Canteros está no Flamengo há mais de seis meses. Em campo, não
precisou de muito tempo para mostrar seu valor. Desde a estreia, no
mesmo dia de Vanderlei Luxemburgo, na vitória por 1 a 0 sobre o
Botafogo, deixou claro seu potencial e garantiu lugar cativo na equipe.
Fora dele, porém, um problema custa a ser solucionado: o idioma. De riso
fácil fora de campo, o argentino está adaptado ao elenco. O problema
está na hora de diálogos mais longos ou até mesmo receber as orientações
coletivas do treinador.
No Flamengo há seis meses, Canteros ainda sofre com o idioma na rotina no Fla (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Unha e carne com Lucas Mugni e Victor Cáceres, Canteros ainda tem o espanhol como o idioma que mais fala e ouve diariamente. A convivência com o compatriota e o paraguaio breca a evolução no português, e Luxa precisa relembrar o tempo em que comandou o Real Madrid para se comunicar com o camisa 20:
- Quando Vanderlei fala rápido, não entendo nada, mas ele também fala espanhol. Aí, entendo - revela entre gargalhadas o argentino.
Até mesmo em momentos de maior descontração em Atibaia, como em partidas de sinuca e, principalmente, futevôlei, Canteros não abre mão dos gringos como seus parceiros. Rivais na areia, Alecsandro e Léo Moura tentam facilitar a compreensão do português e deram uma dica para Tito:
- Eles falam que tenho que separar dos gringos para falar melhor o português, mas estamos sempre juntos para dividir chimarrão, tererê (bebida típica da região sul do continente), tudo isso. Sempre pergunto palavras que não entendo e eles são meus tradutores.
No momentos de relaxamento, Canteros tem companhia de outros gringos do elenco (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
A proximidade de Mugni e Cáceres, por sua vez, não impede que Canteros se sinta à vontade também ao lados dos brasileiros. Prestes a iniciar sua primeira temporada completa no país, o volante lembra das dificuldades que teve no período em que jogou Villareal, da Espanha, para se dizer mais feliz no Brasil.
-
Quando cheguei, estava preparado, sabia para onde estava vindo, e
superei tudo. Na Espanha, foi mais complicado. Quando fui ao Villareal
(2012/13), tive uma lesão e foi bem difícil. A adaptação me custou menos
no Brasil. Trabalho para seguir ajudando o Flamengo a ir para cima com
minha capacidade. É um time grande e tem que brigar lá em cima, tratar
de brigar por tudo.
O que Tito ainda não consegue tratar com naturalidade é o calor que assola o país no verão. Em Atibaia, os termômetros diariamente ultrapassam a casa dos 30°, e o gringo sofre:
- Está muito quente.
O Flamengo permanece em Atibaia até o próximo dia 17, quando segue para Brasília. Na capital federal, pela frente o Shakhtar Donetsk, em amistoso, antes de embarcar para disputar um torneio com Vasco e São Paulo em Manaus. O retorno para o Rio de Janeiro acontece no dia 26, com a estreia no Estadual marcada para o dia 1 de fevereiro contra o Macaé, fora de casa.
O que Tito ainda não consegue tratar com naturalidade é o calor que assola o país no verão. Em Atibaia, os termômetros diariamente ultrapassam a casa dos 30°, e o gringo sofre:
- Está muito quente.
O Flamengo permanece em Atibaia até o próximo dia 17, quando segue para Brasília. Na capital federal, pela frente o Shakhtar Donetsk, em amistoso, antes de embarcar para disputar um torneio com Vasco e São Paulo em Manaus. O retorno para o Rio de Janeiro acontece no dia 26, com a estreia no Estadual marcada para o dia 1 de fevereiro contra o Macaé, fora de casa.
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