Arbitragem
à parte, o Flamengo deixou a desejar em campo nos jogos decisivos do
Campeonato Carioca. A equipe comandada por Vanderlei Luxemburgo encerrou
sua participação no torneio completando três partidas seguidas sem
fazer gol, o que não acontecia desde o início do Estadual de 2012.
Passou em branco no empate com o modesto Nova Iguaçu - o resultado lhe
custou o título da Taça Guanabara - e foi eliminado na semifinal contra o
Vasco com novo 0 a 0 e uma derrota por 1 a 0. O que se viu dentro das
quatro linhas foi uma equipe sem criatividade, armação de jogadas e
poder de reação. Sem um "10", que fez muita falta.
Por outro lado, coincidência ou não, o ritmo de Marcelo Cirino está definindo o que acontece com o Flamengo nesta temporada. As boas atuações e a pontaria certeira - nove gols - que ele teve em quase toda a primeira fase do Carioca ajudaram a encaminhar a classificação rubro-negra às semifinais de forma segura. No entanto, o atacante caiu de produção, e a equipe se perdeu. Com o principal destaque do elenco apagado em campo nos dois duelos contra o Cruz-Maltino, o clube da Gávea foi um time pouco inspirado ofensivamente e acabou eliminado da competição.
Como a bola vem chegando pouco ao ataque - quando chega, às vezes é por meio de chutão da zaga -, a contratação de um meia-armador é a principal necessidade do Flamengo para o restante do ano, que ainda tem Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. A diretoria tem consciência disso e está correndo atrás de um reforço de nome para a posição. O interesse em Montillo, que já esteve fervendo, esfriou após as inúmeras negativas do Shandong Luneng, da China, em liberar o jogador. Com o fechamento da janela internacional de transferências até quase o meio do Brasileirão, o Rubro-Negro agora monitora o mercado brasileiro e estuda possibilidades dentro dos concorrentes caseiros.
- Temos ações para fazermos e crescermos no ano, para disputarmos a Copa do Brasil, a parte de cima do Brasileiro. Essa é a análise. Se ganhássemos, também deveríamos analisar o que fazer. Todos nós, a diretoria, temos que analisar tudo que foi feito, vamos praticar o que observamos no campeonato. Faltou alguma coisa. Vai ser uma análise interna. Nós sabemos o que estamos fazendo. As coisas serão feitas - disse Luxa após a derrota de domingo.
Cirino: na ponta ou no centro?
O caso de Marcelo Cirino é complexo. Por incrível que pareça, ele teve um rendimento melhor como homem mais centralizado do ataque do que como ponta, como gosta mais de jogar. Era desta maneira, inclusive, que atuava no Atlético-PR. Mas, seguindo as ideias de Luxemburgo, que considera um desperdício deixá-lo longe do gol e quis explorar a velocidade e a explosão de Cirino, o camisa 7 começou a temporada jogando como homem de referência. E correspondeu com gols.
Com a entrada do centroavante Alecsandro no time titular, Cirino foi deslocado para a ponta e, aos poucos, foi caindo de produção. Nos clássicos contra Vasco, Fluminense e Botafogo pelo Carioca, por exemplo, além de não ter marcado gol, o atacante jamais teve uma grande atuação. A única considerada boa foi contra o Flu, onde deu assistência e viu seu time golear por 3 a 0. O detalhe é que em todas essas oportunidades diante dos rivais ele atuou na ponta, com Alecsandro de centroavante.
O jogo contra o Tigres, pela 10ª rodada do Estadual, é um bom exemplo dessa questão. Marcelo Cirino tinha atuação discreta até os 15 minutos do segundo tempo, quando saiu da ponta para o centro após Alecsandro ser substituído por Paulinho. A partir dali, com muita movimentação, o camisa 7 marcou dois belos gols, um aos 19 e outro aos 34 minutos, decretando o triunfo rubro-negro por 3 a 1. Resumindo: um problema para Luxa resolver.
Fora do Carioca, o Flamengo muda o foco primeiramente para a Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, às 22h, a equipe visita o Salgueiro-PE pelo jogo de ida da segunda fase da competição. Se vencer por pelo menos dois gols de diferença, o clube da Gávea elimina a partida de volta marcada para 13 de maio, no Maracanã. Cirino estará em campo. Mas o "10" ainda não.
Por outro lado, coincidência ou não, o ritmo de Marcelo Cirino está definindo o que acontece com o Flamengo nesta temporada. As boas atuações e a pontaria certeira - nove gols - que ele teve em quase toda a primeira fase do Carioca ajudaram a encaminhar a classificação rubro-negra às semifinais de forma segura. No entanto, o atacante caiu de produção, e a equipe se perdeu. Com o principal destaque do elenco apagado em campo nos dois duelos contra o Cruz-Maltino, o clube da Gávea foi um time pouco inspirado ofensivamente e acabou eliminado da competição.
Cabisbaixos, jogadores do Flamengo aplaudem torcida após derrota (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)
Como a bola vem chegando pouco ao ataque - quando chega, às vezes é por meio de chutão da zaga -, a contratação de um meia-armador é a principal necessidade do Flamengo para o restante do ano, que ainda tem Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. A diretoria tem consciência disso e está correndo atrás de um reforço de nome para a posição. O interesse em Montillo, que já esteve fervendo, esfriou após as inúmeras negativas do Shandong Luneng, da China, em liberar o jogador. Com o fechamento da janela internacional de transferências até quase o meio do Brasileirão, o Rubro-Negro agora monitora o mercado brasileiro e estuda possibilidades dentro dos concorrentes caseiros.
- Temos ações para fazermos e crescermos no ano, para disputarmos a Copa do Brasil, a parte de cima do Brasileiro. Essa é a análise. Se ganhássemos, também deveríamos analisar o que fazer. Todos nós, a diretoria, temos que analisar tudo que foi feito, vamos praticar o que observamos no campeonato. Faltou alguma coisa. Vai ser uma análise interna. Nós sabemos o que estamos fazendo. As coisas serão feitas - disse Luxa após a derrota de domingo.
Cirino: na ponta ou no centro?
O caso de Marcelo Cirino é complexo. Por incrível que pareça, ele teve um rendimento melhor como homem mais centralizado do ataque do que como ponta, como gosta mais de jogar. Era desta maneira, inclusive, que atuava no Atlético-PR. Mas, seguindo as ideias de Luxemburgo, que considera um desperdício deixá-lo longe do gol e quis explorar a velocidade e a explosão de Cirino, o camisa 7 começou a temporada jogando como homem de referência. E correspondeu com gols.
Com a entrada do centroavante Alecsandro no time titular, Cirino foi deslocado para a ponta e, aos poucos, foi caindo de produção. Nos clássicos contra Vasco, Fluminense e Botafogo pelo Carioca, por exemplo, além de não ter marcado gol, o atacante jamais teve uma grande atuação. A única considerada boa foi contra o Flu, onde deu assistência e viu seu time golear por 3 a 0. O detalhe é que em todas essas oportunidades diante dos rivais ele atuou na ponta, com Alecsandro de centroavante.
O jogo contra o Tigres, pela 10ª rodada do Estadual, é um bom exemplo dessa questão. Marcelo Cirino tinha atuação discreta até os 15 minutos do segundo tempo, quando saiu da ponta para o centro após Alecsandro ser substituído por Paulinho. A partir dali, com muita movimentação, o camisa 7 marcou dois belos gols, um aos 19 e outro aos 34 minutos, decretando o triunfo rubro-negro por 3 a 1. Resumindo: um problema para Luxa resolver.
Fora do Carioca, o Flamengo muda o foco primeiramente para a Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, às 22h, a equipe visita o Salgueiro-PE pelo jogo de ida da segunda fase da competição. Se vencer por pelo menos dois gols de diferença, o clube da Gávea elimina a partida de volta marcada para 13 de maio, no Maracanã. Cirino estará em campo. Mas o "10" ainda não.
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