O vasco seria o maior beneficiado se tivesse ganho os pontos do
Atlético-PR, iria para 47 pontos. Lembrem-se que essa sujeira está entre
portugueses(vasco e Portuguesa)
Citado pelo promotor Roberto Senise como um dos cinco
membros da diretoria da Portuguesa investigados pelo erro que colocou o
atacante Héverton em campo, mesmo suspenso, na última rodada do Brasileiro do ano passado, o
ex-vice-presidente de futebol do clube, Roberto dos Santos, se defendeu das
acusações e afirmou que seu departamento nunca foi informado que o jogador
havia sido punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Ele, no entanto, admite que houve uma falha que
comprometeu a manutenção do time na elite.
A irregularidade fez a Lusa perder pontos no Tribunal,
resultando no rebaixamento da equipe para a Série B. Segundo o Ministério
Público, que investiga as responsabilidades no caso, além de Santos, o
ex-presidente Manuel da Lupa, o advogado Valdir Rocha e outros dois
funcionários do departamento de futebol não identificados foram omissos ao não comunicar a
comissão técnica que o atleta não poderia ser utilizado contra o Grêmio, na
rodada final daquele torneio - uma “omissão coletiva”, segundo Senise, com
indícios de ter sido premeditada.
- Minha função não era se envolver com julgamentos. Houve uma falha, que não foi minha. Se tivessem comunicado o departamento de futebol, o Héverton não teria jogado - disse o ex-dirigente ao GloboEsporte.com.
- Minha função não era se envolver com julgamentos. Houve uma falha, que não foi minha. Se tivessem comunicado o departamento de futebol, o Héverton não teria jogado - disse o ex-dirigente ao GloboEsporte.com.
Roberto Senise, promotor do MP-SP, comenta investigação do caso Héverton (Foto: Reprodução)
Ele cita o caso do atacante Gilberto, que também foi punido pelo Tribunal no mesmo dia que Héverton, mas sua suspensão foi informada ao técnico Guto Ferreira, que dirigia o time então.
- Quem falhou? Não sei, seria leviano afirmar. Mas provavelmente
o (departamento) jurídico - afirmou.
Segundo as investigações do MP de São Paulo, Da Lupa,
Santos, Rocha e os outros dois colaboradores teriam, propositadamente, omitido a informação de que Héverton estava suspenso –
uma pasta com relatórios do tipo era entregue semanalmente à comissão técnica
para isso.
- A pasta realmente foi feita sem a informação do Héverton.
Mas porque não recebemos (a comunicação) da punição. Estou tranquilo, minha vida
e contas estão abertas para quem quiser olhar.
O antigo cartola pediu provas a Senise, que afirmou que uma
das linhas de investigação apura se os nomes sob a mira do Ministério Público
teriam recebido dinheiro para causar o erro propositadamente.
- Quem falou isso tem de provar. Se tiver as provas,
precisa mostrá-las.
Santos foi braço direito de Manuel da Lupa no tempo em que o ex-mandatário comandou a Portuguesa - primeiro como vice de marketing, depois de futebol. O dirigente foi indicado para compor a chapa única, encabeçada por Ilídio Lico, que venceu as eleições no ano passado. Ele deixou o cargo recentemente - o Conselho Deliberativo define nesta quarta-feira seu substituto.
Santos foi braço direito de Manuel da Lupa no tempo em que o ex-mandatário comandou a Portuguesa - primeiro como vice de marketing, depois de futebol. O dirigente foi indicado para compor a chapa única, encabeçada por Ilídio Lico, que venceu as eleições no ano passado. Ele deixou o cargo recentemente - o Conselho Deliberativo define nesta quarta-feira seu substituto.
- Achei que deveria sair, estava desgastado, a Portuguesa
estava sem recursos. Não havia entrosamento com outros membros da diretoria.
Além da investigação do MP, Santos está na mira do Comitê de
Ética do Conselho da Lusa num processo que apura possíveis erros
administrativos no mesmo caso.
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