Um pedacinho da Croácia no Rio de Janeiro. Em busca de espaço no
time de Vanderlei Luxemburgo, Eduardo da Silva recebeu um apoio especial
na semana do clássico decisivo com o Vasco, pela semifinal do
Campeonato Carioca. Depois de acompanhar do banco de reservas o 0 a 0 do
último domingo, o atacante visitou uma escolinha de futebol em Bangu
inspirada na seleção da Croácia. O grupo é de Senador Camará, comunidade
carente como a Vila Kenedy, onde o rubro-negro nasceu e viveu até se
destacar em uma taça de favelas e ser convidado para tentar a sorte no
país europeu.
Recepcionado com bandeiras do país pelo qual se naturalizou e disputou a última Copa do Mundo, Eduardo da Silva admitiu a surpresa com a homenagem. Ciente de que é um exemplo bem sucedido para crianças da região que sonham seguir carreira no futebol, o camisa 23 agradeceu o reconhecimento inédito em sua terra natal.
- É a primeira vez que sou recebido assim aqui no Brasil, perto da minha comunidade. É uma honra ver essa criançada se espelhando em mim, assim como fiz na minha infância. Isso me motiva ainda mais e também a eles, para conquistarem um futuro melhor. Meu caminho foi totalmente diferente, já que nunca tive oportunidade de treinar em clube no Brasil. Saí da comunidade direto lá para fora e cresci aos poucos, conquistei coisas, e é legal ser exemplo. Quando ouvi o convite da Vila Croácia acabei ficando surpreso pelo nome. É muito difícil no Brasil você ver alguém se espelhar na Croácia. Geralmente, se espelham na Espanha, Holanda... Estou muito feliz e talvez futuramente podemos trabalhar juntos.
Coordenador do projeto Vila Croácia, Diogo da Costa tratou Eduardo da Silva como inspiração para os mais jovens. Empolgado com o encontro, o professor revelou até mesmo o desejo de batizar o campo onde treinam, em Senador Camará, com o nome do atacante. O local, porém, carece de reforma.
- Os próprios meninos se espelhavam no Eduardo e tentei um contato. Todas dificuldades que o Eduardo passou, eles estão passando. E ele venceu. É uma motivação. Ele não sabia que existia a Vila Croácia.
Mesmo
aposentado da seleção, Eduardo da Silva mantém firme a relação com o
país que o adotou. Por redes sociais, segue próximo dos
ex-companheiros croatas e espera uma brecha no calendário para visitas:
- Mantenho o contato com meus amigos, acompanho pela internet e também a seleção. Não tenho como esquecer. Às vezes, bate uma saudade, mas é normal. Quando me aposentar também vou sentir saudade de futebol. Quando estou nas férias, passo lá com meus amigos.
Preterido por Vanderlei Luxemburgo, que tem escalado Gabriel, Marcelo Cirino e Alecsandro no ataque, Eduardo da Silva conta ainda com a concorrência de Paulinho e Everton por oportunidades. No clássico de domingo, viu a dupla entrar em campo no decorrer do jogo, assim como Arthur Maia. Entretanto, o jogador trata a situação com naturalidade e promete manter a paciência:
- O mais difícil é você estar ali querendo ajudar. É mais difícil quando não joga, mas o importante é que o time está bem, tivemos um resultado bom para o segundo jogo. Como falei quando cheguei, são muitos jogos no ano e tudo vai sair na hora certa.
No Flamengo desde agosto do ano passado, Eduardo da Silva tem 37 jogos e 12 gols pelo clube. Domingo, o atacante volta a ser opção para Vanderlei Luxemburgo no clássico com o Vasco, às 16h (de Brasília), no Maracanã, em partida que definirá um dos finalistas do Campeonato Carioca.
Recepcionado com bandeiras do país pelo qual se naturalizou e disputou a última Copa do Mundo, Eduardo da Silva admitiu a surpresa com a homenagem. Ciente de que é um exemplo bem sucedido para crianças da região que sonham seguir carreira no futebol, o camisa 23 agradeceu o reconhecimento inédito em sua terra natal.
- É a primeira vez que sou recebido assim aqui no Brasil, perto da minha comunidade. É uma honra ver essa criançada se espelhando em mim, assim como fiz na minha infância. Isso me motiva ainda mais e também a eles, para conquistarem um futuro melhor. Meu caminho foi totalmente diferente, já que nunca tive oportunidade de treinar em clube no Brasil. Saí da comunidade direto lá para fora e cresci aos poucos, conquistei coisas, e é legal ser exemplo. Quando ouvi o convite da Vila Croácia acabei ficando surpreso pelo nome. É muito difícil no Brasil você ver alguém se espelhar na Croácia. Geralmente, se espelham na Espanha, Holanda... Estou muito feliz e talvez futuramente podemos trabalhar juntos.
Coordenador do projeto Vila Croácia, Diogo da Costa tratou Eduardo da Silva como inspiração para os mais jovens. Empolgado com o encontro, o professor revelou até mesmo o desejo de batizar o campo onde treinam, em Senador Camará, com o nome do atacante. O local, porém, carece de reforma.
- Os próprios meninos se espelhavam no Eduardo e tentei um contato. Todas dificuldades que o Eduardo passou, eles estão passando. E ele venceu. É uma motivação. Ele não sabia que existia a Vila Croácia.
Eduardo da Silva posa para foto com os jovens que defendem o projeto Vila Croácia (Foto: ANDRÉ DURÃO)
- Mantenho o contato com meus amigos, acompanho pela internet e também a seleção. Não tenho como esquecer. Às vezes, bate uma saudade, mas é normal. Quando me aposentar também vou sentir saudade de futebol. Quando estou nas férias, passo lá com meus amigos.
Preterido por Vanderlei Luxemburgo, que tem escalado Gabriel, Marcelo Cirino e Alecsandro no ataque, Eduardo da Silva conta ainda com a concorrência de Paulinho e Everton por oportunidades. No clássico de domingo, viu a dupla entrar em campo no decorrer do jogo, assim como Arthur Maia. Entretanto, o jogador trata a situação com naturalidade e promete manter a paciência:
- O mais difícil é você estar ali querendo ajudar. É mais difícil quando não joga, mas o importante é que o time está bem, tivemos um resultado bom para o segundo jogo. Como falei quando cheguei, são muitos jogos no ano e tudo vai sair na hora certa.
No Flamengo desde agosto do ano passado, Eduardo da Silva tem 37 jogos e 12 gols pelo clube. Domingo, o atacante volta a ser opção para Vanderlei Luxemburgo no clássico com o Vasco, às 16h (de Brasília), no Maracanã, em partida que definirá um dos finalistas do Campeonato Carioca.
Muito assediado, Eduardo da Silva bate bola com garotos do projeto Vila Croácia (Foto: ANDRÉ DURÃO)
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