as cédulas de votação foram apreendidas pouco antes pelo interventor nomeado pelo Ministério Público na época, que acabou substituído pelo mediador José Teixeira Fernandes em uma decisão de segunda instância. Martinelli, hoje, é vice-presidente da Ferj. Fernandes, atualmente, é presidente do TJD-RJ.
O juiz da partida, de acordo com relatos de pessoas que acompanharam a confusão, fez questão da presença do delegado do jogo para entregar a súmula. Questionada sobre o documento, a assessoria da Ferj informou que o presidente da entidade não sabe onde está. O Estatuto do Torcedor determina que seja entregue até quatro horas depois do apito final, exceto em casos excepcionais, nos quais se aceita a súmula até 24 horas depois da partida. A divulgação, porém, tem prazo maior para ser feita. Normalmente, todas são publicadas no dia seguinte ao jogo. A rotina do site oficial não foi alterada na última rodada da Taça Guanabara, exceto por uma das súmulas: a da partida entre Fluminense e Madureira.
Elias Duba é notório aliado de Rubens Lopes desde que este assumiu o poder em 2007. Durante a semana, provocou o Fluminense de Peter Siemsen, principal desafeto de Lopes entre os clubes e que, ao lado de Eduardo Bandeira de Mello, do Flamengo, declarou um racha político com a entidade. As críticas de Duba foram mais direcionadas a Mário Bittencourt, vice de futebol tricolor, que depois da partida se envolveu em discussão com funcionários do Madureira. Duba deu sua versão:
- Esse bate-boca foi do Mário Bittencourt com os meus funcionários, supervisores e o coordenador de futebol do Madureira, que saíram da tribuna, dos camarotes e viram o Mário Bittencourt dizendo que o Fluminense era time grande, não era time do mercadão, não era timeco do mercadão. Aí o pessoal se defendeu e com razão. Você sabe que quem fala o que quer escuta o que não quer. A mim, ninguém intimida. Ontem mesmo, depois do jogo, quando eu estava passando na porta da arbitragem, pego um funcionário meu com uma bandeja de frutas servindo a arbitragem. Larguei o pau! Esse árbitro é um pilantra, veio na porta do vestiário falar desaforos e aí escutou o que não quis. Não tem esse negócio, não tenho medo de tribunal, não tenho medo de nada. Se mexer comigo, vai receber o troco.
Duba faz parte do grupo mais próximo do presidente da Ferj, ao lado de alguns outros nomes como Eurico Miranda e José Luiz Martinelli que, em 2007 era dirigente da Cabofriense e retirou sua chapa para que Lopes pudesse ser eleito por aclamação. Isso porque as cédulas de votação foram apreendidas pouco antes pelo interventor nomeado pelo Ministério Público na época, que acabou substituído pelo mediador José Teixeira Fernandes em uma decisão de segunda instância. Martinelli, hoje, é vice-presidente da Ferj. Fernandes, atualmente, é presidente do TJD-RJ.
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