Fundamental. É assim, de forma objetiva, que Vanderlei Luxemburgo define a importância de Márcio Araújo
para o Flamengo. Invisível dentro de campo em muitos momentos, o
volante está longe de ser o preferido do torcedor, raramente será o
grande nome de uma partida - apesar de ter sido herói do título carioca
do ano passado -, mas pergunte sobre ele ao treinador e tenha uma
certeza: só ouvirá elogios. Reserva no início do ano, convenceu Luxa
rapidamente que merecia estar entre os 11, e por um motivo principal: a
versatilidade.
É difícil até mesmo definir a posição de Márcio Araújo no time. Escalado aberto pela direita na campanha para fugir da confusão no ano passado, se tornou peça mutante no esquema de Luxa. Inicialmente, barrou Cáceres na função de primeiro volante, mas passeia por todo meio-campo se necessário. E é exatamente isso que encanta o treinador:
- É um jogador que se encaixou muito bem no ano passado, em uma função diferente. Tivemos uma consistência. Pedimos a renovação pela versatilidade dele, que cresceu, limpando a frente, clareando as jogadas. Às vezes, eu trago até um prejuízo para ele, porque ele fica de costas, mas compensa por outra situação. É um jogador fundamental para nós. Acho que a carreira dele poderia ter sido melhor se fosse definida pela posição de trás. Não pode achar que o Márcio Araújo é um jogador de criação de uma equipe. A técnica dele não é de um jogador extremamente talentoso, mas acho que ele é um jogador extremamente útil para nós.
É difícil até mesmo definir a posição de Márcio Araújo no time. Escalado aberto pela direita na campanha para fugir da confusão no ano passado, se tornou peça mutante no esquema de Luxa. Inicialmente, barrou Cáceres na função de primeiro volante, mas passeia por todo meio-campo se necessário. E é exatamente isso que encanta o treinador:
- É um jogador que se encaixou muito bem no ano passado, em uma função diferente. Tivemos uma consistência. Pedimos a renovação pela versatilidade dele, que cresceu, limpando a frente, clareando as jogadas. Às vezes, eu trago até um prejuízo para ele, porque ele fica de costas, mas compensa por outra situação. É um jogador fundamental para nós. Acho que a carreira dele poderia ter sido melhor se fosse definida pela posição de trás. Não pode achar que o Márcio Araújo é um jogador de criação de uma equipe. A técnica dele não é de um jogador extremamente talentoso, mas acho que ele é um jogador extremamente útil para nós.
Humilde,
Márcio Araújo se despe de qualquer tipo de vaidade e admite que a
dedicação é uma maneira de compensar uma possível deficiência técnica em
relação a alguns companheiros de time. Se o importante é estar em
campo, o volante não se importa de se adaptar a novas funções até mesmo
para que os jogadores que decidem tenham liberdade para jogar.
- Isso é normal. Existem jogadores mais qualificados em umas posições e tirá-los dali vai ser prejudicial. Há outros que podem atuar e manter a regularidade em outras posições. No Atlético-MG, eu já tinha feito uns jogos de lateral e isso começou a abrir a minha mente. Às vezes, temos que abrir mão de onde gostamos de jogar para ajudar o grupo. Fazer um gol e dar um passe é muito mais valorizado. Quando tenho oportunidade, tento isso, mas marcar, destruir, fazer com que a equipe tenha maior posse de bola também é gratificante - diz.
Um dos responsáveis por colocar essa mentalidade em Márcio Araújo foi Luiz Felipe Scolari nos tempos de Palmeiras. Pau para toda obra no time de Luxa, o jogador admite que via com desconfiança as constantes mudanças de posição no início da carreira:
- Quando mais jovem, tinha mais essa preocupação. Não tinha o amadurecimento que tenho hoje com a experiência que conquistei. Tudo é questão de tempo. Não vamos perder a posição por conta disso. É algo que valoriza, abre um leque maior para os treinadores.
- Isso é normal. Existem jogadores mais qualificados em umas posições e tirá-los dali vai ser prejudicial. Há outros que podem atuar e manter a regularidade em outras posições. No Atlético-MG, eu já tinha feito uns jogos de lateral e isso começou a abrir a minha mente. Às vezes, temos que abrir mão de onde gostamos de jogar para ajudar o grupo. Fazer um gol e dar um passe é muito mais valorizado. Quando tenho oportunidade, tento isso, mas marcar, destruir, fazer com que a equipe tenha maior posse de bola também é gratificante - diz.
Um dos responsáveis por colocar essa mentalidade em Márcio Araújo foi Luiz Felipe Scolari nos tempos de Palmeiras. Pau para toda obra no time de Luxa, o jogador admite que via com desconfiança as constantes mudanças de posição no início da carreira:
- Quando mais jovem, tinha mais essa preocupação. Não tinha o amadurecimento que tenho hoje com a experiência que conquistei. Tudo é questão de tempo. Não vamos perder a posição por conta disso. É algo que valoriza, abre um leque maior para os treinadores.
Márcio Araújo encaixou no Flamengo de Vanderlei Luxemburgo (Foto: Alexandre Lago/GloboEsporte.com)
A versatilidade de Márcio Araújo pode ser percebida dentro de uma mesma partida. Escalado juntamente com Jonas e Canteros no meio-campo rubro-negro, não são poucas as vezes que o volante troca de posição com os companheiros e surge até como elemento surpresa no ataque.
- O professor tem cobrado isso para termos um meio-campo com maior mobilidade. Não dá só para marcar. Quando chegamos de trás, podemos surpreender os adversários. Temos liberdade entre os três para rodar, mas sem perder o poder de marcação - conta.
Neste domingo, Márcio Araújo tem lugar garantido no Flamengo que encara o Vasco, às 18h30m(de Brasília), no Maracanã, pela 11ª rodada do Carioca. Na mente, o versátil volante terá o dia em que exerceu uma função incomum: a de herói, com o gol decisivo do campeonato do ano passado, contra o mesmo rival e no mesmo local.
Neste domingo,
o GloboEsporte.com transmite ao vivo, direto do Maracanã,
a preliminar entre Flamengo e Vasco. A transmissão começa às 15h45 e a
bola rola às 16h15 (de Brasília). Não perca a chance de ver as joias dos
rivais cariocas.
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