Nem
Paulinho acreditava que poderia ser o nome do jogo contra o Volta
Redonda na noite de quarta-feira. Disputando sua primeira partida
oficial após seis meses fora devido a uma grave lesão no joelho direito -
ele já havia entrado no segundo tempo do amistoso com o Nacional-URU,
na semana passada -, o atacante substituiu Lucas Mugni no intervalo e
teve ótima participação: marcou o bonito gol que iniciou a virada de 2 a
1, mostrou muita velocidade e movimentação e achou espaço para
finalizar outras vezes. Resumindo: fez o que quis da defesa adversária.
Os dois gols perdidos foram detalhe perto da vitória pessoal do camisa
26.
- Melhor impossível. Tenho que agradecer ao grupo inteiro,
ao Flamengo, ao Vanderlei, pela confiança que tiveram em mim. Então,
nada mais justo que eu responder dentro de campo, correndo pelos meus
companheiros e tentando ajudar da melhor maneira possível. Deus me
abençoou nessa noite maravilhosa, voltando a disputar um jogo oficial.
Nada melhor que um gol.
Paulinho admitiu que estava bastante ansioso para jogar e
afirmou que as conversas com Vanderlei Luxemburgo o deixaram com a
cabeça boa para retornar. Ele acredita ter conseguido transmitir essa tranquilidade em
campo e que viveu uma daquelas noites para jamais esquecer. A falta de
ritmo, por outro lado, incomodou o jogador, que precisou de raça para
aguentar todo o segundo tempo.
- Não esperava isso. Esperava
entrar no fim para sentir um pouco o jogo, voltar a sentir o calor da
torcida e pegar um pouco de ritmo também. Esses 45 minutos foram na
raça. Não vou negar que falta mais um
pouquinho de ritmo de jogo para mim. Não é por causa do gol e da
empolgação que vou falar que aguento os 90 minutos. Nesses 45 deu para
sentir bastante esse ritmo e aos poucos vou pegando o que preciso.
Os
seis meses em que ficou fora serviram como amadurecimento para
Paulinho, que revelou uma conversa que teve com o capitão da equipe
rubro-negra, o zagueiro Wallace.
- Eu até estava falando com o Wallace. Ele me chamou num treino e disse
que eu era bem apavorado com a bola antes da cirurgia e que agora fiquei mais
técnico com a bola. Concordo. Estou pensando mais. Acho que essa lesão
me amadureceu bastante.
Paulinho comemora seu gol com Marcelo Cirino, Luiz Antonio e o goleiro Daniel (Foto: Cezar Loureiro / O Globo)
Paulinho
relembrou o período complicado pelo qual passou e voltou a agradecer o
apoio que recebeu das pessoas próximas. O desafio foi superado com
louvor.
- Foi difícil. Depois do acontecido na Copa do Brasil (contra o Coritiba) eu senti que tinha machucado feio o joelho. Até tinha comentado em casa que meu maior medo era machucar o joelho. Serviu de lição para mim. Foi difícil, não desejo para ninguém. Fiquei muito triste e desanimado, mas tive a ajuda dos meus companheiros e da família. Você coloca na cabeça que Deus bota um desafio no seu caminho sabendo que você consegue superar isso. Com a ajuda de todos eu superei e pude ter uma grande noite - finalizou.
- Foi difícil. Depois do acontecido na Copa do Brasil (contra o Coritiba) eu senti que tinha machucado feio o joelho. Até tinha comentado em casa que meu maior medo era machucar o joelho. Serviu de lição para mim. Foi difícil, não desejo para ninguém. Fiquei muito triste e desanimado, mas tive a ajuda dos meus companheiros e da família. Você coloca na cabeça que Deus bota um desafio no seu caminho sabendo que você consegue superar isso. Com a ajuda de todos eu superei e pude ter uma grande noite - finalizou.
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