O impasse entre Felipe
e o Flamengo parece não ter fim. Nesta quinta-feira, o goleiro se
reapresenta no Ninho do Urubu, às 10h (de Brasília), com apenas uma
certeza: não jogará mais pelo clube. O fim do casamento, no entanto,
ainda reserva uma questão principal, a respeito de como o Rubro-Negro
pagará o que deve ao goleiro de atrasados e o que tem a receber até o
fim do contrato. As negociações para tal esfriaram recentemente, e o
antigo camisa 1 não esconde mais de ninguém a insatisfação. O diretor
executivo, Rodrigo Caetano, por sua vez, deixou Atibaia e está no Rio de
Janeiro para tentar avançar na situação.
A posição de Felipe é simples: diante da postura de momento do Fla, não abre mão de nem um centavo do que deveria já ter recebido e não recebeu. O montante inclui dez meses de direito de imagem e multas, cerca de R$ 1,4 milhão, além de luvas e parte do que cabe ao goleiro da transferência do Braga para o Rubro-Negro, fechada em dezembro de 2011. No total, a estimativa do jogador é que o valor ultrapasse a casa dos R$ 4 milhões. Uma vez resolvido este problema, será dado início a uma nova rodada de negociações para equacionar os 13 meses de salários, 12 de direitos de imagem e férias a que tem direito até o fim do contrato, em dezembro de 2015. Quanto a isso, é possível que o goleiro seja mais maleável.
Sem jogar desde 20 de julho de 2014, na derrota por 4 a 0 para o Inter, no Beira-Rio, pela 11ª rodada do Brasileirão, Felipe tem vivido uma queda de braço velada com o clube. O Flamengo pouco se manifestou em busca de um acordo e o deixou na geladeira, sem nem mesmo treinar juntamente com os companheiros. O goleiro, por outro lado, mantém a paciência e sequer cogita pedir para sair. A guerra fria já dura quase seis meses.
Na última segunda, enquanto os jogadores que participam da pré-temporada, em Atibaia, se apresentavam, o goleiro divulgou uma nota através de sua assessoria e foi claro ao criticar a postura passiva da diretoria diante do imbróglio.
- Queria que eles também se posicionassem sobre o que me devem. Sei que não é fácil de se resolver, mas não vou abrir mão do que é meu por direito (...) Como eles decidiram a parte esportiva, estou no aguardo também da solução da parte financeira. Estou indo para o décimo mês sem receber os direitos de imagem e tenho mais 13 meses de contrato e férias.
De acordo com o que Felipe revelou em entrevista ao GloboEsporte.com, em 9 de dezembro do ano passado, o Flamengo o procurou apenas duas vezes para um acordo, e com ofertas que não agradaram em nada.
- A gota d’água da tristeza foi ver os e-mails das propostas. Eu pedir demissão? No início, você acha até engraçado. Você morre e não vê tudo, né?! Quando acha que já viu tudo, vem uma nova. O clube me passou duas propostas de rescisão. A outra era: se eu for para outro time, o débito que o clube tem comigo cai 50%. São propostas que não tem condição de aceitar. Não precisaria passar por isso.
Na mesma data, Rodrigo Caetano substituiu Felipe Ximenes no cargo de diretor executivo do Flamengo e passou a fazer parte das tratativas com Bruno Paiva, empresário de Felipe. O dirigente comentou o caso publicamente somente uma vez, na última segunda-feira, no Ninho do Urubu, e foi objetivo em sua posição:
- O que não quero para mim, não quero para os outros. Boa parte aqui (dos jornalistas presentes) sabe como trabalho. Se tiver que resolver, vai ser no vestiário, com a comissão. Ele foi comunicado que se reapresenta na quinta. Está sendo costurado um acordo para ficar bom para ele e para o Flamengo.
A expectativa é de que o assunto entre em pauta nesta quinta-feira, no Ninho do Urubu, mas até a noite de quarta-feira ainda faltava linha e agulha para que a rescisão de Felipe fosse costurada. O GloboEsporte.com tentou contato com esferas superiores do Flamengo, inclusive nos departamento jurídico e financeiro, e não conseguiu contato.
A posição de Felipe é simples: diante da postura de momento do Fla, não abre mão de nem um centavo do que deveria já ter recebido e não recebeu. O montante inclui dez meses de direito de imagem e multas, cerca de R$ 1,4 milhão, além de luvas e parte do que cabe ao goleiro da transferência do Braga para o Rubro-Negro, fechada em dezembro de 2011. No total, a estimativa do jogador é que o valor ultrapasse a casa dos R$ 4 milhões. Uma vez resolvido este problema, será dado início a uma nova rodada de negociações para equacionar os 13 meses de salários, 12 de direitos de imagem e férias a que tem direito até o fim do contrato, em dezembro de 2015. Quanto a isso, é possível que o goleiro seja mais maleável.
Sem jogar desde 20 de julho de 2014, na derrota por 4 a 0 para o Inter, no Beira-Rio, pela 11ª rodada do Brasileirão, Felipe tem vivido uma queda de braço velada com o clube. O Flamengo pouco se manifestou em busca de um acordo e o deixou na geladeira, sem nem mesmo treinar juntamente com os companheiros. O goleiro, por outro lado, mantém a paciência e sequer cogita pedir para sair. A guerra fria já dura quase seis meses.
Na última segunda, enquanto os jogadores que participam da pré-temporada, em Atibaia, se apresentavam, o goleiro divulgou uma nota através de sua assessoria e foi claro ao criticar a postura passiva da diretoria diante do imbróglio.
- Queria que eles também se posicionassem sobre o que me devem. Sei que não é fácil de se resolver, mas não vou abrir mão do que é meu por direito (...) Como eles decidiram a parte esportiva, estou no aguardo também da solução da parte financeira. Estou indo para o décimo mês sem receber os direitos de imagem e tenho mais 13 meses de contrato e férias.
De acordo com o que Felipe revelou em entrevista ao GloboEsporte.com, em 9 de dezembro do ano passado, o Flamengo o procurou apenas duas vezes para um acordo, e com ofertas que não agradaram em nada.
- A gota d’água da tristeza foi ver os e-mails das propostas. Eu pedir demissão? No início, você acha até engraçado. Você morre e não vê tudo, né?! Quando acha que já viu tudo, vem uma nova. O clube me passou duas propostas de rescisão. A outra era: se eu for para outro time, o débito que o clube tem comigo cai 50%. São propostas que não tem condição de aceitar. Não precisaria passar por isso.
Na mesma data, Rodrigo Caetano substituiu Felipe Ximenes no cargo de diretor executivo do Flamengo e passou a fazer parte das tratativas com Bruno Paiva, empresário de Felipe. O dirigente comentou o caso publicamente somente uma vez, na última segunda-feira, no Ninho do Urubu, e foi objetivo em sua posição:
- O que não quero para mim, não quero para os outros. Boa parte aqui (dos jornalistas presentes) sabe como trabalho. Se tiver que resolver, vai ser no vestiário, com a comissão. Ele foi comunicado que se reapresenta na quinta. Está sendo costurado um acordo para ficar bom para ele e para o Flamengo.
A expectativa é de que o assunto entre em pauta nesta quinta-feira, no Ninho do Urubu, mas até a noite de quarta-feira ainda faltava linha e agulha para que a rescisão de Felipe fosse costurada. O GloboEsporte.com tentou contato com esferas superiores do Flamengo, inclusive nos departamento jurídico e financeiro, e não conseguiu contato.
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