O juiz Marcelo de Oliveira da Silva converteu em prisão preventiva a
prisão em flagrante de 97 torcedores, presos antes do clássico entre
Fluminense e vasco, no último domingo (22), pelo Campeonato Carioca. Os
torcedores vão responder pelos crimes de formação de quadrilha e
violência no esporte. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (26)
no site do Tribunal de Justiça do Rio.
Mais da metade dos torcedores presos(vasco) já tinha passagem pela polícia por
roubos, ameaças e descumprimento ao Estatuto do Torcedor. Dos cerca de
120 envolvidos em confusão no entorno do Estádio do Engenhão, 97 foram
presos e 19 menores apreendidos.
Com eles a polícia apreendeu barras de ferro, soco inglês, pedras,
pedaços de madeira e rojões. Eles foram encaminhados na segunda (23)
para o presídio de Bangu 10 e os menores, para a Delegacia de Proteção à
Criança e ao Adolescente. Segundo a PM, eles se envolveram em duas
brigas: uma entre torcedores do Fluminense e do vasco e a segunda entre
torcedores do vasco, que brigam pelo comando da força jovem do time.
PM usou bombas de efeito moral para conter confusão
Em uma primeira briga, 87 torcedores dos dois times foram levados para o Juizado Especial Criminal (Jecrim), dentro do estádio, após briga perto de uma estação de trem. Um grupo de torcedores teria lançado rojões na direção da torcida rival. PMs usaram bombas de efeito moral para conter a confusão.
Mais tarde, dois grupos rivais de uma mesma torcidas organizadas do vasco tentaram entrar em confronto. Segundo o tenente-coronel João
Fiorentini Guimarães, do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios
(Gepe), a PM impediu a briga e um dos grupos atacou os policiais, que
prenderam mais torcedores.
"Ninguém está preocupado com o clube. Eles se dizem vascaínos. Eles não
se preocupam com o que vai acontecer com o clube. Só querem o dinheiro e
o poder de presidir a torcida, apenas isso", disse o tenente-coronel.
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