Na tarde desta quinta-feira (30.04),
Flamengo e Fluminense votaram contra a aprovação do Balanço 2014 da
Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), apresentado no
mesmo dia, na sede da entidade. Confira os questionamentos dos clubes
com relação a oito pontos do documento:
1) Ressalva 2014 (Ativo imobilizado; Valores Históricos); Depreciação não apropriada: ausência de estudo de "impairment" (deterioração) do imobilizado;
Diante desta ressalva, a única certeza que têm os clubes é de que o valor do ativo imobilizado da FERJ, comprado com dinheiro dos clubes de futebol do Rio de Janeiro, está demonstrado por um valor irreal nas demonstrações financeiras. Por que não são contabilizadas corretamente as depreciações, uma vez que esta ressalva vem passando de ano para ano?
2) Contrato de Mútuo Clubes (empréstimos) no valor aproximado de R$ 16,3 milhões;
Quanto a FERJ emprestou para cada clube? Quais são os prazos envolvidos nestes empréstimos? Qual a possibilidade do não-recebimento? É necessário constituir provisão? A FERJ está privilegiando algum clube em detrimento de outro? Por que emprestar para alguns e não para todos?
3) Depósitos Judiciais no valor aproximado de R$ 6,6 milhões não provisionados;
Estes depósitos judiciais se referem a que ação? Será que a Provisão para Contingências foi corretamente calculada, baseada em um relatório jurídico com probabilidades de perda?
4) Contrato de Mútuos Clubes (empréstimo) no valor aproximado de R$ 5,2 milhões;
Da mesma forma que no Circulante, quais são os valores envolvidos, prazos e devedores? Quais foram os critérios utilizados para a aprovação desses contratos? Por que os demais clubes não foram comunicados?
5) Adiantamentos diversos no valor aproximado de R$ 5,7 milhões;
Quem foram os beneficiados com estes adiantamentos? Quando irão devolver estes recursos? São bons pagadores? Não seria necessária uma provisão para créditos de liquidação duvidosa?
6) Redução do valor de Títulos da Dívida com o INSS a compensar (versus despesas gerais) – Consta que não existe valor e que estava no balanço erroneamente;
Onde se encontra a extinção ou arquivamento do processo por parte do órgão público competente? Como pode-se ter certeza da regularidade fiscal da FERJ?
7) Ausência de explicação para passivo com o INSS no valor aproximado de R$ 2,1 milhões; o INSS é retido da receita dos clubes e deveria ser repassado pela FERJ para os entes públicos.
Como pode-se ter certeza de que esses recursos estão sendo repassados? Qual a possibilidade de os clubes serem responsabilizados solidariamente, caso o repasse não esteja sendo feito?
8) Inexistência de quaisquer aberturas de receitas e despesas;
Como pode-se saber qual o destino dado às receitas cobradas por intermédio da taxa de 10%, se não há qualquer transparência nas demonstrações financeiras? As notas explicativas que, como o próprio nome sugere, deveriam elucidar os questionamentos, não passam de peça decorativa. Será que o real intuito não é justamente não informar onde estão sendo gastos os recursos oriundos dos clubes?
1) Ressalva 2014 (Ativo imobilizado; Valores Históricos); Depreciação não apropriada: ausência de estudo de "impairment" (deterioração) do imobilizado;
Diante desta ressalva, a única certeza que têm os clubes é de que o valor do ativo imobilizado da FERJ, comprado com dinheiro dos clubes de futebol do Rio de Janeiro, está demonstrado por um valor irreal nas demonstrações financeiras. Por que não são contabilizadas corretamente as depreciações, uma vez que esta ressalva vem passando de ano para ano?
2) Contrato de Mútuo Clubes (empréstimos) no valor aproximado de R$ 16,3 milhões;
Quanto a FERJ emprestou para cada clube? Quais são os prazos envolvidos nestes empréstimos? Qual a possibilidade do não-recebimento? É necessário constituir provisão? A FERJ está privilegiando algum clube em detrimento de outro? Por que emprestar para alguns e não para todos?
3) Depósitos Judiciais no valor aproximado de R$ 6,6 milhões não provisionados;
Estes depósitos judiciais se referem a que ação? Será que a Provisão para Contingências foi corretamente calculada, baseada em um relatório jurídico com probabilidades de perda?
4) Contrato de Mútuos Clubes (empréstimo) no valor aproximado de R$ 5,2 milhões;
Da mesma forma que no Circulante, quais são os valores envolvidos, prazos e devedores? Quais foram os critérios utilizados para a aprovação desses contratos? Por que os demais clubes não foram comunicados?
5) Adiantamentos diversos no valor aproximado de R$ 5,7 milhões;
Quem foram os beneficiados com estes adiantamentos? Quando irão devolver estes recursos? São bons pagadores? Não seria necessária uma provisão para créditos de liquidação duvidosa?
6) Redução do valor de Títulos da Dívida com o INSS a compensar (versus despesas gerais) – Consta que não existe valor e que estava no balanço erroneamente;
Onde se encontra a extinção ou arquivamento do processo por parte do órgão público competente? Como pode-se ter certeza da regularidade fiscal da FERJ?
7) Ausência de explicação para passivo com o INSS no valor aproximado de R$ 2,1 milhões; o INSS é retido da receita dos clubes e deveria ser repassado pela FERJ para os entes públicos.
Como pode-se ter certeza de que esses recursos estão sendo repassados? Qual a possibilidade de os clubes serem responsabilizados solidariamente, caso o repasse não esteja sendo feito?
8) Inexistência de quaisquer aberturas de receitas e despesas;
Como pode-se saber qual o destino dado às receitas cobradas por intermédio da taxa de 10%, se não há qualquer transparência nas demonstrações financeiras? As notas explicativas que, como o próprio nome sugere, deveriam elucidar os questionamentos, não passam de peça decorativa. Será que o real intuito não é justamente não informar onde estão sendo gastos os recursos oriundos dos clubes?
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