Com a saída de Léo Moura para o Fort Lauderdale Strikers, dos EUA, Wallace
vai assumir a braçadeira de capitão no Flamengo. O zagueiro já vinha
ocupando esse posto na ausência do camisa 2, que se machucou no início
do Campeonato Carioca. Antes do amistoso de despedida na quarta-feira,
contra o Nacional-URU, Léo ainda enfrenta o Botafogo neste domingo em
seu último jogo de competição pelo clube.
A identificação de
Wallace com o Flamengo tem sido grande desde sua chegada. Querido pela
torcida, o defensor já pretende até encerrar a carreira com a camisa
rubro-negra. Ele será o capitão da equipe a partir da próxima semana.
- Não estipulo número de jogos. Quando vim para o Flamengo, minha ideia
era encerrar a carreira aqui, e continuo com essa ideia. Não tenho
intenção de sair do Flamengo, a não ser que aconteça algo
extraordinário. Mas não é discurso vazio, falo de coração. Gosto da
cidade, sou flamenguista de infância, encontrei pessoas que me abraçaram
aqui. Estou com 27 anos, e hoje minha cabeça está voltada para encerrar
a carreira aos 33 ou 34 anos aqui no Flamengo - declarou.
A
braçadeira de capitão, no entanto, não é objeto de desejo para Wallace. O
que importa mesmo, na cabeça dele, é a postura que tem em relação aos
companheiros dentro e fora de campo.
- Não me coloco como
capitão do Flamengo. Sei da minha liderança aqui, e isso não precisa de
braçadeira para ser demonstrado. A braçadeira é muito mais para
simbolizar. Já foi o tempo, em 1912, em que o capitão escalava o time.
E Wallace conta que não chegou a conversar com Léo Moura sobre a passada de bastão.
-
Não conversamos, até porque não tem muito o que conversar. Ou você tem
perfil, ou não tem. Se eu for o capitão, vou me sentir honrado. A
liderança acontece de forma natural.
Com Wallace em campo, o Flamengo enfrenta o Botafogo neste domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã. Estará
em jogo a liderança do Campeonato Carioca, uma vez que o Glorioso é o líder, com
16 pontos, e o Rubro-Negro está em segundo, com 14.
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